Muito mais do que uma simples modificação estética ou funcional, as motos tunadas materializam a personalidade dos seus pilotos no momento em que são customizadas com novas peças e novos acessórios.
No processo de tuning de uma moto, as características originais são alteradas, por isso é importante estar atento às regras estabelecidas pelo Contran, sobre o que pode ou não ser modificado, e pelo Detran, que fiscaliza, registra e valida as alterações.
É importante saber que mesmo modificadas, as motos precisam de cobertura e proteção para o dia a dia, e que existem empresas que aceitam perfis que as seguradoras tradicionais recusam, como acontece com os veículos modificados.
Para entender melhor sobre o assunto, continue a leitura.
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O que é uma moto tunada?
Uma moto customizada, ou tunada, é aquela que recebeu modificações de fábrica, sejam elas visuais, funcionais ou de performance, no motor, escapamento, iluminação, pintura, guidão ou até mesmo na estrutura.
O limite das alterações permitidas depende das especificações originais da motocicleta e, mesmo dentro das regras, podem fazer com que a moto perca a sua garantia, caso ainda tenha.
Por isso, é preciso se atentar aos limites legais estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
É permitido customizar moto?
A customização de moto é permitida no Brasil, desde que siga as normas do Contran.
Pequenas alterações estéticas, como adesivos, manoplas, capa de banco ou pintura simples, que não alterem as características do veículo, são liberadas e não precisam de autorização. Já mudanças que afetam estrutura, potência, iluminação ou escapamento exigem autorização do Detran e posterior vistoria.
Quando o motociclista faz alterações que fogem das regras, a moto pode ser retida até regularização, além de gerar multa. Por isso, quem quer personalizar precisa entender quais são as modificações permitidas para circular sem dor de cabeça.
Regras para motos tunadas
Para personalizar a sua moto, mas sem infringir a legislação, é preciso conhecer o artigo 98 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que estabelece que qualquer alteração nas características do veículo deve estar de acordo com as diretrizes do Contran e fiscalizadas pelo Detran.
Confira quais são as modificações permitidas:
- Alterações estéticas leves, como adesivos, envelopamento parcial, manoplas, punhos, capas e pequenos detalhes visuais;
- Pintura completa, desde que comunicada ao Detran para atualizar o documento;
- Troca de retrovisores, desde que mantenham área mínima de visibilidade exigida pelo Contran;
- Troca de setas e lanternas, permitidas somente se forem na cor correta e certificadas;
- Escapamentos esportivos homologados, desde que respeitem limites de ruído definidos pelo Contran;
- Mudança de guidão, desde que não comprometa direção, largura ou segurança;
- Acessórios extras, como sliders, protetores, suportes, desde que não ofereçam risco a terceiros.
Já as modificações proibidas são:
- Alterações estruturais, como modificar o chassi;
- Alterar a potência do motor, como mexer no cilindro e instalar turbo;
- Remover ou substituir escapamento por modelos sem abafador;
- Iluminação irregular, como luzes azuis, vermelhas, roxas e LED sem certificação;
- Alterar a altura do assento ou suspensão;
- Circular sem retrovisores ou com modelos que não atendem à área mínima de visão;
- Modificar posição ou tamanho da placa;
- Setas em LED sem homologação, setas muito pequenas ou com cores fora do padrão.
Após tanto investimento de tempo e dinheiro na sua motocicleta, é indispensável garantir a sua proteção. E a boa notícia é que, ao contrário das seguradoras tradicionais, a Suhai aceita motos customizadas, e oferece diferentes tipos de proteção, com planos até 60% mais acessíveis do que o mercado.
Principais itens que os motociclistas alteram na personalização
Geralmente, quem escolhe tunar uma moto está em busca de mais potência, segurança, beleza ou mesmo um toque mais esportivo. Mas atenção, é preciso cuidado com as mudanças radicais, já que, quando mal realizadas, podem comprometer o bom funcionamento do veículo, ou até mesmo danificá-lo.
Alguns dos itens mais buscados pelos motociclistas na hora de personalizar são:
- Escapamento esportivo: pode alterar a resposta do motor. A modificação vale se estiver dentro do limite de ruído do Contran;
- Rodas: rodas fora do padrão original podem mudar estabilidade. Autoriza-se a mudança por modelos equivalentes, mantendo medidas compatíveis;
- Pneus modificados/largos: podem afetar o torque, a velocidade final e principalmente a dirigibilidade em curvas. Devem respeitar as medidas permitidas pelo fabricante;
- Faróis LED: melhora iluminação, mas modelos irregulares causam ofuscamento. Só são permitidos LEDs homologados;
- Pintura alternativa: é uma customização estética. Envelopamento parcial é livre, mas é preciso comunicar ao Detran e registrar caso faça a pintura completa ou uma mudança de cor;
- Banco: alterar formato pode mudar posição de pilotagem e equilíbrio e prejudicar o controle da moto. Pequenas modificações são aceitas, já mudanças que afetem altura do assento precisam de autorização;
- Guidão: alterar altura/ largura muda muito a ergonomia e o controle da moto. Modificações podem ser feitas desde que não ultrapassem as dimensões máximas e não dificultem a condução;
- Performance: qualquer ganho artificial de potência muda a resposta do motor e pode sobrecarregar freios e suspensão. Aumentar potência, trocar cilindro, remap agressivo ou instalar turbo exige laudo, autorização e vistoria.
Como legalizar uma moto tunada no Detran
Para rodar tranquilamente com sua moto modificada, é preciso seguir os passos de legalização de moto modificada junto ao DETRAN. São eles:
- Levar o projeto ao DETRAN antes de iniciar a alteração e solicitar autorização prévia;
- Obter a liberação formal para as modificações pretendidas;
- Realizar as alterações em oficina de confiança, sempre utilizando peças dentro das normas;
- Agendar a vistoria de moto modificada para verificar se o veículo atende às exigências;
- Emitir o Certificado de Segurança Veicular (CSV), documento que comprova que a customização ocorreu dentro da lei;
- Atualizar o documento do veículo.
Modificações em escapamento, rodas, sistema de iluminação, cor e até pintura completa exigem atualização na documentação da moto customizada. O não cumprimento das regras do DETRAN para moto customizada pode gerar multas, pontos na CNH e a retenção do veículo.
Motos tunadas também precisam de proteção
Agora que você entendeu como personalizar motos tunadas seguindo as regras, é muito importante saber como manter o seu veículo protegido para não acabar jogando o seu dinheiro fora.
E, ao contrário das seguradoras tradicionais que não aceitam motos modificadas, fique tranquilo: a Suhai é a seguradora que diz SIM para você, e surgiu para atender clientes que têm seus veículos recusados por outras empresas, seja qual for a marca, ano, modelo ou utilização.
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Perguntas frequentes sobre motos tunadas
Ficou alguma dúvida sobre o assunto? Então, confira as respostas para as perguntas mais comuns a seguir.
É permitido customizar moto?
Sim, é permitido, basta seguir as normas do Contran.
É crime modificar o motor da moto?
Não é crime, mas é infração grave modificar o motor para alterar potência ou cilindrada sem autorização e registro no Detran. Além de correr o risco de retenção da moto, pode gerar multa e a moto só voltar a rodar depois de regularizada.
É permitido legalizar LED?
Sim, se o kit estiver homologado e for compatível com o conjunto óptico da moto.