Quando acontece um imprevisto coberto por um seguro, o segurado pode ter direito à indenização no seguro.
É nesse momento que surgem várias dúvidas sobre prazos, regras e cálculos. E entender como funciona esse processo ajuda a lidar com a situação com mais tranquilidade, além de evitar atrasos no pagamento.
Neste conteúdo, vamos tirar todas essas dúvidas de forma simples, para você saber exatamente o que esperar caso precise acionar a sua cobertura. Vamos lá?
O que é uma indenização no seguro?
A indenização no seguro é o valor que a seguradora paga ao segurado ou a um terceiro quando acontece um sinistro coberto pela apólice.
Pense nela como a realização da promessa do seguro: em troca do valor que você paga (prêmio), a seguradora se compromete a te compensar financeiramente caso algo ruim aconteça, como roubo, furto ou óbito, no caso do seguro de vida.
Qual é o prazo para a seguradora pagar a indenização?
De acordo com as normas da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), o prazo máximo para a seguradora pagar a indenização é de 30 dias corridos a partir do recebimento de toda a documentação exigida.
Porém, se faltar algum documento ou houver alguma pendência, esse prazo pode ser interrompido e só volta a contar depois que tudo estiver entregue.
O que é e como funciona o LMI no seguro?
O Limite Máximo de Indenização (LMI) é o valor máximo que a seguradora vai pagar por uma determinada cobertura. Ele está definido na apólice no momento da contratação e funciona como um teto para a indenização.
No caso da Suhai, por exemplo, o LMI pode ser:
- Valor de Mercado Referenciado (VMR): baseado na tabela de mercado (como a FIPE) com um fator de ajuste definido no contrato;
- Valor Determinado (VD): um valor fixo estipulado no momento da contratação.
Dessa forma, o LMI deixa claro qual será o valor máximo recebido em caso de sinistro, evitando surpresas na hora de receber.
Como calcular indenização de seguro?
O cálculo da indenização no seguro depende de alguns fatores:
- Tipo de cobertura contratada: perda total, parcial, danos a terceiros, seguro de vida, entre outros;
- Valor de mercado ou valor determinado: conforme definido na apólice;
- Franquia: no caso de indenização parcial, pode ser necessário pagar a franquia prevista no contrato;
- Limite da apólice (LMI): o valor máximo que pode ser pago.
Exemplo: em um sinistro de perda total de veículo, a indenização costuma ser o valor do carro conforme a tabela FIPE.
Porém, se o conserto for parcial e custar R$ 8 mil, mas a sua franquia for de R$ 2 mil, você paga os R$ 2 mil e a seguradora cobre os R$ 6 mil restantes.
Quais são os tipos de indenização em seguros?
A indenização pode ser do tipo: indenização integral, indenização parcial ou indenização a terceiros. Veja abaixo a diferença entre elas:
- Indenização integral: quando o bem segurado sofre perda total, como em roubo sem recuperação ou danos muito altos;
- Indenização parcial: quando é possível reparar o bem e o custo é menor que o limite para perda total;
- Indenização a terceiros: pagamento feito a pessoas prejudicadas em um acidente, cobrindo danos materiais, corporais ou morais.
Leia também | Franquia do seguro: o que é, como funciona e quando você precisa pagar
O que a seguradora pode negar na indenização?
Os motivos mais comuns são:
- Sinistro fora das coberturas contratadas: tentar acionar a seguradora por um evento que não está previsto na apólice;
- Documentação incompleta: quando o segurado não envia todos os documentos necessários;
- Fraude: casos em que há tentativa de enganar a seguradora para receber indevidamente;
- Omissão de informações: não informar dados importantes na hora da contratação ou do aviso de sinistro.
Tem indenização em caso de roubo ou furto do veículo?
Sim, desde que a cobertura contra roubo e furto esteja contratada e que o veículo não seja recuperado.
Nesses casos, a indenização no seguro é calculada de acordo com o tipo de cobertura (valor de mercado ou valor determinado) e segue a tabela FIPE ou o valor estipulado na apólice.
Indenização cobre apenas o veículo?
Não. Além do veículo, também é possível contratar proteções adicionais para terceiros, conhecidas como Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V).
Essa cobertura garante indenização para danos materiais, corporais ou morais causados a terceiros em um acidente.
Como agilizar o processo de indenização?
Se você quer evitar atrasos no recebimento da indenização, algumas atitudes fazem toda a diferença:
- Tenha sempre em mãos cópia da apólice, boletim de ocorrência, notas fiscais e qualquer outro comprovante solicitado;
- Assim que a seguradora solicitar algo, envie o mais rápido possível;
- Conte com um corretor, esse profissional pode ajudar a intermediar a comunicação e evitar erros que atrasem o pagamento.
Ter informação é sua melhor proteção
Entender o processo de indenização no seguro é a melhor forma de evitar surpresas e receber o valor devido sem atrasos.
A Suhai atua dentro das regras da SUSEP e com total transparência, mas a agilidade também depende de você.
Mantenha seus documentos prontos, siga as orientações e, quando precisar, conte com quem oferece segurança e clareza em cada etapa.
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Outras questões frequentes sobre indenização no seguro
Abaixo, separamos as principais dúvidas sobre indenização no seguro.
Qual é o valor de uma indenização?
Depende do tipo de seguro, do valor de mercado ou determinado, do LMI e das condições contratadas na apólice.
Como funciona a indenização do seguro de vida?
No seguro de vida, a indenização é paga aos beneficiários indicados na apólice em caso de morte ou invalidez permanente do segurado, respeitando o valor contratado.
Como fazer o cálculo da indenização?
O cálculo varia conforme a cobertura, o tipo de indenização (integral ou parcial), o valor da franquia e o LMI.
Como posso saber o valor que vou receber do meu seguro de vida?
Basta consultar a apólice. Lá estará registrado o valor contratado para cada cobertura, além das regras de pagamento.