Contratar um seguro auto é uma decisão importante para proteger seu patrimônio. Mas, para não passar aperto, é indispensável entender o que é sinistro no seguro de carro, quando ele acontece e como agir nessa situação.
Fique tranquilo! Aqui, você vai entender tudo sobre esse assunto para ficar bem informado caso ele ocorra. Além disso, vai entender como funciona a análise feita pela seguradora, o que esperar do processo e por que a honestidade é indispensável em todos os momentos.
Vamos lá?
O que é o sinistro no seguro de carro?
Sinistro é o nome dado a qualquer evento previsto na apólice que cause dano ao veículo segurado ou a terceiros e que gere a necessidade de acionar o seguro. Em outras palavras, é uma situação inesperada que exige a atuação da seguradora, seja para cobrir prejuízos, reparar o carro ou pagar uma indenização.
Esses eventos precisam estar descritos detalhadamente na apólice para que sejam considerados “sinistro coberto”. Ou seja, nem todo imprevisto será reconhecido como sinistro pela seguradora, apenas aqueles que fazem parte do contrato.
Exemplos de situações que configuram sinistro
Abaixo, veja as principais ocorrências que podem ser consideradas sinistro:
- Colisão com outro veículo, objeto fixo ou acidente envolvendo terceiros;
- Roubo ou furto do veículo;
- Incêndio acidental;
- Danos por fenômenos naturais, como queda de árvore, alagamento ou granizo;
- Vandalismo ou atos intencionais de terceiros;
- Perda total, quando os danos inviabilizam a recuperação do veículo.
Quais são os tipos de sinistro?
De maneira geral, os sinistros são classificados em dois tipos:
- Sinistro parcial: ocorre quando os danos ao veículo são reparáveis, e o custo do conserto não ultrapassa 75% do valor de mercado do carro. Nesses casos, o segurado pode precisar arcar com a franquia prevista na apólice, e a seguradora cobre o restante do prejuízo;
- Sinistro total: acontece quando os danos são tão graves que o carro não pode ser recuperado ou o custo do reparo supera o limite definido pela seguradora (geralmente 75% do valor do veículo). Nessa situação, o cliente recebe uma indenização integral conforme os termos da apólice.
Na Suhai Seguradora, por exemplo, a cobertura é voltada exclusivamente para perda total, roubo e furto. Isso significa que só haverá sinistro quando o veículo não for recuperado ou quando for impossível repará-lo.
Como funciona o sinistro do seguro?
Muita gente acredita que, ao acionar o seguro, o pagamento é automático. Mas não é bem assim. Há um procedimento de análise e regulação que deve ser seguido:
- Registro do Boletim de Ocorrência (B.O.): é o primeiro passo em casos de roubo, furto, acidente com terceiros ou qualquer situação mais grave. O B.O. serve como registro oficial e é exigido por todas as seguradoras;
- Aviso de sinistro: depois do B.O., o segurado deve entrar em contato com a seguradora (ou corretor) e formalizar o aviso de sinistro. Algumas empresas oferecem essa etapa 100% online;
- Envio da documentação: documentos como CNH, CRLV, comprovante de endereço e o próprio B.O. devem ser enviados. A seguradora pode solicitar outros conforme o tipo de sinistro;
- Análise do caso (regulação do sinistro): é aqui que a seguradora verifica se o evento está coberto, analisa as circunstâncias do ocorrido e confirma se a apólice está ativa e válida;
- Pagamento ou não da indenização: se tudo estiver correto e o sinistro for aprovado, a indenização é paga. Se houver inconsistência, má-fé ou descumprimento do contrato, o pedido pode ser recusado.
A seguradora investiga antes de liberar a indenização?
Sim. Toda seguradora realiza uma investigação do sinistro antes de aprovar a indenização. Isso faz parte do processo chamado regulação de sinistro e tem como objetivo confirmar que:
- O evento realmente aconteceu;
- O fato está coberto na apólice;
- Não houve fraude ou omissão de informações;
- A apólice está vigente e com os pagamentos em dia.
Essa análise é ainda mais cuidadosa em casos de roubo, furto e perda total. Por isso, agir com sinceridade e reunir toda a documentação correta é um passo indispensável para garantir um processo tranquilo.
Por que ser honesto desde a contratação?
Um dos principais motivos de negativa de indenização é a incompatibilidade entre as informações fornecidas na contratação e os dados reais do sinistro. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando:
- O uso do carro informado era “pessoal”, mas ele era usado para entrega;
- O condutor principal não é quem realmente dirige o carro;
- Informações importantes foram omitidas (como pendências legais ou restrições).
Essas situações podem ser interpretadas como má-fé. Na Suhai, por exemplo, esses casos levam à perda de direito à indenização segundo às Condições Gerais do seguro. Por isso, sempre preencha os dados com atenção e, se algo mudar durante a vigência da apólice, informe a seguradora.
Qual o problema de constar sinistro no documento?
Quando um veículo sofre um sinistro com indenização integral (perda total), essa informação consta no histórico do carro junto ao DETRAN. Isso é conhecido como “sinistro registrado”. Veículos com esse tipo de anotação costumam ter valor mais baixo e dificuldade de revenda.
Isso não significa que são necessariamente ruins, mas sim que passaram por eventos relevantes no passado.
Transparência faz toda a diferença
Agora que você sabe o que é sinistro no seguro de carro, fica mais fácil entender o papel da seguradora e o que você pode fazer para ter uma boa experiência quando mais precisar.
Na Suhai, prezamos pela transparência e eficiência em todo o processo. Nosso seguro cobre roubo, furto e perda total, com contratação simples, 100% digital e sem franquia. E o melhor: aceitamos perfis que outras seguradoras costumam recusar, com planos até 60% mais acessíveis.
Teve um imprevisto? Conte com a Suhai para te apoiar com seriedade e agilidade. Faça uma simulação gratuita e descubra a proteção ideal para o seu veículo!
O que mais as pessoas querem saber sobre sinistro no seguro de carro?
Veja mais dúvidas respondidas sobre o tema:
O que acontece quando o carro tem sinistro?
O segurado deve comunicar o ocorrido à seguradora, enviar os documentos necessários e aguardar a análise. Se o sinistro for coberto pela apólice, a empresa pode autorizar o reparo ou pagar a indenização.
Qual o problema de constar sinistro no documento?
Quando o veículo sofre perda total, essa informação costuma ser registrada no histórico. Isso pode dificultar a revenda e diminuir o valor de mercado, mesmo que o carro tenha sido recuperado com qualidade.
Quanto desvaloriza um carro com sinistro?
Depende do tipo e do histórico do sinistro, mas, em média, a desvalorização pode variar entre 10% e 30%. Carros com perda total geralmente têm redução maior no valor de revenda.
Quem paga o sinistro?
Se o evento estiver coberto pelo contrato, a seguradora é responsável por pagar o conserto ou a indenização, conforme as regras da apólice. Em casos parciais, o segurado pode ter que pagar a franquia.
O que significa “sinistro nível 4”?
Esse é um termo técnico usado em alguns sistemas para classificar sinistros mais graves, como perda total com comprometimento da estrutura do veículo. Em muitos casos, o carro não pode ser recuperado para circulação.