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Embreagem alta ou baixa: quais são as principais diferenças entre elas?

Uma pergunta comum que muitas vezes passa pela cabeça dos motociclistas é: embreagem alta ou baixa? Afinal, qual a melhor opção?

Aqui, vamos entender mais profundamente essas duas opções e qual delas é a melhor para que se possa dirigir com segurança e qualidade. 

Embreagem alta ou baixa: entenda as principais diferenças?

De forma geral, a diferença entre embreagem alta ou baixa em motos está relacionada com a altura em que o acionamento da embreagem começa a “pegar”.

Em outras palavras, estamos falando do ponto no qual a transmissão começa a enviar força do motor para as rodas. 

Assim, podemos ter suas situações bastante opostas:

Embreagem alta

Neste caso, o ponto no qual se começa a transmitir potência está mais no final do curso da alavanca – ou seja, próximo de quando a alavanca está totalmente solta. 

Por isso, o piloto precisa soltar quase completamente a alavanca da embreagem para sentir a moto se movimentar.

Em alguns veículos, essa embreagem alta é uma característica de fábrica. Porém, ela também pode ser o resultado do desgaste do cabo ou de ajustes que deixaram o sistema com menos tensão, o que deixa a condução mais difícil, especialmente para os iniciantes.

Embreagem baixa

Aqui, o ponto de transmissão de potência está mais no início do curso da alavanca – isso significa que, quando ainda se está apertando a alavanca, a transmissão já está se engatando. 

Portanto, o veículo começa a andar com um pequeno movimento de soltar a alavanca, podendo ser resultado de ajustes para um curso mais curto ou mesmo característica de alguns modelos. 

O problema é que, se a embreagem estiver muito baixa, pode ser desconfortável para o motorista ou mesmo dificultar o controle em manobras lentes. Também pode ser sinal de ajustes inadequados ou desgaste no cabo ou nos componentes da embreagem.

Então, qual é melhor: embreagem alta ou baixa?

A resposta é: nenhuma das duas. O mais indicado é que a embreagem esteja em um meio termo, seguindo sempre as orientações do fabricante do veículo.

Isso porque cada modelo tem sua especificação da altura em que deve estar a folga da alavanca da embreagem. Portanto, respeitar essa determinação é o melhor caminho para manter o veículo em boas condições por mais tempo. 

Ainda sobre esse assunto, é comum em vários modelos que essa folga seja de 10 mm a 15 mm, ou até 20 mm, mas isso não é um padrão para todos. Por esse e muitos outros motivos que ler o manual com atenção é tão necessário para todos os donos de carros e motocicletas. 

Como ajustar a embreagem da moto para que ela fique correta?

Se você perceber a sua embreagem mais alta ou baixa do que seria interessante, na grande maioria dos casos, o ajuste deve ser feito por meio do regulador no cabo da embreagem, que costuma ficar próximo ao guidão ou no motor.

Como vimos no tópico anterior, recomenda-se que se permita uma folga mínima na alavanca para que o sistema funcione corretamente e sem desgastar os componentes antes do tempo. 

Agora, caso você perceba problemas mais complexos, como dificuldade em engatar marchas e trepidações, ou mesmo se a moto “anda sozinha” com a embreagem acionada, é importante consultar um mecânico especializado para realizar as verificações necessárias.

Quais são os riscos de uma embreagem desregulada?

Como você pode imaginar a partir da leitura deste conteúdo, uma embreagem muito alta ou baixa traz diversos problemas, tanto para o funcionamento da motocicleta quanto para a segurança do piloto. 

Os mais comuns incluem: 

  • Desgaste prematuro dos componentes, pois, se a embreagem estiver muito baixa (com pouca folga), ela pode não desacoplar totalmente, gerando atrito constante entre os discos, o que leva ao desgaste acelerado. Por outro lado, se estiver muito alta (com muita folga), dificulta o completo engate das marchas, forçando componentes do sistema de transmissão;
  • Perda do controle do veículo, podendo causar quedas ou acidentes, principalmente em situações de trânsito intenso ou terrenos irregulares;
  • Dificuldade em engatar ou trocar as marchas, causando “trancos” ou marchas que “escapam”, além de deixar o piloto mais cansado, já que se exige um esforço físico maior;
  • Moto “patinando”, que acontece quando o motor acelera, mas a força não é transmitida de forma eficiente para a roda, gerando perda de potência, aumento no consumo de combustível e risco em ultrapassagens;
  • Aquecimento excessivo devido ao atrito constante, especialmente em trânsito pesado. Esse calor danifica outros componentes próximos, como o óleo do motor, causando uma falha do sistema de embreagem e aumento da possibilidade de quebra durante a condução; 
  • Comprometimento da segurança em situações de emergência, como em frenagens bruscas, aumentando a possibilidade de acidentes.

Portanto, cuidar da embreagem é essencial para a segurança e o bom funcionamento do veículo, evitando essas e muitas outras complicações. 

Leia também | Bateria da moto descarregou do nada? Saiba como ligar o veículo e possíveis causas

Bônus: dicas para aumentar a vida útil da embreagem da sua moto

Antes de finalizarmos este conteúdo, separamos algumas dicas que contribuem para manter a qualidade e o funcionamento correto da embreagem da sua moto. São elas: 

1. Use-a com suavidade, evitando arrancadas bruscas ou segurá-la desnecessariamente;
2. Evite a chamada “meia embreagem”, pois utilizá-la parcialmente acionada em manobras ou em subidas por longos períodos causa atrito constante e prejuízo nos discos;
3. Não acelere com a embreagem acionada. Quando isso acontece, o motor gira sem transferir potência, aumentando o desgaste desnecessário;
4. Realize as trocas nos momentos certos, respeitando a faixa de torque do motor para mudanças suaves e sem esforços;
5. Lubrifique regularmente o cabo da embreagem para prevenir atritos que possam exigir mais esforço ao acioná-lo;
6. Evite sobrecarga no sistema, tomando cuidado com o excesso de peso;
7. Realize manutenções preventivas dentro da frequência indicada pelo fabricante. 

Gostou do conteúdo? Lembre-se de compartilhá-lo com outros motoristas para que mais pessoas entendam as diferenças entre embreagem alta ou baixa e a importância de cuidar bem desse componente.

Até a próxima!

Martelinho de ouro: o que é, quanto custa, quais são as vantagens e quando contratar

Uma dúvida bastante comum entre motoristas, principalmente os iniciantes, é sobre o que é o famoso martelinho de ouro e quando essa técnica pode ser utilizada.

No geral, esse tipo de procedimento é usado em casos de pequenos impactos no veículo, ou seja, quando não há necessidade de pintura, mas sim do reparo de estragos menores na lataria. Vamos falar mais sobre ele neste conteúdo.

O que é o martelinho de ouro?

No dia a dia de uso de um carro, caminhão ou moto, é comum que eles enfrentem situações como chuvas de granizo, pedras de asfalto voando ou mesmo batidas de portas em estacionamentos apertados.

Nessas situações, a lataria pode ficar com marcas que, apesar de serem menores do que uma batida, acabam incomodando os donos por prejudicarem a sua estética. 

A boa notícia é que existe a técnica do martelinho de ouro, uma forma rápida e precisa de reparar esses estragos. 

Trata-se de um procedimento especial de funilaria, praticamente artesanal, que corrige amassados e pequenas deformações em pouco tempo, mantendo a originalidade do veículo e deixando o reparo praticamente invisível. 

O principal ponto que diferencia o martelinho de ouro de outros métodos é a sua capacidade de restauração sem a necessidade de uma intervenção mais completa, como pintura ou troca de peças. 

Isso porque são utilizadas ferramentas especiais, como martelos de diferentes tamanhos e formatos (daí o nome “martelinho de ouro”), o que permite ao profissional acessar a parte interna da área danificada e devolver a sua forma original. 

Contudo, é preciso muita atenção: essa técnica deve ser usada apenas por pessoas que tenham esse conhecimento, ou seja, que sejam altamente treinadas e experientes em manipular a estrutura metálica dos automóveis de forma cuidadosa e precisa.

Leia também | Produtos de limpeza para carros: 8 itens fundamentais para a manutenção do seu veículo

Quanto custa o martelinho de ouro?

Para responder essa pergunta, é importante saber que o preço do serviço não é único, uma vez que depende do tamanho do amassado e de como o procedimento deverá ser feito para ajustar o estrago. 

Ainda assim, as faixas de preço mais comuns são:

  • Para amassados simples, como aqueles que surgem de batidas de porta ou pedrinhas no asfalto, os valores variam entre R$ 80 e R$ 100; 
  • Para amassados mais complexos, como quando o veículo é atingido por uma chuva de granizo que deixou diversas deformações na lataria, o reparo demora mais e os valores chegam até a R$ 2.500. 

Caso precise, faça seu orçamento em uma oficina especializada. 

Quais ferramentas são utilizadas no martelinho de ouro?

Diferente do que muitas pessoas pensam, apesar do nome, o martelo não é o único instrumento usado nesta técnica.

Na verdade, esse serviço pode ser feito com diversos tipos de ferramentas, que, junto com a precisão dos movimentos, ajudam a chegar a um bom resultado. 

Confira algumas delas:

  • Martelo pena;
  • Martelo de borracha;
  • Martelo de alumínio;
  • Rebatedores com diferentes pontas;
  • Ventosas de nylon;
  • Ventosas de alumínio;
  • Ganchos S e argolas;
  • Espátulas;
  • Alicate repuxador.

Se você ficar com alguma dúvida, pergunte ao seu mecânico de confiança. 

Quais são as principais vantagens do martelinho de ouro?

Esta é uma forma de reparo automotivo que tem como objetivo recuperar a aparência original da lataria sem grandes modificações. 

Seus principais benefícios incluem: 

  • Preservação da pintura original, pois a técnica não utiliza repintura na maioria dos casos, o que contribui para manter o valor de revenda e evitar possíveis diferenças de tonalidade;
  • Maior custo-benefício, uma vez que dispensa materiais como tinta e costuma ser mais rápido do que outros serviços de funilaria; 
  • Rapidez no reparo, sendo que, dependendo do tamanho do dano, o procedimento pode ser finalizado em poucas horas ou em um único dia; 
  • Menor impacto ambiental, já que não envolve produtos químicos, como solventes e vernizes; 
  • Consertos discretos, deixando o carro, caminhão ou a moto com aspecto novo; 
  • Valorização do veículo, ajudando a mantê-lo esteticamente impecável, o que pode aumentar o seu valor no mercado. 

Portanto, essa é uma das melhores soluções presentes no mercado automobilístico para danos leves, permitindo que os motoristas tenham o seu problema resolvido de forma eficaz e sem gastar tanto. 

Existe seguro de veículo que cubra o martelinho de ouro? 

A resposta é sim: existem seguros que cobrem reparos feitos com o martelinho de ouro. Porém, isso depende do tipo de apólice contratada e da cobertura oferecida pela seguradora. 

Veja algumas possibilidades comuns: 

  • Cobertura de pequenos reparos: algumas empresas oferecem planos ou serviços adicionais voltados para danos menores, conhecidos como “Seguro de Reparos Rápidos” ou “Seguro de Estética Automotiva”. Estes costumam cobrir problemas na lataria e que conseguem ser resolvidos com técnicas como o martelinho de ouro; 
  • Cobertura de danos por eventos específicos: se os amassados forem causados por eventos cobertos na apólice principal, como granizo, colisão ou queda de objetos, o conserto pode ser feito via martelinho de ouro como parte do processo de recuperação. Ainda assim, é importante verificar com a seguradora se essa técnica específica será aplicada ou se eles optarão por métodos mais populares.
  • Franquia Zero ou Reduzida: por fim, alguns seguros oferecem opções com franquia reduzida ou isenta para pequenos ajustes estéticos, facilitando o acesso a procedimentos sem grandes custos para o segurado.

Portanto, ao contratar um seguro para o seu veículo, se quiser, pergunte especificamente sobre esse tipo de cobertura para evitar surpresas na hora de utilizar o benefício.

Agora que você já sabe o que é martelinho de ouro e as principais vantagens desse serviço, que tal explorar outros conteúdos como este no blog da Suhai?

Até a próxima!

Qual é a diferença entre alinhamento e balanceamento? Entenda como funciona cada processo

Alguns processos são importantíssimos para a estabilidade do carro e durabilidade dos pneus. Por isso, compreender a diferença entre alinhamento e balanceamento ajuda a entender por que são tão necessários e em qual contexto cada um deve ser realizado.

Os dois fazem parte do pacote de manutenção preventiva que todo motorista deve priorizar de vez em quando.

Nesse conteúdo, vamos explicar esses conceitos em detalhes: o que é cada um, quanto custa em média, se precisam ser feitos juntos e muito mais. 

O que é alinhamento de rodas?

O alinhamento ajusta os ângulos das rodas para que elas fiquem paralelas entre si e perpendiculares ao solo

Quando bem alinhado, o carro mantém uma trajetória estável, não “puxa” para os lados e responde com precisão ao movimento do volante.

Por outro lado, um veículo desalinhado consome mais combustível, causa desgaste irregular dos pneus e pode até gerar acidentes

Mesmo que você não perceba diretamente isso no dia a dia na cidade, na estrada, esse risco fica evidente. Um carro puxando para o lado em uma estrada, a mais de 100 km/h, é um problema sério, pois afeta sua capacidade de controle. 

Leia também | Barulho no freio do carro: o que pode ser, quais são os riscos e como resolver?

O que é balanceamento de pneus?

Enquanto o alinhamento ajusta a direção das rodas, o balanceamento cuida da distribuição de peso. Afinal, se o peso não estiver bem distribuído, a roda gira com solavancos, causando vibração no volante e desgaste.

O balanceamento equilibra o conjunto pneu-roda, de modo a eliminar essas vibrações e proporcionar uma condução suave

Além disso, ajuda a evitar problemas na suspensão, no sistema de direção e nos próprios pneus

Quando fazer alinhamento tem que fazer balanceamento?

Embora sejam procedimentos distintos, é altamente recomendável realizá-los juntos, afinal, são complementares. 

Pense em uma orquestra afinando os instrumentos: mesmo que o violino esteja perfeitamente afinado, a música não será harmoniosa se o piano estiver fora do tom.

Realizar alinhamento e balanceamento juntos garante que o seu carro permaneça estável, seguro e eficiente. Isso reduz o desgaste dos pneus e melhora a dirigibilidade, o que se traduz em menos gastos com manutenção no longo prazo e, claro, na sua segurança.

Pode alinhar sem balancear?

Sim, é possível alinhar sem balancear, mas essa escolha pode sair caro no futuro. Sem o balanceamento, mesmo com o alinhamento em dia, as rodas podem vibrar, colocando em risco a suspensão e comprometendo o conforto na direção.

Se o objetivo é segurança e economia, o ideal é realizar ambos os procedimentos simultaneamente. O custo adicional é pequeno quando comparado aos benefícios e à prevenção de problemas mais graves.

Os dois processos cuidam da vida útil dos seus pneus e da estabilidade do carro, então, estar com os dois em dia será uma grande ajuda na próxima vez em que você tiver que enfrentar uma curva muito fechada, por exemplo. 

Qual é o valor para alinhar e balancear?

O preço para alinhar e balancear pode variar bastante, dependendo da região e do estabelecimento. De modo geral, o valor para ambos os serviços fica entre R$ 90 e R$ 300. Alguns fatores, como o tipo de veículo e o estado dos pneus, também podem influenciar o custo.

É sempre uma boa ideia pesquisar e escolher oficinas confiáveis, que ofereçam um serviço de qualidade e expliquem detalhadamente o trabalho realizado. 

Afinal, a manutenção do carro é um investimento na sua segurança e na segurança de quem anda com você.

Precisa alinhar os quatro pneus?

Sim, o alinhamento deve ser feito em todas as rodas. Alinhar apenas os pneus dianteiros, por exemplo, não é a melhor recomendação, pois pode comprometer a estabilidade do veículo. 

O alinhamento completo é fundamental para que todas as rodas trabalhem em harmonia. 

Leia também | Carro automático não quer ligar? Confira possíveis causas e o que fazer

Quanto tempo dura um alinhamento?

Sob condições normais, o alinhamento deve ser verificado a cada 10.000 km ou conforme as recomendações do manual do proprietário. 

No entanto, alguns fatores podem exigir ajustes mais frequentes, como impactos em buracos, subidas em meio-fios ou colisões leves.

Obedecer a esse intervalo regular é indispensável, pois, assim, você previne problemas maiores e mantém seu veículo funcionando bem por mais tempo.

Como saber se o carro precisa de alinhamento?

Os sinais de que o carro precisa de alinhamento são claros. Se o veículo puxa para um dos lados, o volante está desalinhado ou os pneus apresentam desgaste irregular, é hora de verificar o alinhamento.

Impactos em buracos e desgaste natural dos componentes da suspensão também podem desajustar as rodas. Por isso, fique atento aos sinais e procure um profissional sempre que notar algo diferente na condução.

Outra questão é quando você troca os pneus. Geralmente, é recomendável sair da loja e ir direto para a oficina para alinhar e balancear, antes de dirigir por mais tempo. 

Inclusive, muitas lojas até dão desconto em oficinas parceiras para uma oferta de serviço associado.

Entender claramente a diferença entre os procedimentos e manter o alinhamento e o balanceamento em dia é uma recomendação muito importante para quem possui um carro, que pode poupar você e as pessoas que você ama de sérios problemas. 

Esses procedimentos não são apenas recomendações técnicas, mas investimentos na sua segurança, economia e conforto.

Se você preza por viagens tranquilas e pela durabilidade do seu veículo, não adie essa manutenção. 

Além disso, proteger seu patrimônio também passa por um seguro confiável. Faça uma cotação sem compromisso com a Suhai e garanta a tranquilidade que você merece.

Perguntas frequentes

Para entender ainda mais o assunto, confira as respostas para as principais dúvidas sobre a diferença entre alinhamento e balanceamento e assuntos relacionados. 

Qual a diferença entre alinhamento e cambagem?

O alinhamento ajusta os ângulos das rodas em relação ao solo, enquanto a cambagem corrige o ângulo de inclinação das rodas para dentro ou para fora. Ambos são essenciais para a estabilidade do veículo.

O que é cambagem positiva e negativa?

Cambagem positiva ocorre quando a parte superior da roda está inclinada para fora, enquanto a negativa é quando está inclinada para dentro. O ajuste correto melhora a aderência e a estabilidade.

Qual a importância do balanceamento para a suspensão?

O balanceamento evita vibrações, reduz o desgaste de componentes e garante que a suspensão opere de forma eficiente, prolongando sua vida útil.

Conheça os tipos de reboque, suas diferenças e vantagens

Todo mundo com certeza já viu algum dos principais tipos de reboque na rua. 

Boa parte das pessoas talvez não saiba que esse tipo de recurso de transporte tem regras bem claras na lei brasileira de trânsito, que devem ser respeitadas para garantir a segurança de todos os envolvidos e a eficiência do trabalho prestado.

Existem diversos tipos de reboque e cada um atende a uma finalidade específica. Por isso, vale a pena entender quais são, a legislação sobre o assunto, quais carros podem puxar reboques, quais não podem, as regras para uso da carretinha e mais.

O que é considerado reboque?

Se o carro tem algum tipo de componente que aumenta a sua capacidade de transporte de cargas, então, trata-se de um reboque para carga. 

Geralmente, o reboque pode ser uma estrutura aberta ou fechada, mais simples ou até mais complexa. Tudo depende da carga que se pretende transportar.

No dia a dia, é comum vermos vários tipos de reboque em circulação, desde carretinhas para transporte de pequenas cargas até estruturas maiores, como aquelas usadas para levar barcos e veículos pesados.

Quais são os tipos de reboque?

Os dois principais tipos são reboque e semirreboque. Vejamos a diferença entre os dois. 

Reboque

O reboque é acoplado ao veículo principal, mas se sustenta sozinho com suas próprias rodas e eixos. Ele é comumente usado para transporte de pequenas e médias cargas e pode ser encontrado em versões abertas e fechadas. 

O reboque aberto é ideal para materiais que não precisam de proteção contra o clima, como madeira ou equipamentos de jardinagem. A famosa carretinha para reboque se encaixa nessa categoria. 

Já o reboque fechado protege a carga contra chuvas e poeira, sendo, então, perfeito para itens mais delicados.

Outros tipos incluem o reboque cegonha, usado para transporte de veículos, e o reboque para barcos, projetado para levar embarcações de maneira segura e prática.

Semirreboque

Diferente do reboque, o semirreboque necessita de um suporte do veículo principal para equilibrar-se. É uma estrutura grande, que forma a famosa traseira de caminhões e carretas. 

Ele não possui eixos completos, o que o torna dependente do veículo que o puxa. 

Esse tipo de reboque é muito usado no transporte de cargas pesadas e até componentes sensíveis, principalmente em setores como o agronegócio e a construção civil. 

A vantagem do semirreboque é sua capacidade de carga elevada, mas ele exige veículos mais robustos e preparados para suportar o peso adicional.

Como funciona a nova lei do reboque?

Com as regulamentações mais recentes, o uso de reboques no Brasil passou a exigir mais atenção dos motoristas, principalmente em relação à documentação e itens de segurança. 

Todo reboque ou semirreboque precisa estar em conformidade com as regras de emplacamento e documentação, além de possuir itens de segurança obrigatórios, como faixas reflexivas e setas para sinalização. 

De acordo com a Agência Senado, em 2023 aconteceu a publicação da Lei 14.562, que criminaliza a adulteração de sinal identificador de veículo não categorizado como automotor, como é o caso dos reboques.

Apesar de ser parte da legislação de reboques, é muito comum vermos carretinhas sem esse tipo de sinalização nas ruas. 

Essas exigências são fundamentais para garantir a visibilidade do reboque e a comunicação com outros motoristas, especialmente em rodovias e durante a noite.

Quais são os carros que não podem ter engate de reboque?

Nem todos os veículos estão autorizados a utilizar engates para reboque. 

Segundo as normas de trânsito, veículos com menor capacidade de carga, como modelos compactos ou carros com estrutura mais leve, não devem utilizar reboques, já que o peso adicional pode comprometer a segurança e o desempenho do veículo. 

Inclusive, as próprias montadoras proíbem o uso, a depender do caso. Modelos como hatchbacks e alguns sedãs, por exemplo, geralmente não são opções para reboques pesados. 

Trouxemos alguns exemplos: 

  • Toyota Corolla até 2019;
  • Volkswagen Up;
  • Chevrolet Onix;
  • Onix Plus;
  • Renault Kwid;
  • Chevrolet Tracker e outros.

Essa limitação é importante para prevenir desgastes no motor, suspensão e freios, além de evitar o risco de acidentes

É importante mencionar, ainda, a questão dos carros elétricos. Até então, é consenso que eles também não devem ser usados para reboque.

Por isso, antes de correr riscos, verifique no manual do fabricante ou com um especialista se o seu veículo é adequado para o uso de engates.

Leia também: Encontre o seguro que aceite o seu carro rebaixado

Quais são os carros que podem puxar reboque?

Os veículos mais adequados para puxar reboques são geralmente aqueles com motores de maior potência e estruturas reforçadas, como SUVs, picapes e utilitários esportivos

Para citar alguns exemplos, temos:

  • Renault Sandero;
  • Hyundai HB20;
  • Volkswagen T-Cross;
  • Jeep Compass.

Esses veículos são projetados para suportar cargas adicionais e possuem especificações que garantem mais segurança no transporte de reboques. 

Ao escolher um carro para puxar um reboque, é importante verificar a capacidade de carga e o peso máximo recomendado pelo fabricante.

Antes de concluir o tópico, vale mencionar o caso dos engates de reboque usados para fins estéticos ou de proteção (mesmo sem uso frequente de reboques). Nesse caso, é recomendado não usar. 

Afinal, em uma batida, esse componente pode empenar ou trincar o monobloco ou chassi (as peças da estrutura do carro). O engate até impede o dano direto ao parachoque, mas transfere o impacto para outras partes. 

Ou seja, não serve como proteção e pode causar ainda mais problemas

Leia também: Saiba como contratar seguro para o seu caminhão

Quais são as regras para usar a carretinha?

É importante destacar que o uso de carretinhas para reboque tem suas próprias regras e exigências

Além do emplacamento e da documentação, a legislação de trânsito estipula limites de peso e tamanho para as carretinhas, a fim de assegurar que o conjunto (veículo + reboque) se mantenha estável e seguro durante o trajeto.

A carretinha deve ter no máximo 2,6 metros de largura, 4,4 metros de altura, com balanço traseiro de 3,5 metros

O comprimento somado do veículo e o reboque deve ser de 19,8 metros

Se tiver categoria B, o motorista só pode carregar até 3500 kg. Para pesos superiores, o condutor precisará ter categoria C, que se refere à condução de veículos mais pesados. 

Outro ponto importante é a presença de itens de segurança, como protetores de rodas, luzes de freio, lanternas laterais e faixas refletivas, que aumentam a visibilidade da carretinha, especialmente à noite. 

Conclusão

Escolher o tipo certo de reboque é fundamental para assegurar que o transporte será seguro e eficiente. 

Seja no caso de cargas leves ou transportes de grande porte, entender as regulamentações e as características de cada tipo de reboque evita problemas e garante um trajeto tranquilo. 

Aliás, vale lembrar que a Suhai oferece coberturas exclusivas para proteger seu carro e reboque em todas as situações

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Perguntas frequentes

Para encerrar, veja as respostas para algumas dúvidas comuns sobre o uso de reboques:

Qual a diferença entre reboque e semirreboque?

O reboque possui eixos completos e se sustenta sozinho, enquanto o semirreboque precisa do suporte do veículo principal para equilíbrio.

Como saber se meu carro pode puxar reboque?

Consulte o manual do fabricante ou um especialista para verificar a capacidade de carga do veículo e as especificações de peso recomendadas.

É necessário emplacamento para reboques?

Sim, a legislação exige que todos os reboques estejam devidamente emplacados e com a documentação em dia para circular nas vias públicas.

Tudo que você precisa saber sobre a Tabela FIPE

fipe veículos

Se você quer entender como funciona o cálculo do preço de um veículo, seja ele novo ou usado, você precisa entender a Tabela FIPE. Separamos tudo que você precisa saber sobre e como você pode utilizá-la a seu favor. Confira:

O que é a Tabela Fipe

A Tabela FIPE é um índice que calcula o preço médio de veículos. Criada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), é a principal fonte de referência no mercado para o cálculo de valores de veículos novos e seminovos. Os seguros também utilizam a tabela como referência na hora da avaliação do veículo segurado, e tributos como IPVA são cálculos feitos a partir do valor da FIPE veículos.

Consulta tabela FIPE

Para consultar, basta entrar no site da tabela FIPE oficial e colocar as informações nos campos obrigatórios, de acordo com o veículo que você quer calcular. Como os preços são alterados mensalmente, você pode consultar o valor atual ou consultar o valor de meses anteriores.

Como calcular a depreciação do veículo novo

A depreciação é a redução do valor do veículo, de acordo com o tempo, desgaste e variação econômica. Para calculá-la em um carro novo (0 Km), divida o valor do veículo por 5. O resultado é a depreciação anual. Para saber a depreciação mensal, é só dividir a anual por 12. Exemplo:

Se seu carro novo fosse comprado por R$53.000, as depreciações anual e mensal seriam:

  • Anual: 53000 ÷ 5 = 10600 (Ou seja, a cada ano, seu veículo valeria aproximadamente R$10.600 a menos)
  • Mensal: 10600 ÷ 12 = 883,33 (Nesse caso, a cada mês, seu veículo valeria R$883,33 a menos)

Atenção: é importante saber que os cálculos da FIPE automóveis e da depreciação de um veículo não precisam ser levados ao pé da letra. Alguns fatores podem ser determinantes para o valor aumentar ou diminuir, como a cor, o ano de fabricação, o estado de conservação e acessórios.

A relação da tabela FIPE veículos com os seguros

Por ser um índice calculado mensalmente, a Tabela da FIPE tem total relação com a indenização paga pelas seguradoras. Isso significa que o seguro contratado irá pagar uma indenização de acordo com o valor do mês do ocorrido, e não o valor na época em que o seguro foi contratado.

Em casos de táxis, por exemplo, os valores podem cair até 25% do valor da Tabela FIPE em uma indenização, por conta da isenção fiscal que o veículo possui na hora da compra.

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