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Entenda como funciona o seguro de carro para terceiros

Saber como funciona o seguro de carros para terceiros é importante para quem está contratando um seguro para seu veículo e não sabe o que responder quando questionado se quer ou não incluir a cobertura RCF-V em sua apólice.

Neste artigo, entenda exatamente o que é, para que serve e como funciona o seguro de carros para terceiros. Descubra também se vale a pena pagar por ele e como contratar. 

O que é o seguro de carros para terceiros 

Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V) é o nome técnico da cobertura para terceiros, oferecida por algumas seguradoras.  

O seguro de carros para terceiro nada mais é que uma modalidade de seguro auto que cobre os danos causados pelo motorista em um sinistro envolvendo outros carros e até mesmo pessoas.

Quem conta com essa proteção, caso se envolva em algum incidente envolvendo terceiros, pode acionar a seguradora para custear os gastos físicos e materiais ocasionados pelo ocorrido. Ou seja, gastos com o conserto do veículo e as despesas médicas dos envolvidos (terceiros).

Como funciona o seguro de carros para terceiros?

Como o próprio nome diz, a cobertura RCF-V (Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos) é facultativa. Isso significa que não é de contratação obrigatória e, portanto, nem todo veículo conta com essa proteção. 

Geralmente, as seguradoras oferecem o seguro de carro para terceiros para os consumidores no momento da contratação da apólice. E fica a critério de cada motorista aderir ou não ao RCF.

Em algumas seguradoras, como a Suhai, é possível, inclusive, contratar apenas a cobertura para terceiros. Neste caso, o seguro não fornece cobertura para os danos ao veículo do próprio segurado, somente ao bem do terceiro envolvido no acidente. 

Leia também | Alguém bateu no meu carro e fugiu: o que fazer para evitar o prejuízo? 

Quais coberturas a RCF-V ou seguro para terceiros oferece na prática?

A Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos ou seguro para terceiros oferece as seguintes coberturas: 

Cobertura de danos materiais

Caso o motorista que tenha contratado o seguro RCF-V cause danos a um veículo ou propriedade de outra pessoa, a seguradora cobrirá os custos de reparo ou substituição até o valor contratado.

Cobertura de danos corporais/estético

No caso da ocorrência de acidentes que causem lesões físicas a outras pessoas, a seguradora cobrirá despesas médicas, indenizações por morte ou invalidez, e outras despesas relacionadas.

Cobertura de danos morais

Esta cobertura protege contra indenizações por danos morais, como sofrimento emocional, que possam ser exigidas judicialmente.

O que o seguro de carros para terceiros não cobre?

Antes de contratar, é preciso conhecer quais tipos de danos o seguro de carro para terceiros não cobre. São eles:

Danos intencionais

Caso o acidente seja causado de forma intencional pelo segurado, o seguro não cobrirá os danos.

Condução sob efeito de álcool ou drogas

Motoristas alcoolizados ou sob efeito de drogas que causam algum tipo de acidente, também não conseguem obter a cobertura. 

Uso para fins não permitidos na apólice

Se o veículo que se envolve no acidente for utilizado para corridas (rachas) ou transporte de cargas ilegais, a seguradora pode não cobrir os danos gerados a terceiros.

Danos a bens do próprio segurado

O seguro não cobre danos ocorridos no veículo ou em outros bens do próprio segurado, cobre apenas danos a terceiros. 

Quais as vantagens do seguro de carros para terceiros? Vale a pena contratar?

Agora que já está claro como funciona o seguro de carros para terceiros, você deve estar se perguntando se vale ou não a pena incluir essa proteção na sua apólice.  

Para fazer essa avaliação, conheça algumas das vantagens de ter este seguro: 

  • Proteção financeira, já que garante que você não terá que arcar sozinho com os custos de reparos ou indenizações a vítimas.
  • Comodidade, pois em caso de acidente, que já é um momento estressante, é possível contar com a seguradora para lidar com os procedimentos legais e financeiros.
  • Flexibilidade, já que a cobertura pode ser personalizada de acordo com suas necessidades e orçamento.

O que fazer em caso de acidente? Como acionar o seu seguro RCF-V? 

Caso se envolva em algum acidente, é indicado adotar os seguintes procedimentos: 

  • Tentar manter a calma e prestar socorro aos envolvidos; 
  • Sinalizar o local do acidente para evitar colisões;
  • Acionar o SAMU (192) se necessário;
  • Anotar os dados do outro motorista (nome, telefone, placa do veículo, seguradora) e de testemunhas, se houver. 
  • Tirar fotos do local e dos danos nos veículos (essas informações irão ajudar a seguradora a analisar o sinistro).
  • Registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia de polícia. 
  • Entrar em contato com a seguradora para comunicar sobre o sinistro.
  • Informar todos os dados e fornecer os documentos solicitados pela seguradora (B.O. fotos, documentos, etc). 
  • Aguardar a análise da seguradora. Se a empresa constatar que você é o responsável pelo acidente, ela cobrirá os custos de reparo do veículo do terceiro, as despesas médicas e hospitalares da vítima e eventuais danos morais, até o limite da cobertura contratada. 

Como contratar seguro de carros para terceiros

Contratar seguro de carros para terceiros é mais fácil na Suhai. Inclusive, é possível contratar somente essa cobertura se você quiser. 

Isso porque a Suhai é uma seguradora que permite que você contrate apenas as proteções que fazem sentido para você e seu estilo de vida. Quer saber mais?

Entenda como funcionam as nossas coberturas.

Direção hidráulica dura: qual pode ser a causa e o que fazer?

A direção hidráulica dura é um problema que atrapalha, e muito, a experiência dos motoristas ao dirigir um carro, tornando o processo mais desconfortável.

Pensando nisso, neste conteúdo, separamos alguns dos principais fatores que podem causar essa complicação e o que fazer nesses momentos. Confira a seguir um conteúdo completo sobre o assunto. 

Quais são os tipos de direção que existem?

Antes de abordarmos os itens que geram uma direção hidráulica dura, vale a pena conhecer os principais tipos de direção que existem e suas características mais marcantes. 

Esse conhecimento pode contribuir na hora de buscar ajuda de um mecânico especializado para resolver questões relacionadas ao seu veículo.

Basicamente, existem três modelos: 

Direção mecânica

É o tipo mais simples e antigo, no qual o movimento do volante é transmitido diretamente às rodas dianteiras por meio de hastes e engrenagens mecânicas.

Sua principal vantagem é o custo mais baixo e maior durabilidade. Já sua desvantagem é a necessidade de mais força do motorista para realizar manobras, especialmente em baixas velocidades ou em carros maiores. 

Direção elétrica

Como o próprio nome indica, emprega um motor elétrico para auxiliar a pessoa que está dirigindo na direção. Neste caso, os sensores monitoram o ângulo do volante e a velocidade do automóvel, ajustando a assistência de acordo com a necessidade.

Dessa forma, esse tipo de direção garante maior eficiência energética, menor consumo de combustível e a possibilidade de ajustes eletrônicos para diferentes modos de condução. Por outro lado, possui um custo mais elevado se comparado com as demais direções. 

Direção hidráulica

Neste caso, é utilizado um sistema hidráulico no qual uma bomba acionada pelo motor envia fluído pressurizado para um cilindro – que, por sua vez, multiplica a força direcionada ao volante.

Isso garante uma maior leveza na direção, especialmente em manobras e em alta velocidade. Por isso que carros com direção hidráulica costumam ser mais fáceis de dirigir. 

A desvantagem é que, como estamos falando de um processo mais complexo, as chances de vazamentos e falhas são maiores. E é justamente sobre este ponto que vamos falar a seguir. 

Leia também | Como aumentar a potência do carro: 6 dicas práticas e seguras

Direção hidráulica dura: o que pode gerar esse problema?

Para responder essa pergunta, é importante entender que a direção hidráulica se torna dura por uma série de fatores. No geral, eles estão relacionados a problemas no sistema hidráulico ou em componentes mecânicos. 

Os principais incluem: 

Nível incorreto de fluído hidráulico

Se este fluido está abaixo do que seria recomendado, pode gerar dificuldades no funcionamento do sistema. Normalmente, os responsáveis são vazamentos no reservatório ou nas mangueiras.

Da mesma forma, caso seja colocada uma quantidade de fluido maior do que a necessária, é possível que se acumulem resíduos no circuito hidráulico, o que faz com que a eficiência seja reduzida. 

Fluído hidráulico contaminado ou deteriorado

A explicação é que, nesses casos, o fluido acaba perdendo suas propriedades lubrificantes, afetando o desempenho da direção hidráulica. 

Filtro do fluido hidráulico entupido

Alguns sistemas possuem filtros que, quando obstruídos, dificultam o fluxo do fluido. 

Bomba hidráulica com defeito

Este componente é responsável por pressurizar o fluido e auxiliar na movimentação da direção. Dessa forma, desgastes ou falhas internas podem gerar resistência no volante. 

Mangueiras ou conexões obstruídas

Bloqueios ou danos nesses elementos diminuem o fluxo do fluido hidráulico, causando uma maior dificuldade para dirigir. Conexões soltas ou danificadas também levam a uma perda de pressão. 

Problemas na caixa de direção

Outro ponto que vale a pena avaliar é se esta caixa está desgastada, com componentes travando ou precisando de lubrificação. 

Pneus com pressão incorreta

Em alguns casos, o que está gerando a direção hidráulica dura não é o sistema em si, mas outros componentes do veículo.

Pneus com baixa pressão, por exemplo, aumentam a resistência na direção, especialmente em baixas velocidades. 

Juntas de suspensão ou barras de direção danificadas

Por fim, conforme pontuamos, vale a pena conferir outros elementos mecânicos, como terminais de direção e pivôs, que podem estar desgastados ou travando, afetando a fluidez do volante. 

Quais são os principais sinais de alerta de que há algo errado na direção hidráulica?

Assim como outras questões relacionadas aos carros, reconhecer os sinais de uma direção hidráulica dura é o primeiro passo para solucionar o problema.

Alguns dos sinais de alerta mais comum de que esse sistema precisa de revisão são:

Dificuldade ao girar o volante

Você percebe que está fazendo mais esforço do que o normal, sendo uma indicação clara de que há algo errado na direção.

Ruídos ao manobrar

Estes barulhos podem indicar problemas na bomba da direção hidráulica ou em outros componentes do sistema. 

Vibrações no volante

Esse é um sintoma que aparece principalmente ao manobrar ou mesmo em superfícies lisas, indicando falhas no sistema de direção.

Demora para retornar à posição central

Caso o volante leve mais tempo do que seria indicado para voltar ao centro após uma curva, isso pode indicar complicações importantes. 

Direção hidráulica dura: o que fazer?

Caso você identifique no seu veículo os pontos que comentamos no tópico anterior, a primeira coisa é agir o mais rápido possível para evitar danos maiores ao sistema.

Você pode seguir o seguinte passo a passo:

1. Verifique o nível de fluído da direção hidráulica, lembrando que ele não pode estar abaixo ou acima do que seria recomendado;

2. Procure sinais de vazamentos, principalmente nas mangueiras, conexões e na bomba; 

3. Examine a correia da bomba, que deve estar em bom estado e bem ajustada;

4. Se você acredita que está tudo certo e mesmo assim o problema persistir, leve o seu carro para uma avaliação de um mecânico especializado. Afinal, podem ser necessários reparos mais complexos. 

O mais importante, como sempre reforçamos, é que você não continue andando com um veículo que está com algum tipo de defeito, colocando a sua segurança e dos demais ocupantes em risco. 

Gostou deste conteúdo? Então não deixe de conferir outros posts disponíveis no blog da Suhai com informações e dicas bastante interessantes para você que quer se aprofundar no universo automobilístico. 

Vistoria de transferência de veículo: tudo o que você precisa saber para fazer corretamente

A vistoria de transferência de veículo é um passo obrigatório antes de comprar um carro usado e mudar, oficialmente, o dono. Essa vistoria tem como intuito atestar que o carro é autêntico, está em condições de uso e está de acordo com a legislação.

Por isso, recomendamos que você entenda o que é feito nesse processo de análise e o que pode contar para a reprovação. Da mesma forma, vale se aprofundar mais sobre o processo de transferência como um todo, os documentos necessários e as principais etapas envolvidas.

O que é feito na vistoria de transferência?

Na vistoria de transferência de veículo, o departamento de trânsito (Detran) analisa o veículo antes da mudança de propriedade. Esse processo avaliativo é obrigatório. São analisados vários fatores, como:

  • Autenticidade do carro: a numeração de registro do chassi é um importante marcador de um carro, pois atesta onde ele foi produzido, sua marca e dá outras informações. Logo, a vistoria verifica se o chassi está em conformidade ou se foi adulterado;
  • Vidros e pneus: em alguns casos, a análise passa pela checagem de estado dos vidros e visibilidade deles, bem como estado dos pneus;
  • Presença de itens obrigatórios de segurança veicular: há também avaliação para conferir se os itens obrigatórios constam no veículo, tais como cintos de segurança, chave de roda, macaco, faróis e lanternas;
  • Suspensão: outro fator verificado é a suspensão, para checar se está de acordo com o padrão recomendado ou se apresenta alguma irregularidade. 

Leia também | 5 carros clássicos mais em conta para você ter na sua garagem

O que reprova na vistoria de transferência de veículo?

A reprovação na vistoria é um cenário pelo qual ninguém deseja passar na hora de vender, mas que pode ser uma realidade, a depender do estado do carro. Vejamos, então, o que pode ser determinante para um resultado negativo: 

  • Chassi adulterado ou com visibilidade comprometida: se o chassi foi adulterado ou está pouco visível, o carro não pode ser validado como autêntico e, então, é reprovado;
  • Suspensão irregular: um carro rebaixado sem a devida aprovação do Detran, por exemplo, não passa por uma vistoria de venda. Afinal, isso configura uma alteração ilegal das características do veículo;
  • Pneus fora do padrão: da mesma forma, pneus que estiverem muito fora do padrão recomendado, como acontece quando estão fora da largura ideal;
  • Falta de itens de segurança obrigatórios: se o carro não tem macaco, triângulo, chave de roda ou os recursos de iluminação estão ruins, há o risco iminente de reprovação;
  • Insulfilm fora do padrão: outra questão é o insulfilm dos vidros, que deve estar dentro dos padrões do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e com a devida visibilidade. O ideal, vale lembrar, é ter transparência mínima de 70% em parabrisas e vidros laterais e de 28% em vidros traseiros.

O que fazer primeiro, vistoria ou transferência?

A resposta é simples: a vistoria deve ser realizada antes. Esse passo inicial é obrigatório e fundamental, pois somente com a vistoria aprovada o carro estará liberado para o processo de transferência de titularidade.

Para realizar a vistoria, é necessário agendar um horário em centros de inspeção autorizados vinculados ao Detran de cada estado. 

Com o devido agendamento, fica mais fácil organizar o processo e evitar imprevistos, para que o veículo seja examinado com calma. 

Uma vez que a vistoria esteja concluída e aprovada, o proprietário poderá reunir a documentação de transferência e seguir com o processo.

A vistoria e a transferência são apenas parte do processo de compra de um carro usado. Outra parte é o pagamento, que pode ser à vista, com carta de crédito ou com financiamento.

No caso do financiamento, é preciso esperar aprovação e submeter o carro a outros processos — inclusive uma pequena vistoria para o próprio banco. 

Leia também | Quais são os 10 carros com os seguros mais baratos do Brasil?

O que é necessário para fazer a vistoria do veículo?

Para garantir que a vistoria aconteça de maneira rápida, é importante ter em mãos toda a documentação de transferência de veículo. Esse conjunto de documentos inclui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e um comprovante de residência atualizado e o Certificado de Registro de Veículo (CRV), que comprova a posse do veículo, junto com um documento de identificação e o comprovante de pagamento das taxas exigidas pelo Detran.

Uma das taxas é justamente o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que deve ser pago antes do processo de avaliação.

Leia também | 4 dicas de como calcular desgaste de veículo por km rodado

Conclusão

Realizar a vistoria de transferência corretamente é um passo essencial para garantir que o veículo está em plena conformidade com a lei e apto para a nova etapa de propriedade. 

Esse processo, embora burocrático, é de muita importância para proteger tanto quem compra quanto quem vende, evitando uma série de problemas futuros. 

Afinal, um veículo que passou por todas as inspeções é um veículo que oferece mais segurança, algo que não tem preço.

Se você já concluiu a vistoria e está com tudo pronto para a transferência, o próximo passo é garantir a tranquilidade com o seguro certo, especialmente se ele é usado. 

Para isso, você pode contar com a Suhai, uma seguradora que diz SIM para veículos usados e oferece uma proteção completa. Faça uma cotação agora mesmo

Perguntas frequentes

Veja as principais perguntas e respostas sobre o assunto. 

O que acontece se o carro não passar na vistoria de transferência?

Caso o veículo seja reprovado na vistoria de transferência, o proprietário precisará resolver os problemas identificados e realizar uma nova vistoria em 30 dias.

Quais documentos são obrigatórios para a vistoria?

Os documentos básicos exigidos para a vistoria incluem a CNH do proprietário, um comprovante de residência atualizado, o CRV do veículo e o comprovante de pagamento das taxas de vistoria. 

Como posso agendar uma vistoria de transferência?

O agendamento da vistoria pode ser feito diretamente no local de inspeção ou em sites. É preciso checar o caso em cada Detran.

Ter um carro a diesel vale a pena? Entenda o que avaliar

Saber se um carro a diesel vale a pena vai depender de uma análise criteriosa de prós e contras.

Isso porque, apesar de esse tipo de veículo ser conhecido por sua robustez e eficiência em longas distâncias, ele também traze custos iniciais mais altos e despesas com manutenção que podem pesar no orçamento. 

Por outro lado, a economia de combustível e a durabilidade do motor a diesel tornam o modelo uma escolha atraente para quem roda muito. 

Então, antes de decidir, leia este conteúdo e descubra tudo o que você precisa saber para analisar se ainda vale a pena comprar um carro a diesel.

Qual é a desvantagem do carro a diesel?

O custo inicial, por exemplo, é geralmente mais alto comparado aos carros a gasolina, o que significa um investimento maior logo de cara. Além disso, o custo de manutenção de carro a diesel tende a ser superior, especialmente porque peças de reposição e serviços de reparo podem ser mais caros.

Por isso, antes de entender se vale a pena ter um carro a diesel, os pontos de atenção do modelo de veículo devem ser considerados.

Leia também | A importância da revisão de carros para viajar tranquilo nas férias

Outro ponto relevante é que o seguro de carro a diesel pode ser mais caro, se considerarmos o valor agregado desses veículos.

E mais: em termos de sustentabilidade, a emissão de poluentes dos motores a diesel é maior, o que afeta o meio ambiente. 

Inclusive, a lei é um ponto de atenção importantíssimo. O Brasil é o único país do mundo que proíbe a existência de carros de passeio com motor a diesel

Além disso, existem discussões sobre a proibição da venda e circulação de automóveis movidos a diesel e gasolina, como é o caso do Plano de Logística Sustentável PLS 304/2017.

Ressaltamos que essa não é uma lei, portanto, não há confirmações. Entretanto, se você pensa em comprar esse modelo de carro, é recomendável procurar mais informações a respeito das discussões sobre a regulamentação de carros a diesel no Brasil.

Qual é a vantagem de comprar um carro a diesel?

O principal atrativo dos carros a diesel é a economia, já que o motor a diesel é mais eficiente no consumo de combustível, especialmente em longas viagens ou para quem utiliza o carro de forma intensa.

Outro destaque é a durabilidade do motor, que tem vida útil superior à dos motores a gasolina, sendo uma escolha interessante para conseguir rodar centenas de milhares de quilômetros sem grandes problemas.

O torque elevado é outro benefício. Veículos a diesel contam com força superior em baixas rotações, o que os tornam extremamente eficientes para terrenos acidentados ou para rebocar cargas pesadas, como você já deve ter reparado. 

Dessa maneira, motoristas que enfrentam estradas desafiadoras ou buscam carros com desempenho estável em longas distâncias podem encontrar, aí, uma vantagem considerável.

É melhor carro a diesel ou gasolina?

A escolha entre um carro a diesel ou a gasolina depende do perfil de uso e das necessidades específicas de cada motorista. Carros a gasolina geralmente têm um custo inicial mais acessível, além de manutenção e seguro mais baratos.

No entanto, o consumo de combustível tende a ser mais alto, o que pode pesar no bolso — especialmente se você percorre grandes distâncias com frequência.

Por outro lado, em viagens longas, os carros a diesel são projetados para rodar mais e com menor consumo de combustível.

Ainda, se você usa o veículo em terrenos que exigem grande performance do motor ou se precisa de força extra para rebocar cargas, o torque elevado do motor a diesel é uma vantagem clara. 

Avalie, então, o custo-benefício com base no seu uso diário. Mas vale sempre destacar: independentemente do tipo de combustível, deve existir um bom planejamento para evitar imprevistos como acabar com o tanque vazio no meio da 

É caro manter um carro a diesel?

A manutenção de um carro a diesel pode ser, sim, mais cara. Componentes como o sistema de injeção de combustível e o turbocompressor exigem peças de alta qualidade, o que eleva o custo de manutenção do carro a diesel. 

Além disso, revisões e mão de obra qualificada costumam ser mais dispendiosas, já que esses motores têm uma construção mais complexa.

Portanto, leve em consideração esses fatores ao decidir se ter um carro a diesel vale a pena para você.

Qual carro desvaloriza mais: diesel ou gasolina?

A decisão entre comprar um carro a diesel ou a gasolina envolve diversas considerações, incluindo o desempenho, o consumo de combustível e, claro, a desvalorização do veículo ao longo do tempo. 

Entender como cada tipo de veículo se comporta em termos de valor pode ajudar a fazer uma escolha mais informada e econômica. Confira, na tabela a seguir, os principais pontos a serem avaliados sobre a desvalorização de veículos a diesel e a gasolina:

AspectoCarro a dieselCarro a gasolina
Demanda de mercadoAlta em regiões rurais ou para quem viaja longas distânciasAlta em áreas urbanas, com mais opções de venda
Durabilidade do motorMaior durabilidade, o que ajuda a manter o valorMenor durabilidade, quando comparada ao motor a diesel
Custo inicialMais elevado devido à tecnologia e robustez do motorMenor custo inicial, sendo geralmente mais acessível
Facilidade de revendaMais fácil de revender para perfis que valorizam as vantagens do carro a dieselMais fácil de revender em áreas urbanas
Perfil do compradorIdeal para quem percorre longas distâncias regularmentePreferível para quem dirige principalmente em cidades

Qual é a vida útil de um motor a diesel?

Motores a diesel são conhecidos por sua vida útil maior, que fica entre 300 e 800 mil km, especialmente quando comparados aos motores a gasolina, cuja durabilidade chega a cerca de 250 mil km. 

Com manutenção adequada, um motor a diesel pode durar milhares de quilômetros sem apresentar falhas significativas. Não à toa, essa durabilidade é um dos principais motivos pelos quais esses veículos são escolhidos por motoristas que percorrem grandes distâncias ou usam o carro para transporte de carga.

Além disso, a construção robusta e a eficiência térmica do motor a diesel garantem um desempenho estável e duradouro, desde que você siga as recomendações de manutenção, como troca de óleo e revisão de componentes importantes.

Então, ter um carro a diesel vale a pena para quem percorre grandes distâncias regularmente. A economia de combustível e a durabilidade do motor são pontos fortes, que podem compensar o investimento inicial e os custos de manutenção. 

No entanto, se você roda pouco ou faz trajetos curtos em áreas urbanas, um carro a gasolina pode ser mais econômico a longo prazo. 

Antes de tomar uma decisão, avalie seu perfil de uso e os custos totais.

E vale destacar: para quem vive na estrada, a Suhai oferece coberturas especiais, como assistência com guincho para até 500 km, proporcionando segurança e praticidade. Conheça as nossas opções de coberturas.

Perguntas frequentes

Não sabe se ter um carro a diesel vale a pena? Confira as respostas para as principais perguntas sobre o assunto:

Vale a pena comprar carro a diesel se eu rodo pouco?

Geralmente, não. Carros a diesel são mais vantajosos para quem percorre longas distâncias regularmente.

Carro a diesel tem seguro mais caro?

Sim, o seguro de carro a diesel tende a ser mais caro devido ao valor de mercado elevado e aos custos de reparo.

Quais carros a diesel têm maior durabilidade?

Veículos como caminhonetes e SUVs com motores a diesel são conhecidos pela sua robustez e durabilidade.

Qual é a diferença entre caminhão e carreta? Entenda

A diferença entre caminhão e carreta é uma dúvida bastante comum quando falamos sobre transporte rodoviário no Brasil. Afinal, esses são dois dos veículos mais utilizados para realizar o deslocamento de cargas pelo país. 

De forma geral, eles apresentam características diferentes quando pensamos em tamanho, capacidade, potência e finalidade. Mas ambos são muito eficientes para movimentar o comércio brasileiro.

Neste conteúdo, vamos nos aprofundar nesse assunto para que você não confunda mais caminhões e carretas. 

Afinal, qual é a diferença entre caminhão e carreta?

Nas rodovias do Brasil, você provavelmente vai encontrar alguns modelos desses dois modelos. Confira as principais diferenças entre eles que vale a pena conhecer: 

Caminhões

Veículos únicos com a cabine, o motor e o comportamento de carga integrados em uma mesma estrutura. Eles podem ter dois ou três eixos, sendo que o primeiro é o responsável pela direção e o último, pela tração. 

Além disso, podem transportar itens de até 23 toneladas e costumam ser mais versáteis do que as carretas, sendo utilizados em diversos tipos de transporte, desde entregas urbanas até operações leves no campo. 

Leia também | Saiba como contratar seguro para o seu caminhão

Carretas

Veículos articulados que são compostos por duas partes principais: o cavalo mecânico, que contém o motor, a cabine e as rodas de tração; e o semi-reboque, onde a carga é transportada. 

Vale saber, ainda, que existem diversos tipos de semi-reboque, divididos em fechados (baú) e abertos (gaiolas, tanques, plataformas, graneleiras etc.). 

Justamente por conta dessa estrutura modular, as carretas podem transportar itens muito maiores e mais pesadas, podendo chegar até 74 toneladas, dependendo do modelo. 

Assim, diferente dos caminhões, são especializadas para o transporte de grandes volumes, como contêineres, grãos e produtos a granel. 

Quais são os principais modelos de caminhões para transporte de cargas?

No mercado brasileiro, existem basicamente três modelos de caminhões disponíveis para efetuar serviços de transporte de carga. São eles:

Veículo Urbano de Carga (VUC)

Veículo de menor porte que possui dois eixos simples e um comprimento máximo de 6,3 metros. Consegue transportar até três toneladas e é indicado para opções leves, em trajetos urbanos e com restrições de circulação. 

Por serem pequenos, são ágeis e ideais para entregas em áreas de difícil acesso. 

Caminhão toco ou semipesado

Veículo intermediário que possui dois eixos, sendo que o primeiro é simples (frontal) e o segundo, duplo (traseiro). Este modelo pode transportar até seis toneladas, com comprimento máximo de 14 metros. 

Portanto, é indicado para o deslocamento de itens leves e médios, em trajetos urbanos e rodoviários. Costuma ser bastante utilizado por empresas de mudança e de construção, e para transporte de carga seca. 

Caminhão truck ou pesado

Veículo de maior porte que possui três eixos, sendo que o frontal é simples e os demais, duplos. Pode transportar até 14 toneladas, apresentando comprimento máximo de até 14 metros. 

Por suas características, é recomendado para cargas pesadas e em trajetos rodoviários e de longa distância. Alguns exemplos são produtos agrícolas, minérios e materiais de construção.

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Quais são os principais modelos de carreta para transporte de carga? 

No caso das carretas, há um maior número de opções que podem ser escolhidas, dependendo das necessidades de transporte. As mais comuns são:

Carreta Baú

Ideal para mercadorias que precisam de proteção contra chuva e outras condições climáticas. Fechada, com laterais e teto rígidos, é usada principalmente para transportar cargas secas, produtos eletrônicos e itens frágeis.

Carreta Gaiola

Como o próprio nome indica, são um tipo de veículo especialmente projetado para o transporte de animais vivos, como bovinos, suínos e aves. O nome “gaiola” vem de sua estrutura aberta com grades ou barras, que permite a circulação de ar, essencial para o conforto e a saúde dos bichos durante o trajeto.

Carreta Tanque

Projetada especialmente para o transporte de líquidos, como combustíveis, produtos químicos e até alimentos (como leite). É construída com materiais específicos para evitar vazamentos e garantir a segurança na viagem. 

Carreta Plataforma

Possuem uma estrutura simples, formada por uma base plana e sem laterais ou teto, o que permite o transporte de cargas volumosas e de formatos irregulares. 

São muito utilizadas para itens que não precisam de proteção contra as condições climáticas, como maquinários, materiais de construção e veículos.

Carreta Graneleira

Modelo com laterais baixas e removíveis para facilitar a carga e descarga de produtos a granel, como grãos, fertilizantes e outros materiais soltos. A carroceria também pode ser coberta com lona, o que permite um transporte mais seguro. 

Carreta Porta-Container

Feita para o transporte de containers marítimos, com uma estrutura reforçada e adequada para suportar o seu peso. É muito usada para deslocar produtos importados e exportados em portos. 

Bitrem e Rodotrem

Modelos com duas ou mais unidades de carga, como dois semirreboques conectados por um “dolly” (eixo intermediário), aumentando a capacidade de transporte. Utilizados para itens volumosos, como grãos, cimento e outros produtos de grande volume e peso.

Assim, é possível perceber que o modelo de carreta a ser usado depende principalmente do tipo de carga que está sendo transportada, garantindo praticidade durante o trajeto. 

Caminhões e carretas: como escolher a opção ideal? 

Diante de tantos modelos diferentes de caminhões e carretas, o gestor de uma frota normalmente precisa pensar sobre uma série de fatores.

Alguns deles são: custo; trajeto da mercadoria; perímetro urbano ou não; tipo, volume e peso da carga; e Regras do Conselho Nacional de Trânsito. 

Assim, é importante que o responsável faça uma análise de cada um desses pontos, comparando as vantagens e desvantagens. A partir disso, é possível escolher o veículo que oferece melhor custo-benefício, segurança e menor impacto ao meio ambiente. 

No blog da Suhai, contamos com muitos outros conteúdos relacionados ao universo automobilístico brasileiro. Convidamos você para navegar por aqui e encontrar outros posts igualmente interessantes!

Meu carro não liga: o que pode ser? Entenda as possíveis causas e o que fazer

Se o carro não liga, o que pode ser? Geralmente, nossa primeira reação é tentar várias vezes, girar a chave e torcer para que, de repente, ele “acorde”. 

Mas nem sempre a solução para o problema é tão simples assim. Na verdade, identificar corretamente a causa antes de tentar qualquer solução é fundamental para evitar ainda mais dor de cabeça. 

Por isso, explicaremos de forma prática as causas mais comuns para um carro que não liga. Vamos desmistificar esse cenário e mostrar, passo a passo, o que pode estar acontecendo e como agir em cada situação.

Principais causas para o carro não ligar

Quando um carro não liga, geralmente estamos lidando com uma de algumas causas recorrentes. A bateria descarregada é, possivelmente, a campeã entre as razões. Mas o problema pode ser mais profundo, como falhas no sistema de ignição, no motor de arranque ou até em componentes de injeção eletrônica

Cada um desses elementos tem um papel fundamental no funcionamento do veículo e pode ser o principal causador. Vejamos cada uma em detalhes.

Bateria e sistema elétrico

A bateria é o “coração” elétrico do carro. Sem ela, não há corrente suficiente para ligar o motor. Uma bateria descarregada geralmente apresenta sinais claros, como o painel que não acende ou faróis mais fracos. 

Se o carro não liga, nem o painel, e não há nenhuma resposta ao girar a chave, a suspeita inicial é a bateria ou os fusíveis queimados. 

Os fusíveis, apesar de pequenos, têm um importante papel na proteção do sistema elétrico. Quando queimados, eles cortam o fluxo de energia, impedindo o funcionamento de componentes específicos. 

Para verificar, basta abrir a caixa de fusíveis e procurar algum fusível queimado, que geralmente aparece como um fio partido ou escurecido.

Outro detalhe importante: uma bateria em fim de vida útil pode descarregar com mais frequência, mesmo que você tenha usado o carro recentemente. 

Por isso, fique atento à idade da bateria e considere a troca se ela já ultrapassou os três anos de uso

Sistema de ignição e motor de arranque

O sistema de ignição é o que acende o motor. Ele gera a faísca que dá início à combustão, essencial para o funcionamento do motor. 

Se o carro não responde ao girar a chave, isso pode indicar um problema na ignição e no motor de arranque, que é responsável por iniciar o processo de combustão. 

Esse problema é perceptível quando o carro tenta ligar, mas falha em engatar completamente.

Quando o motor de arranque está com defeito, o carro pode apresentar um ruído, como um clique, mas não avança para a partida. Ou seja, claramente há algo impedindo o motor de arranque de completar o seu ciclo

Em situações assim, forçar repetidamente a partida pode acabar desgastando ainda mais o sistema. 

Logo, vale a pena procurar ajuda profissional para avaliar se é necessário substituir o motor de arranque defeituoso ou se é uma questão mais simples, como um fio desconectado.

Combustível e injeção eletrônica

Outro fator crucial para o carro funcionar é o sistema de alimentação de combustível. Se o combustível não chegar ao motor, o carro simplesmente não vai ligar. 

Um filtro de combustível entupido ou uma bomba de combustível com defeito são duas causas comuns. Gasolina de má qualidade ou adulterada estão entre os principais motivos para esse entupimento, inclusive.

Quando o filtro está entupido, ele impede que a gasolina ou o etanol fluam para o motor, privando-o do elemento básico para a combustão. 

Uma bomba de combustível defeituosa, por sua vez, não consegue enviar o combustível na pressão necessária, o que resulta em falhas na partida.

Além disso, problemas no sistema de injeção eletrônica também podem impedir o carro de ligar. 

Sensores defeituosos, como o sensor de rotação, podem não enviar a informação correta para o sistema de injeção — que calcula a quantidade ideal de combustível a ser injetado no motor.

E, claro, a famosa “pane seca” também é uma possibilidade: por mais que pareça óbvio, verificar o nível de combustível é um passo inicial que muitas vezes passa despercebido.

Leia também | Carro automático não quer ligar? Confira possíveis causas e o que fazer

Carro não liga o que pode ser: outras causas possíveis

Alguns problemas são menos comuns, mas podem explicar por que o carro não liga. Vejamos com atenção:

Interruptor de inércia 

Trata-se de um dispositivo de segurança que corta a alimentação de combustível após um impacto significativo para evitar que danos se alastrem. 

Se você passou por um solavanco muito forte ou um pequeno acidente (como uma colisão), o interruptor pode ter sido ativado, desativando a bomba de combustível. 

Resetar o interruptor pode ser simples, dependendo do modelo do carro, mas é sempre recomendável consultar o manual do proprietário.

Compressão no motor

Outra possível causa são problemas de compressão no motor. 

Um motor depende de uma compressão adequada para funcionar, e falhas na correia dentada ou em válvulas desgastadas podem comprometer essa compressão, impedindo o carro de ligar. 

Em situações assim, o motor pode até fazer um barulho incomum ao tentar dar partida, como um som “engasgado”.

Sensores

Por fim, falhas em sensores, como o sensor de rotação, afetam a precisão do sistema de injeção e podem resultar na ausência de resposta ao girar a chave. 

Se o painel acende, mas o carro não dá partida, ou se ele demora mais de uma tentativa para ligar, vale a pena investigar esses sensores

Leia também | Pane elétrica no veículo: e agora?

Para evitar situações indesejadas, identificar a causa do problema antes de agir é fundamental. Saber o que procurar pode poupar tempo e dinheiro e, em alguns casos, até evitar danos maiores ao veículo. 

E lembre-se: a manutenção preventiva é a melhor forma de garantir que o carro funcione bem por mais tempo. 

Revisar o estado da bateria, checar o sistema de injeção e inspecionar regularmente o motor podem evitar que surpresas desagradáveis apareçam.

Se você é cliente Suhai, pode acionar o serviço de guincho ou assistência mecânica caso tenha essa cobertura. 

E se ainda não é? Vale a pena considerar, pois a Suhai diz SIM para todo tipo de veículo e facilita o acesso à proteção do seu veículo

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Perguntas frequentes

Se você quiser mais sobre o tema, confira nossas respostas às perguntas mais comuns.

Como saber se o problema está no motor de arranque ou na bateria?

Se o carro não responde ao girar a chave e nem o painel acende, a causa mais provável é a bateria. Porém, se você ouvir um clique ao girar a chave, o problema pode estar no motor de arranque.

O que fazer se o carro não liga e o painel não acende?

Verifique a bateria e os fusíveis. Fusíveis queimados ou uma bateria completamente descarregada podem impedir até mesmo o painel de acender.

Quais problemas de combustível podem impedir o carro de ligar?

Um filtro de combustível entupido, uma bomba de combustível defeituosa ou até mesmo a ausência de combustível no tanque são problemas que podem interferir na partida do carro.

Como comprar um carro usado: dicas para fazer a melhor escolha de forma segura

Entender como comprar um carro usado é importante antes de tomar uma decisão em relação a um bem tão caro e tão relevante. Afinal, uma boa escolha vai evitar dores de cabeça, bem como problemas excessivos de manutenção e desempenho.

Em outras palavras, entender quais são os critérios de uma boa compra traz segurança e satisfação para os novos donos. 

Para isso, é fundamental conhecer as melhores estratégias e dicas, como as que vamos trazer neste conteúdo. Confira!

Qual é o procedimento para comprar um carro usado?

Comprar um carro usado com segurança precisa de devida atenção. O objetivo é adquirir um bom carro, adequado para as necessidades do motorista e também em um bom estado de conservação

Então, é preciso saber o que procurar. Veja o passo a passo:

  • Escolha um modelo: primeiro, saiba quais modelos são ideais para você. Pense no tamanho, na marca e em características específicas, como tipo de direção ou itens de série;
  • Procure um local: com o modelo em mente, o próximo passo é olhar onde você vai comprar, como sites de revenda, leilões e até lojas de usados e seminovos;
  • Escolha um carro: então, escolha o melhor carro disponível dentro do seu orçamento;
  • Verifique a documentação e consulte o histórico do veículo: antes de fechar negócio, vale a pena buscar dados do carro como multas antigas ou até informações do histórico de manutenções e da procedência;
  • Feche o negócio: com tudo claro e em dia, você pode avançar para fechar negócio, escolhendo financiar ou pagar à vista. Depois de acertar o pagamento, é preciso resolver pendências de transferência de titularidade com o Detran. 

Leia também | 5 dicas para encontrar um seguro auto para carro de leilão

O que fazer na hora de comprar um veículo usado?

Antes de comprar um veículo usado e de escolher o modelo ideal, é importante avaliá-lo de forma minuciosa para ver se é uma boa opção. A avaliação deve considerar aspectos físicos e mecânicos.

Analise bem o motor e o seu estado, com checagem do óleo, do líquido do arrefecimento e de outros detalhes, etc. Uma inspeção mecânica até mais profunda é interessante, o que pode ser feito com um mecânico de confiança

Também olhe os pneus, verifique se existe pneu reserva e onde fica. Da mesma forma, analise a pintura, o número do chassi e o estado da carroceria para verificar sinais de desgaste e outros riscos. 

Test-drive e inspeção antes de fechar o negócio

Uma boa estratégia é pedir para andar no carro para checar o estado da suspensão, ruídos existentes, vibrações, estado do câmbio ou outras pendências na condução

Avalie também o conforto do veículo, a qualidade do estofado e a presença de aspectos danificados no interior.

Leia também | Tecido para bancos de carros: como escolher e melhor opção e fazer a manutenção corretamente?

O test-drive para casos usados é uma forma de “sentir” o carro enquanto dirige para formar uma opinião mais concreta acerca de sua qualidade.

Caso você não conheça muito sobre carros, é interessante levar alguém que entenda mais sobre o assunto ou que já tenha tido outros carros para auxiliar com uma visão mais experiente.

Leia também | 5 carros clássicos mais em conta para você ter na sua garagem

O que tem que pagar quando compra um carro usado?

Existem alguns custos inerentes à transferência de um carro usado. Alguns deles são: a taxa de transferência, o licenciamento e o IPVA. 

O licenciamento e o IPVA, custos de regularização que antigamente não precisavam ser pagos no momento de transferência de propriedade, são tidos como obrigatórios hoje em dia. 

Ou seja, é impossível transferir sem eles.

Outro processo obrigatório é a vistoria do veículo. Essa vistoria é necessária para emissão do novo documento do carro, o Certificado de Registro de Veículo (CRV), no nome do comprador. 

Os custos exatos e os processos podem variar a depender do Detran, então vale a pena procurar entender como é no seu estado.

O que exigir na compra de um carro usado?

Um detalhe que muitos esquecem na pressa de fechar o negócio é a documentação em dia. Isso inclui o documento de CRV, por exemplo.  

Em casos de carros seminovos, manuais e documentos originais podem ser solicitados também. Chaves reservas também devem ser solicitadas, já que são um item de segurança muito importante. 

Peça também os laudos cautelares — muitas vezes fornecidos por empresas de vistoria especializada. 

Esses laudos detalham as condições do veículo e atestam que não há modificações estruturais comprometedoras em motor, suspensão, chassi, freios e outros componentes

Esse cuidado evita problemas futuros e garante que você está comprando um carro seguro e dentro das normas.

Precisa ir o comprador e o vendedor no cartório?

Sim, a presença do comprador e do vendedor no cartório é recomendada para a formalização da venda, com o reconhecimento de firma da assinatura

No cartório, é possível formalizar a Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo (ATPV), documento também indispensável para o processo. 

Nesse momento, ambos devem estar munidos de documentos pessoais e, claro, do CRV para que o processo seja oficializado.

Como proceder na compra de um veículo usado particular?

Comprar diretamente de um particular é uma das formas mais comuns de adquirir um carro usado, mas exige alguns cuidados extras. 

  • Primeiro, marque encontros em locais públicos e seguros. Isso traz segurança tanto para você quanto para o vendedor; 
  • Durante a negociação com o vendedor, mantenha a transparência e pergunte sobre o histórico do carro. Se possível, peça por uma verificação da procedência do veículo para garantir que tudo está conforme o esperado;
  • Não se esqueça de levar o mecânico para uma avaliação final. Ele poderá detectar algo que talvez tenha passado despercebido, além de conferir se o preço pedido está realmente justo para as condições do carro;
  • Com a avaliação completa, finalize o acordo.

Comprar um carro usado é um processo que exige atenção aos detalhes e paciência para não tomar decisões precipitadas.

Seguir esses passos ajuda a evitar problemas e aumenta as chances de você fazer um bom negócio. Ao final, a tranquilidade de ter um veículo regularizado, em boas condições e adequado para suas necessidades faz toda a diferença.

Depois de concretizada a compra, o próximo passo é contratar um seguro para garantir sua segurança no dia a dia. O recomendado é contratar o seguro logo após a finalização da compra.  

Busque uma seguradora que entenda a realidade de um carro usado, ofereça uma cobertura ampla e flexível e que diga SIM para todos os veículos, como a Suhai. 

Faça uma cotação com a Suhai.

Perguntas frequentes

Vejamos as respostas para algumas das perguntas mais comuns sobre o tema.

Quais documentos devo solicitar ao vendedor?

Solicite o CRV, laudos de inspeção, comprovante de quitação de IPVA/licenciamento e qualquer outro documento que comprove a regularidade do veículo.

Como saber se o veículo tem multas pendentes?

Faça uma consulta pelo número do RENAVAM no site do Detran do seu estado. Esse é o método mais seguro para verificar a existência de multas.

Preciso registrar a compra no cartório?

Sim, registrar o contrato de compra e venda no cartório garante que a transação foi formalizada de forma legal, essencial para sua segurança.

Barulho no freio do carro: o que pode ser, quais são os riscos e como resolver?

O barulho no freio do carro é um dos muitos sinais que o veículo pode dar de que algo está errado com os seus componentes internos e que é preciso uma atenção especial. 

A seguir, vamos abordar alguns fatores que podem gerar esse ruído, quais são os riscos de se continuar dirigindo o automóvel nessas condições e, claro, como resolver essa questão da melhor forma. 

Quais componentes formam o freio de um veículo?

Antes de entender o que pode gerar um barulho no freio do carro, vale a pena explorarmos mais de perto os principais elementos que formam esse componente essencial para a segurança de um automóvel. 

Afinal, ao compreender o funcionamento do sistema de frenagem de um carro, é possível agir de forma mais rápida e precisa caso ele comece a apresentar problemas.

Basicamente, o freio é composto pelos seguintes elementos: 

  • Disco de freio: disco metálico, geralmente feito de ferro fundido ou compostos de carbono, que gira na mesma proporção e na mesma velocidade do que a roda;
  • Pastilhas de freio: peças que fazem o contato direto com o disco de freio para criar o atrito necessário para desacelerar o veículo. Elas podem ser compostas de diferentes materiais, como cerâmica ou metal; 
  • Pinça de freio: dispositivo que pressiona as pastilhas contra os discos para gerar atrito. Geralmente, são acionadas pelo fluido hidráulico no sistema de freios a disco; 
  • Cilindro mestre: parte do sistema hidráulico que converte a força aplicada no pedal em pressão no fluido de freio; 
  • Fluido de freio: fluído hidráulico que transmite a pressão do pedal para as pinças e outros componentes; 
  • Tubos e mangueiras: responsáveis por conduzir o fluido do cilindro mestre até as pinças de freio.

Assim, caso o freio esteja emitindo algum tipo de barulho, normalmente ele está associado a um mau funcionamento de um desses itens. Vamos falar mais sobre isso a seguir. 

Barulho no freio do carro: o que pode ser?

Ouvir ruídos estranhos nos freios do carro pode ser bastante alarmante, já que indica que algo não está certo com os sistemas internos.

Assim, é importante investigar a origem desses barulhos o mais rápido possível, pois eles podem sinalizar problemas mais graves e comprometer a segurança na direção.

Normalmente, os motivos mais comuns que causam esse tipo de situação são: 

Discos de freio empenados ou danificados

Ao apresentar ranhuras ou deformações, estes componentes vibram e geram trepidações no pedal do freio, além de ruídos metálicos.   

Pastilhas de freio desgastadas ou com falta de mola

Esse é um dos fatores mais frequentes. Afinal, quando as pastilhas se desgastam, o metal entra em contato direto com o disco, produzindo um rangido ou assobio.

Neste caso, vale lembrar que a substituição dessas peças não pode ser postergada por muito tempo, pois a base das pastilhas, que é de ferro, pode acabar danificando o disco de freio ao tocá-lo várias vezes de forma repetida. 

Sujeira acumulada no disco ou nas pastilhas

Isso acontece principalmente em veículos utilizados em estradas de terra ou areia, por exemplo. 

Pinças de freio com problemas

Pistões travados ou lubrificação inadequada nessa região também causam ruídos e afetam a eficiência do sistema de frenagem. 

Demais peças desgastadas

Buchas, batentes e outros elementos podem estar comprometidos e acabar gerando diferentes tipos de sons. 

Leia também | Carro perdendo força quando acelera: entenda as possíveis causas e como resolver

Quais são os riscos de se usar um carro com o freio fazendo barulho?

Continuar dirigindo seu automóvel mesmo com o freio emitindo ruídos estranhos pode parecer algo inofensivo, mas, na verdade, apresenta um grande risco para a segurança do motorista e dos demais ocupantes.

Nesses momentos, uma série de situações podem acontecer, incluindo: 

  • Perda de eficiência na frenagem, comprometendo a capacidade do carro de desacelerar com segurança e aumentando a chance de colisões;
  • Necessidade de uma distância maior para parar o veículo, o que pode ser crítico em situações de emergência; 
  • Desgaste prematuro de outras peças, como rolamento de rodas e até mesmo os próprios pneus;
  • Superaquecimento dos freios, diminuindo ainda mais sua eficiência e aumentando o risco de falha completa. 

Dessa forma, ao ouvir ruídos constantes, estacione o seu automóvel o quanto antes e busque resolver o problema o mais cedo possível. 

Como lidar com o barulho no freio do carro?


Ao perceber ruídos no seu veículo ao frear, as melhores soluções são:

1. Verifique as pastilhas do freio – e troque-as se necessário

Se esses componentes não foram substituídos há muito tempo, é importante trocá-los para que funcionem corretamente e não comprometam o sistema de frenagem. 

2. Observe o óleo dos freios

Caso o nível esteja abaixo do normal, procure uma oficina mecânica para adicionar mais óleo. Em automóveis com mais de 30 mil km rodados, verifique também se há problema de vazamento nos cilindros das rodas traseiras. 

3. Limpe as peças do seu carro

Como vimos, o barulho ao frear também pode ser provocado pelo acúmulo de sujeira. Para resolver essa questão, realize a limpeza adequada – se necessário, com a ajuda de um mecânico especializado. 

4. Faça as revisões com a frequência indicada

Muitas vezes, os sons dos freios acontecem por falta de manutenção preventiva. Assim, ao perceber esse barulho, leve o seu carro para receber uma avaliação profissional e entender quais elementos precisam ser substituídos. 

Uma dica final: toda vez que você compra um automóvel, a montadora indica o período adequado para as revisões. Em geral, eles precisam passar por esse procedimento a cada 10 mil km rodados. Verifique essa informação no manual do seu veículo.

Esperamos que este conteúdo tenha contribuído para que você saiba o que fazer quando estiver ouvindo barulho no freio do carro. 


Agora, que tal aproveitar que você já está no blog da Suhai e conferir outros conteúdos que podem te ajudar a aumentar a vida útil do seu automóvel?

Tipos de rodas de carros: saiba quais são e descubra o modelo ideal para o seu veículo

Conhecer os tipos de rodas de carro é algo essencial para quem está pensando em trocar de veículo ou mesmo dar uma melhorada na aparência do seu automóvel. 

Além de serem fundamentais para a movimentação com qualidade e segurança de qualquer carro, essas peças também fazem parte do seu visual, sendo muito valorizadas pelos consumidores brasileiros. 

A seguir, você vai descobrir os modelos mais comuns disponíveis no mercado, além de algumas dicas para escolher a opção adequada para o seu caso. Boa leitura! 

Tipos de rodas de carro: quais são os principais?

Atualmente, existem diversos modelos, cada um com suas características específicas de material e funcionalidade. Os mais populares incluem:

Rodas de aço

Mais presentes em veículos de entrada, modelos antigos ou voltados ao transporte de carga, são resistentes, pesadas e, geralmente, econômicas. 

Apesar de terem um visual simples, são duráveis e fáceis de reparar – ainda que possam consumir mais combustível por conta do seu peso.

Rodas de liga leve

Feitas de ligas de alumínio ou magnésio, como o próprio nome indica, são mais leves do que as de aço e têm aparência mais sofisticada. Também oferecem melhor desempenho em aceleração e frenagem graças ao menor peso, ajudando na economia de gasolina.

Por outro lado, são menos resistentes a choques e ficam marcadas em caso de ralados ou raspões, sendo que disfarçar esses danos é mais difícil do que nas rodas de aço. 

Rodas de alumínio

Tipo específico de roda de liga leve, com maior durabilidade e resistência à corrosão. São populares principalmente pela variedade de designs e pela leveza.

Rodas de magnésio

Muito leves e com alto desempenho, são comuns em modelos esportivos e de alta performance. Vale pontuar que, como o magnésio é mais caro e frágil, esse modelo exige cuidados extras.

Rodas forjadas

Estas passam por um processo de forjamento que aumenta sua resistência e durabilidade. São leves e muito resistentes, usadas em carros de corrida (que necessitam de uma maior precisão dinâmica) e de luxo. 

Rodas cromadas

Apresentam acabamento brilhante e espelhado, sendo muito utilizadas para dar um visual estiloso ao automóvel. Geralmente são feitas de aço ou alumínio, recebendo uma camada de cromo posteriormente. 

Rodas de fibra de carbono

Extremamente leves e fortes, são usadas principalmente em veículos de alto desempenho e competições por conta do preço elevado. Suas características proporcionam redução de peso significativa e contribuem para maior agilidade e estabilidade.

Rodas de aro rebaixado

Peças com o diâmetro menor combinadas com pneus de perfil baixo, melhorando o visual e a dinâmica em curvas. Porém, podem comprometer o conforto do motorista e dos outros ocupantes em terrenos irregulares. 

Rodas tipo “spinners”

Consagraram-se na década de 1990, mas continuam sendo vendidas atualmente. Trata-se do conjunto em que os aros têm autonomia e circulam mesmo depois da roda parar de girar. 

Leia também | Bateria: qual é a melhor e como escolher a opção ideal para o seu veículo? 

Como escolher a melhor opção de roda para o seu carro?

Conforme vimos no tópico anterior, nos dias de hoje, existem diversos tipos de modelos de roda para veículos, o que pode gerar uma dúvida comum nos motoristas: qual é a melhor opção para o meu caso?

Para responder essa dúvida, é preciso lembrar que o tipo escolhido depende de alguns fatores, como estilo de condução, necessidades de desempenho e, claro, seu orçamento.

Separamos algumas dicas para ajudar você com essa decisão:

1. Avalie o material

Rodas de aço, por exemplo, são ideais se você busca opções econômicas e resistentes para uso diário, enquanto as de liga leve são mais leves e ajudam a reduzir o consumo de combustível, além de melhorar a resposta em aceleração e frenagem. 

2. Pense na finalidade de uso

Motoristas que utilizam o carro todos os dias normalmente precisam de rodas mais resistentes a impactos e que suportam bem terrenos irregulares e buracos. Agora, para quem gosta de desempenho, as rodas forjadas, de magnésio ou de fibra de carbono contribuem para o controle e agilidade do automóvel. 

3. Escolha o tamanho do aro com cuidado

Ao respeitar o tamanho do aro original, você garante que a suspensão e os pneus funcionem da forma adequada, sem comprometer o consumo de combustível. 

Por sua vez, rodas de aro maior (upsizing) proporcionam um visual esportivo e estabilidade em curvas, mas podem prejudicar o conforto. E aquelas de aro menor (downsizing) absorvem mais os impactos, mas podem impactar a estabilidade. 

4. Observe a compatibilidade com o veículo

Antes de escolher uma roda, lembre-se de verificar o offset (distância da roda até o ponto de fixação), o furo central e o padrão de furação para garantir que ela se encaixe perfeitamente no automóvel. 

Se não for compatível, pode causar problemas na direção, desgaste irregular dos pneus e até afetar a segurança do motorista e demais ocupantes. 

5. Considere o clima 

Em regiões com muita chuva ou neve, é essencial dar preferência para peças que suportem a corrosão, como as de alumínio, que são mais resistentes do que as cromadas, por exemplo. 

6. Priorize o orçamento e o custo-benefício

Cada modelo possui vantagens e desvantagens que devem ser levantadas para que você saia ganhando na hora da escolha. Por exemplo, rodas de aço são baratas e resistentes, enquanto rodas de fibra de carbono têm um preço elevado, mas são uma excelente opção para desempenho esportivo.

7. Na dúvida, consulte profissionais especializados

Caso você tenha avaliado todos esses pontos e ainda assim não tenha certeza sobre o melhor tipo, verificar com um mecânico ou especialista é sempre uma boa ideia para ter certeza de que a roda escolhida não traga problemas para o sistema do carro. 

Eles podem indicar qual roda combina com o seu modelo, considerando o peso, o tamanho e o objetivo.
Gostou do conteúdo e quer explorar mais informações sobre o universo automotivo? Então não deixe de conferir outros posts que estão disponíveis no blog da Suhai. Até a próxima!

Cheiro de gasolina no carro: qual pode ser a causa e o que fazer?

O cheiro de gasolina no carro é algo que deve ser motivo de atenção para os motoristas, já que pode indicar problemas técnicos que estão diretamente relacionados à segurança de quem está dentro do veículo. 

Neste artigo, vamos abordar quais são as principais causas que podem causar esse problema e o que fazer caso isso aconteça com o seu automóvel. Confira a seguir!

Cheiro de gasolina no carro: o que pode ser?

Você provavelmente já escutou alguém falando que adora o cheiro de gasolina, certo?

Apesar de ser um odor bastante popular, é importante saber que ele pode fazer mal para a saúde se for inalado por longos períodos. Portanto, ao perceber esse cheiro presente de forma muito forte no seu veículo, é essencial investigar as causas o mais cedo possível. 

Normalmente, os principais fatores que levam a esse problema são: 

Rachaduras no reservatório de partida a frio

A maioria dos modelos de automóveis – incluindo os flex – ainda utiliza um reservatório de partida a frio para que o carro não precise ficar esquentando em caso de abastecimento com etanol. 

Esse reservatório fica instalado no vão do motor e, por ser de plástico, pode apresentar algumas rachaduras com o passar do tempo. Quando isso acontece, o ar-condicionado puxa para dentro o vapor do combustível, deixando o cheiro de gasolina no carro. 

Problema na vedação da bomba ou do tanque de combustível 

A bomba de combustível é instalada junto ao tanque e, devido ao desgaste das vedações que acontece ao longo dos anos, pode acabar deixando o vapor da gasolina escapar. 

Da mesma forma, o próprio tanque pode apresentar danos com o uso contínuo. Isso é comum principalmente pelos impactos causados pelos buracos nas ruas por onde o veículo passa, gerando fissuras e até vazamentos que também levam ao cheiro de gasolina no interior do automóvel. 

Vale pontuar que essa causa é menos comum atualmente, pois os carros modernos possuem materiais mais resistentes, chamados de poliuretano e plástico ABS – diferente dos mais antigos, que são compostos de aço. 

Vazamento nas mangueiras no cofre do motor

Essas mangueiras conduzem a entrada e a saída de gasolina do tanque. As conexões e juntas, feitas de plástico, podem estar mal encaixadas ou ressecadas, o que provoca vazamento de combustível no interior do automóvel.

Falhas no sistema de evaporação de combustível (EVAP)

Esse sistema controla os vapores de combustível, impedindo que escapem para a atmosfera. Se houver uma questão técnica, como uma tampa do tanque de combustível mal fechada ou uma válvula quebrada, o cheiro de gasolina pode infiltrar-se na cabine.

Problema no sistema de injeção eletrônica

Quando essa peça está com problema, é comum que a luz do painel indicando a injeção eletrônica fique acesa. Aqui, o alerta é que esse é um problema que não pode esperar, uma vez que ela controla o fluxo de combustível. 

Escape de gasolina devido à tampa de abastecimento

Essa tampa precisa estar bem colocada para evitar complicações. Caso fique mal posicionada após o abastecimento, pode estar diretamente relacionada ao cheiro de gasolina no carro. 

Não usar o veículo por muito tempo

Com a falta de utilização do combustível, ele começa a perder suas propriedades e criar impurezas – que, por sua vez, causam desgastes nas mangueiras e no tanque, liberando o odor. 

Abastecer acima do permitido

Isso pode provocar derramamento de combustível. Assim, é essencial sempre respeitar o clique da bomba de combustível do posto, pois ele aponta que o tanque está cheio. 

Leia também | Carro aquecendo: o que pode ser e o que fazer nessa situação?

Como identificar um vazamento de gasolina no carro?

Em primeiro lugar, ao perceber o cheiro de combustível no interior do seu veículo, é importante identificar se há a presença de poças ou manchas no piso da sua garagem ou onde ele costuma ficar estacionado.

Em caso positivo, pegue uma lanterna e observe a parte inferior do automóvel em busca de rachaduras no tanque, que geram goteiras. 

Outra medida interessante é analisar o marcador de combustível. Se você notar um consumo maior do que o usual, isso pode ser um indicador de que está acontecendo um vazamento. 

Além disso, lembre-se de verificar se a tampa do tanque está em boas condições. Por ser aberta e fechada o tempo todo durante os abastecimentos em postos de gasolina, essa é uma peça que pode ser facilmente estragada com o manuseio. 

Depois de seguir essas etapas e entender a origem do problema, não se esqueça de levar seu carro para uma oficina especializada o mais cedo possível para que sejam realizadas as correções e manutenções necessárias.

Evite ao máximo continuar usando seu veículo quando ele está apresentando um forte odor de combustível, já que isso pode colocar a sua segurança e a dos outros ocupantes em risco. 

Leia também | Carro vazando gasolina: é perigoso? O que fazer? Tire suas dúvidas aqui

O que fazer para tirar o cheiro de gasolina no carro?

Caso o vazamento tenha sido resolvido e seu automóvel continue apresentando odor de combustível, procure abrir todas as janelas e portas para permitir a circulação do ar, o que ajuda na eliminação dos cheiros.

Neste momento, evite utilizar o sistema de ventilação interna, pois isso pode intensificar o odor. 

Se mesmo assim ele persistir, existem algumas técnicas que podem ajudar com isso. Confira as nossas sugestões:

Café

Esfregue um pouco desse pó sobre a área atingida pelo vazamento e deixe em repouso por uma semana. Em seguida, aspire o que sobrou e realize uma lavagem no local. 

Bicarbonato de sódio

Da mesma forma que o café, esfregue um pouco desse composto no local até que o cheiro diminua, aspirando a área e adicionando mais produto ao final do processo, se for preciso. 

Areia de gato

Como esse tipo de areia possui capacidade de absorver umidade e urina, ela consegue retirar o que sobrou do vazamento de combustível do veículo. Deixe-a agir por um dia e aspire na sequência. 

Spray eliminador de odor

Por fim, você pode apostar em produtos específicos para tecidos que prometem retirar cheiros indesejados. O ideal é que se espalhe o líquido por toda a superfície e espere secar naturalmente.

Como você chegou até aqui, o que acha de acessar outros posts do blog da Suhai e ficar por dentro de mais informações sobre o universo dos motores? Temos muitos conteúdos interessantes esperando a sua leitura!