Proteger a própria casa é uma das principais preocupações de qualquer família. Afinal, imprevistos como incêndios, furtos, alagamentos ou danos elétricos podem causar muitos prejuízos em poucos minutos. E é nessas horas que o seguro residencial pode ser a solução ideal.
Mas se você ainda não entende como funciona o seguro residencial, a gente te explica tudo a respeito nos tópicos abaixo. Além disso, você vai ver dicas extras para contratar o plano perfeito para as suas necessidades. Confira!
O que é seguro residencial?
O seguro residencial é um contrato firmado entre o proprietário ou inquilino de um imóvel e uma seguradora, com o objetivo de proteger a residência contra diferentes tipos de riscos.
Assim, ao pagar o valor do seguro, chamado de prêmio, você tem direito a uma indenização caso ocorra danos previstos na apólice, como incêndios, explosões, quedas de raio ou roubos.
E mais pessoas têm compreendido a importância em ter uma cobertura contra problemas desse tipo. O mercado cresceu 25% entre 2019 e 2023, mas mesmo assim há espaço para mais conscientização e atenção à relevância do serviço.
Por exemplo: as trágicas enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, representaram o maior sinistro da história do Brasil, mas mesmo assim um dado alarmante se destaca: apenas 38% das residências afetadas tinham um seguro.
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É bom ter seguro residencial?
Quem se pergunta “por que fazer seguro residencial”, pode observar que os benefícios financeiros e a tranquilidade que o serviço proporciona são argumentos convincentes. Veja mais vantagens do seguro residencial:
- Proteção contra grandes prejuízos: o custo anual de um seguro é, na maioria dos casos, muito menor do que o valor de reparos em situações como um incêndio ou um alagamento;
- Assistência 24h: muitas seguradoras oferecem serviços emergenciais, como chaveiro, encanador e eletricista, sem custo adicional;
- Tranquilidade emocional: saber que sua casa está protegida reduz preocupações e permite viver com mais segurança.
Além disso, ele é ainda mais relevante em situações específicas, como em residências localizadas em áreas sujeitas a eventos naturais (alagamentos, vendavais, etc), casas ou apartamentos que ficam longos períodos vazios e para famílias que possuem bens de alto valor dentro do imóvel, como eletrônicos, móveis planejados e obras de arte.
Ou seja: diferentemente do seguro de vida, que protege pessoas, e do seguro automóvel, que cobre veículos, o seguro residencial é voltado inteiramente para imóveis.
Funciona como uma rede de segurança financeira: se algo acontecer ao imóvel segurado, a seguradora arca com os custos de reparo ou reposição, dentro das condições estabelecidas na apólice de seguro (o contrato).
O que o seguro residencial cobre?
A resposta sobre “o que o seguro residencial cobre” depende da seguradora e do plano contratado, mas de forma geral podemos dividir as coberturas em duas categorias: básicas e adicionais. Veja em detalhes:
Coberturas básicas
São aquelas presentes na maioria das apólices de seguro residencial. Elas têm como objetivo proteger o imóvel contra eventos de grande impacto, como:
- Incêndio;
- Explosão;
- Queda de raio.
Esses são riscos considerados essenciais, pois podem causar danos graves e até perda total da residência.
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Coberturas adicionais ou opcionais
O consumidor pode contratar proteções extras que ampliam a segurança do imóvel. Alguns exemplos:
- Danos elétricos: cobre problemas como curto-circuitos que possam danificar aparelhos, inclusive situações em que o seguro residencial cobre TV quebrada por uma oscilação de energia;
- Roubo ou furto qualificado: indenização em casos de invasão da casa e subtração de bens, incluindo situações como furto de fios elétricos;
- Responsabilidade civil: protege contra danos causados a terceiros, como quando um vazamento no seu apartamento atinge o vizinho;
- Vendaval e granizo: cobre danos estruturais, como quando o seguro residencial cobre telhado danificado por tempestades;
- Alagamento e enchente: essencial para imóveis em áreas de risco de inundações;
- Assistência 24h: serviços emergenciais como chaveiro, encanador, eletricista e vidraceiro;
- Infiltração e outros danos hidráulicos: algumas apólices incluem reparos para evitar prejuízos maiores na estrutura do imóvel.
É importante lembrar que cada seguradora tem regras próprias. Assim, a lista de coberturas pode variar bastante entre o seguro residencial Caixa, do Santander, Bradesco, da Porto Seguro ou mesmo os seguros da Suhai Seguradora.
Leia também | O que o seguro residencial não cobre? Descubra as principais exclusões
O que o seguro residencial não cobre?
Assim como em qualquer contrato, existem limitações, e entender o que o seguro residencial não cobre evita surpresas desagradáveis no momento de acionar a apólice. Essas limitações são conhecidas como riscos excluídos. Por exemplo:
- Desgaste natural do imóvel ou dos bens segurados, como pintura descascando ou eletrodomésticos que param de funcionar por tempo de uso;
- Má conservação da residência, como telhado sem manutenção que cede durante uma chuva;
- Danos intencionais causados pelo próprio segurado ou moradores;
- Eventos não contratados na apólice, como alagamentos em seguros que não incluíram essa cobertura;
- Atos de guerra, terrorismo ou radioatividade, que geralmente estão fora da cobertura.
Cada seguro contém um documento chamado “Condições Gerais”, que detalha todos os riscos cobertos e não cobertos. Por isso, leia com atenção tanto a apólice, quanto este documento antes de contratar para entender exatamente o que está incluso e o que não está.
Leia também | Qual é o melhor seguro residencial? Veja o que considerar antes de contratar
Quanto custa um seguro residencial?
O valor do seguro residencial pode variar, mas é mais acessível do que muitos imaginam. De acordo com dados do mercado de 2024, o custo médio no Brasil é de aproximadamente R$ 397 por ano (em torno de 0,1% a 0,2% do valor do imóvel).
Esse preço muda conforme a região, mas o preço final também depende de diferentes fatores, como:
- Localização do imóvel e riscos associados (enchentes, furtos, desastres naturais);
- Tamanho e valor do imóvel, incluindo os bens de alto valor que fazem parte da cobertura;
- Coberturas contratadas, já que adicionais como alagamento, danos elétricos, vendavais ou assistência 24h aumentam o custo;
- Perfil do segurado e histórico de sinistros, que podem encarecer ou baratear a apólice;
- Medidas de segurança já existentes, como alarmes, câmeras e portarias, que ajudam a reduzir o prêmio.
O seguro residencial é uma proteção acessível. Por isso, muitas vezes, o valor pago equivale a uma assinatura de streaming ou a uma refeição fora de casa. A diferença é que você tem a tranquilidade para evitar prejuízos que poderiam custar milhares de reais em caso de um imprevisto.
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Quais são as principais seguradoras de seguro residencial no Brasil?
O mercado brasileiro conta com diversas empresas confiáveis com planos de seguro residencial para diferentes perfis. Entre as mais conhecidas estão:
- Seguro residencial Caixa;
- Seguro residencial Santander;
- Seguro residencial Bradesco;
- Seguro residencial Porto Seguro;
- Seguro residencial BB (Banco do Brasil);
- Seguro residencial Nubank;
- Seguro residencial Itaú.
Essas instituições oferecem coberturas variadas, com opções básicas até planos mais completos, que incluem assistência 24h, cobertura contra danos elétricos, vendavais e responsabilidade civil.
Qual é o melhor seguro de casa?
Mas afinal, qual é o melhor seguro residencial? Não existe uma resposta só para a pergunta. A escolha ideal depende do perfil do cliente, do valor do imóvel, da localização e das coberturas necessárias para cada pessoa.
Por isso, o mais recomendado é comparar planos, avaliar os benefícios e considerar o custo benefício de cada opção.
Leia também | Como escolher o melhor seguro residencial: guia para contratar com segurança
Seguro residencial tem franquia?
A franquia do seguro residencial funciona de forma semelhante ao que acontece em seguros de carro: é um valor a ser pago ao acionar determinadas coberturas. No caso do seguro para imóveis, nem todas as situações exigem franquia.
Por exemplo, em coberturas como danos elétricos, quebra de vidros ou danos causados por vendavais, é comum a aplicação da franquia. Isso significa que, caso aconteça um prejuízo, o segurado arca com uma parte do valor e a seguradora cobre o restante.
Já em situações como incêndio ou explosão, geralmente não há cobrança de franquia, e a seguradora assume integralmente os custos previstos na apólice.
Para facilitar, veja o exemplo:
- Imagine que um curto-circuito danificou aparelhos eletrônicos em sua casa e a cobertura de danos elétricos prevê uma franquia de R$ 500;
- Se o conserto custar R$ 2.000, você paga os R$ 500 e a seguradora cobre os R$ 1.500 restantes;
- Ou seja: nesse caso, com o seguro, você arca somente com R$500 e não com a totalidade do conserto.
Como escolher um seguro residencial?
Escolher o melhor seguro residencial vai te exigir atenção a alguns critérios que vão além do preço. Veja os cinco pontos mais importantes a considerar antes de contratar:
- Tipo de cobertura necessária para você: avalie quais riscos fazem mais sentido para sua residência, como incêndios, danos elétricos, vendavais ou roubo;
- Valor do imóvel e dos bens: é importante sempre calcular o patrimônio a ser protegido para evitar sub ou superseguro, ou seja, um valor muito maior ou muito menor que a realidade;
- Assistência 24h: os serviços como chaveiro, encanador e eletricista emergencial podem fazer muita diferença no dia a dia;
- Preço e forma de pagamento: compare os planos e veja qual se encaixa no seu orçamento, sem abrir mão de proteções importantes;
- Reputação da seguradora: priorize sempre as empresas reconhecidas pela confiabilidade e bom atendimento em caso de sinistro. Consulte sites de avaliação, como o Reclame Aqui, e também de regulamentação, como a SUSEP.
Vale lembrar que o seguro mais barato nem sempre é o mais vantajoso. Às vezes, você vai ter mais dor de cabeça do que se contratar um com valor maior. Nesse caso, encontre o equilíbrio entre custo, coberturas oferecidas e qualidade da seguradora.
Não perca tempo: proteja seus bens agora mesmo!
Ter um seguro residencial é uma decisão que traz tranquilidade para o dia a dia. Além de ser acessível, esse tipo de proteção garante amparo em situações inesperadas, como incêndios, furtos ou danos elétricos. Então, mais do que um custo, é um investimento na segurança e no bem-estar da sua família.
Mas atenção: antes de contratar, é importante comparar opções, analisar o perfil do seu imóvel e entender quais coberturas atendem melhor às suas necessidades. Assim, você encontra a solução ideal para o seu orçamento e estilo de vida.
Quer dar o próximo passo? Faça já uma cotação de seguros com a Suhai e descubra como é simples proteger os seus bens.
Dúvidas frequentes sobre seguro residencial
Encontre respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o seguro residencial.
O seguro residencial cobre o telhado?
Sim, desde que o problema tenha sido causado por eventos cobertos pela apólice, como tempestades ou vendavais. Danos por desgaste natural geralmente não estão incluídos.
O seguro residencial cobre o conserto de TV?
Pode cobrir, sim. Em casos de danos elétricos, por exemplo, muitas seguradoras oferecem cobertura para reparo ou substituição de aparelhos eletrônicos, incluindo a TV.
O seguro residencial cobre alagamento?
Sim, mas é necessário verificar se essa cobertura está contratada. Muitos planos incluem proteção contra enchentes e danos causados por água.
Qual é o órgão que regulamenta o seguro residencial?
No Brasil, o setor de seguros é regulamentado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), que garante transparência e proteção ao consumidor.