Skip to main content

Dicas para andar de moto com segurança: guia completo para iniciantes

Para quem acabou de tirar a habilitação ou comprou a primeira motocicleta, o momento é de entusiasmo, mas também de atenção redobrada. Por isso, reunimos aqui as melhores dicas para andar de moto, indicando a forma correta de pilotar em diferentes condições.

Neste guia completo, veja tudo sobre equipamentos de proteção, postura, manutenção básica, pilotagem urbana e rodoviária, comportamento no trânsito e muito mais. 

Tudo com uma linguagem acessível para quem quer pilotar com confiança desde o primeiro dia. Vamos lá?

O que saber antes de andar de moto?

Antes de sair acelerando por aí, é importante garantir que você está pronto, em todos os sentidos. Além da empolgação de pegar a estrada, confira este checklist para quem vai andar de moto pela primeira vez:

  • Habilitação em dia (CNH A): para pilotar legalmente, você precisa estar com a Carteira Nacional de Habilitação para moto ativa;
  • Moto regularizada: documento do veículo (CRLV), IPVA e licenciamento precisam estar atualizados. Pilotar com documentação vencida pode gerar multa e apreensão da moto;
  • Equipamentos de segurança obrigatórios: o capacete com viseira ou óculos de proteção é item indispensável por lei;
  • Conhecimento básico do funcionamento da moto: saber como usar as marchas, os freios, faróis e setas é indispensável. Se você ainda se sente inseguro, pratique em áreas controladas antes de ir para as ruas;
  • Preparo emocional: começar com calma é o segredo. Enfrentar o trânsito exige concentração e equilíbrio emocional;
  • Previsão de custos mensais: gasolina, manutenção e seguro devem entrar no seu planejamento. Assim, você aproveita a liberdade da moto com muito mais tranquilidade.

Leia também | Afinal, moto pode andar no corredor? Tire suas dúvidas aqui

10 dicas para andar de moto com mais tranquilidade

Agora que você já sabe o básico antes de subir na moto, separamos 10 dicas para andar com mais segurança no seu dia a dia. Confira:

1. Equipamentos obrigatórios para andar de moto: quais são?

Quando se fala em dicas para aprender a andar de moto, a primeira lição é: segurança vem antes de tudo. E isso começa com os equipamentos de proteção, que evitam lesões graves e são exigência legal para qualquer motociclista no Brasil.

Veja quais são os principais equipamentos de proteção:

  • Capacete com viseira ou óculos de proteção: item indispensável e fiscalizado pelas autoridades de trânsito. Deve ter selo do Inmetro e estar bem ajustado;
  • Calçados fechados: pilotar de chinelo, sandália ou descalço é proibido. O ideal é usar botas ou tênis com solado antiderrapante;
  • Jaqueta com proteção nos ombros e cotovelos: reduz o impacto em quedas;
  • Luvas de motoqueiro: protegem as mãos do vento, do frio e de possíveis escoriações;
  • Calça reforçada: modelos com tecido resistente e proteções nos joelhos são ótimos para iniciantes;
  • Botas específicas para moto: mais seguras que calçados convencionais, oferecem melhor fixação e proteção do tornozelo.

Dica extra: os equipamentos de segurança devem ser confortáveis, bem ajustados ao corpo e adequados para o clima. Em dias quentes, prefira peças ventiladas, mas sem abrir mão da proteção.

2. Como ter equilíbrio na moto?

Se você está começando agora no mundo das duas rodas, saiba que manter a postura correta ao pilotar não é questão de conforto, mas de equilíbrio e segurança. O segredo está na harmonia entre o seu corpo e a moto. Veja como fazer:

  1. Sente-se no centro do banco: evite se posicionar muito à frente ou muito atrás. Isso distribui melhor o peso;
  2. Segure o guidão com leveza: os braços devem estar flexionados, sem tensão. Cotovelos ligeiramente para fora ajudam no controle;
  3. Pernas firmes, mas relaxadas: envolva o tanque com os joelhos, sem apertar. Isso ajuda a “sentir” melhor os movimentos da moto;
  4. Olhe para onde quer ir: não fixe o olhar no chão. Mantenha a visão direcionada para o caminho à frente, isso ajuda no equilíbrio e na direção.

Além disso, sempre que possível, treine em espaços abertos e planos. A prática regular vai fortalecer sua memória corporal e melhorar seu domínio do veículo com naturalidade.

3. Como usar os freios da moto corretamente?

Dominar a frenagem é uma das habilidades mais importantes para quem está começando a pilotar. Antes de tudo, pratique em locais seguros: um estacionamento vazio, ruas tranquilas ou pistas de treino são ideais para você se acostumar com os comandos.

Veja o passo a passo para aprender a frear da forma certa:

  1. Comece em baixa velocidade: ande devagar e teste os freios em trajetos curtos. Isso ajuda a entender o tempo de resposta da moto e o comportamento dela ao desacelerar;
  2. Alterne entre os freios dianteiro e traseiro: treine usando apenas o traseiro, depois apenas o dianteiro e, por fim, combine os dois. A frenagem ideal costuma distribuir 70% da força no freio dianteiro e 30% no traseiro, mas esse equilíbrio pode variar conforme o modelo da moto e a situação;
  3. Evite travar as rodas: aperte os manetes de forma progressiva e nunca de uma vez só. Frenagens bruscas são perigosas, principalmente em pistas molhadas ou com areia;
  4. Faça simulações em diferentes cenários: treine paradas rápidas, frenagem em curva e em descidas. O importante é desenvolver reflexo e controle.

4. Qual é o jeito certo de andar de moto?

O jeito certo de parar a moto envolve coordenação suave entre os freios e a redução de marcha:

  • Comece desacelerando com o freio dianteiro e, em seguida, acione o traseiro para manter o equilíbrio;
  • Reduza as marchas gradualmente, acompanhando a diminuição de velocidade;
  • Quando estiver quase parado, apóie um dos pés no chão (geralmente o esquerdo) e mantenha o outro no freio traseiro;
  • Após a parada completa, coloque a moto em ponto morto.

Lembre-se: cada moto tem seu comportamento, então pratique até ganhar segurança com o modelo que você pilota.

5. O que fazer para perder o medo de pilotar moto?

Sentir medo ao pilotar moto no início é absolutamente normal. A ansiedade diante de algo novo, que envolve equilíbrio e atenção constante, é comum. Esse medo pode ser trabalhado com prática, paciência e estratégias simples. Veja como ganhar confiança aos poucos:

  • Aceite o medo como parte do processo: o medo só é um problema quando paralisa. Se ele for visto como um alerta para você pilotar com mais atenção, ele se torna um aliado. O importante é não deixar que isso impeça você de evoluir;
  • Repita trajetos curtos e simples: comece com rotas conhecidas, em horários de pouco movimento, como ruas residenciais. Fazer o mesmo caminho várias vezes ajuda a criar familiaridade com a moto, com o trânsito e com as próprias reações emocionais;
  • Treine com um motociclista mais experiente: ter alguém ao lado, mesmo em outra moto, aumenta a sensação de segurança. Essa pessoa pode orientar, observar e até corrigir pequenas falhas de postura ou manuseio,
  • Não se compare com outros motociclistas: cada pessoa tem seu ritmo. O vizinho que pilota há 10 anos também já cometeu erros no começo;
  • Normalize os erros e aprenda com eles: esquecer de desligar a seta, parar de forma brusca, deixar a moto morrer no semáforo… tudo isso acontece com quem está aprendendo. O importante é entender o que aconteceu, respirar fundo e seguir com calma;
  • Faça pausas e respire fundo: se perceber que está muito tenso ou nervoso, pare em um local seguro, respire, tome água e volte quando se sentir mais tranquilo. Dirigir em estado de ansiedade pode ser perigoso.

Com o tempo, você vai perceber que o medo dá lugar à segurança. Vá no seu ritmo e lembre-se: a tranquilidade vem com a prática.

6. Como sinalizar corretamente e manter a atenção no trânsito?

Sinalizar e manter atenção constante são hábitos importantes para a segurança de quem pilota moto. Além de prever os movimentos dos outros veículos, o motociclista precisa ser visto e compreendido no trânsito e isso depende de comunicação.

Confira boas práticas para sinalizar corretamente e pilotar com consciência:

  • Use as setas sempre nos momentos certos: acione o pisca em qualquer mudança de direção: troca de faixa, entrada em rua, saída de estacionamento. E atenção: nas motos, a seta raramente desliga sozinha, então lembre-se de desligá-la após a manobra;
  • Olhe para todos os lados antes de agir: ao mudar de faixa ou fazer uma conversão, cheque os dois retrovisores e faça o movimento com calma. Confirme que você foi visto e que há espaço seguro antes de executar a manobra;
  • Evite andar no ponto cego dos carros: ficar oblíquo à lateral traseira de veículos grandes (como caminhões e ônibus) ou carros com vidros escuros compromete sua visibilidade. Uma boa dica é: se você não vê o rosto do motorista no retrovisor, ele também não vê você;
  • Escolha posições de visibilidade no fluxo: em engarrafamentos, evite ficar espremido entre veículos. Prefira estar ao lado ou à frente de carros, onde sua presença é mais notada. Mantenha uma distância segura para poder reagir a qualquer freada brusca;
  • Fique atento às condições do caminho: buracos, óleo, faixas pintadas, lombadas e piso molhado podem causar acidentes. Sempre observe o terreno à frente com antecedência. Evite colar na traseira de carros que bloqueiam sua visão da pista;
  • Esteja presente, evite distrações: nada de mexer no celular ou se distrair com o ambiente ao redor. Pilotar exige 100% de atenção, principalmente nos centros urbanos. Ouvir música com fone, por exemplo, pode reduzir sua percepção de riscos;
  • Adapte a atenção às condições do clima: na chuva, por exemplo, a atenção deve ser redobrada. Use roupas impermeáveis, reduza a velocidade e mantenha distância extra do veículo à frente.

7. Quais as roupas e acessórios ideais para ser visto e protegido?

Estar visível é um dos fatores mais importantes para garantir sua segurança ao pilotar uma moto, principalmente em áreas urbanas movimentadas ou sob baixa luminosidade. Além disso, escolher as roupas certas também traz proteção térmica e resistência em caso de quedas.

Veja como montar um visual estratégico e seguro:

  • Use roupas de cores vivas ou com faixas refletivas, como jaquetas amarelas, vermelhas, laranja fluorescente, etc;
  • Invista em coletes e faixas refletivas, principalmente se você costuma pilotar com roupas escuras ou à noite;
  • Escolha o capacete com viseira e faixas reflexivas;
  • Mesmo durante o dia, mantenha o farol aceso, confira se lanternas, piscas e farol estão funcionando corretamente antes de sair;
  • Atenção redobrada em dias de chuva, use capas de chuva claras ou com partes fluorescentes;
  • Use botas antiderrapantes, calças com reforço no joelho e grip;
  • Evite mochilas muito grandes ou soltas, elas podem desestabilizar sua postura e atrapalhar o equilíbrio.

8. Como pilotar na cidade e na rodovia?

Pilotar no trânsito urbano é totalmente diferente de conduzir em rodovias, onde a velocidade, o fluxo e os riscos mudam. Abaixo, veja como ter segurança em cada situação.

Como pilotar na cidade?

A cidade exige reflexos rápidos e máxima atenção a detalhes do ambiente. Veja algumas recomendações:

  • Evite o ponto cego dos carros: sempre posicione a moto onde você possa ver os retrovisores dos motoristas;
  • Mantenha distância de carros grandes ou com vidros escuros: eles reduzem sua visão da via à frente. Prefira ficar em posição onde você consiga ver os obstáculos e mudanças no trânsito;
  • Fique atento a pedestres e cruzamentos: redobre a atenção em faixas de pedestres, saídas de garagem e cruzamentos sem semáforo, locais comuns de acidentes;
  • Evite corredores muito estreitos entre carros: em horários de pico, o risco de ser fechado por motoristas distraídos aumenta. Tenha cautela e reduza a velocidade nesses momentos;
  • Use o retrovisor com frequência e sinalize sempre: pequenas decisões precisam ser comunicadas com antecedência.

Como pilotar em rodovia?

Na estrada, os riscos mudam, e a regra é: seja previsível e mantenha espaço. Veja como adaptar sua pilotagem:

  • Respeite o limite de velocidade da pista e da sua moto: motos menores, como 125cc, têm potência reduzida e precisam de cautela extra em ultrapassagens;
  • Mantenha distância de segurança maior que na cidade: diferente da cidade, o tempo de reação na estrada precisa ser maior. Dê margem para frear com tranquilidade e evite ficar colado em outros veículos;
  • Fuja de ficar na faixa da direita em excesso: muitos veículos pesados circulam ali, e o vento causado por eles pode desestabilizar sua moto. Prefira a faixa central sempre que possível;
  • Evite ultrapassagens arriscadas: só ultrapasse quando tiver plena visão da pista e espaço suficiente. Nunca acelere em curvas ou acostamentos;
  • Atenção ao clima: em caso de chuva ou vento forte, reduza a velocidade e mantenha o farol ligado. A aderência da pista muda, e seu tempo de reação também precisa mudar;
  • Pare apenas em locais seguros: se precisar encostar, pare em posto de gasolina, acostamentos largos e bem sinalizados. Jamais pare em curvas ou áreas de pouca visibilidade.

9. Manutenção básica para evitar imprevistos

Cuidar da sua moto é uma das atitudes mais importantes para garantir segurança na hora de andar de moto. A manutenção preventiva não é complexa e pode ser feita por você mesmo com frequência. Veja o que não pode faltar na sua rotina:

  • Cheque os pneus, observe o desgaste da borracha e mantenha a calibragem indicada pelo fabricante;
  • Teste os freios apertando levemente as manetes para sentir a resposta. Se estiverem moles ou fazendo barulho, é sinal de que precisam de atenção imediata;
  • Cheque o nível e a cor do óleo com o motor desligado e a moto reta. Troque dentro do prazo recomendado;
  • Confira se as luzes estão funcionando, como farol, lanterna, pisca e luz de freio;
  • Vibrações incomuns, barulhos estranhos e dificuldades para ligar são sinais de que algo está errado. Não ignore, leve ao mecânico;
  • Mesmo com todos os cuidados, a revisão completa em oficinas especializadas é indispensável.

Leia também | Cheiro de gasolina na moto: entenda as possíveis causas e o que fazer

10. Pilotando com garupa: o que muda na prática?

Andar com um passageiro muda completamente a dinâmica da pilotagem. O peso extra e o equilíbrio precisam de atenção especial. Veja como levar o garupa com segurança:

  • Peça para segurar firme (sem exageros): o ideal é que o garupa apoie as mãos na sua cintura ou use as alças laterais, se a moto tiver, para evitar movimentos bruscos em freadas e acelerações;
  • Diga para acompanhar seus movimentos: o garupa não deve fazer força contrária nas curvas. Fale para ele para inclinar levemente com a moto, como se fosse um “corpo único” com você;
  • Adapte sua pilotagem: acelerações, frenagens e curvas devem ser mais suaves. Com mais peso, a moto responde de forma diferente e requer mais antecipação nas manobras;
  • Reduza a velocidade em curvas e lombadas: evite solavancos desconfortáveis ou riscos de perda de controle. O ideal é pilotar de forma ainda mais defensiva;
  • Atenção ao uso de capacete e vestuário adequado para o passageiro: o garupa também precisa estar protegido com capacete obrigatório, roupas fechadas e, se possível, acessórios refletivos.

Leia também | Com quantos anos criança pode andar de moto? Entenda

BÔNUS: calcule seus custos e proteja seu patrimônio

Pilotar moto pode ser mais econômico que outros meios de transporte, mas precisa de organização para entender quanto você gasta e como se proteger sem sustos no fim do mês. 

Veja o que considerar para começar com o pé direito:

  • Calcule seus custos mensais com combustível: leve em conta sua rotina e os trajetos que costuma fazer. Com base no consumo médio da moto e no preço do litro da gasolina, você consegue estimar o valor mensal;
  • Inclua os gastos com manutenção: óleo, pneus, freios e revisões periódicas fazem parte da vida do motociclista. Manter a moto em boas condições pode evitar despesas maiores com consertos;
  • Não esqueça dos custos fixos e imprevistos: IPVA, licenciamento e eventuais multas devem estar no radar. Ter uma reserva para emergências também é uma boa ideia;
  • Faça um seguro com cobertura essencial: investir em segurança é proteger seu patrimônio. A Suhai Seguradora é especialista em seguros de moto, com preços até 60% mais baratos que o mercado.

É isso mesmo! A Suhai aceita motos de qualquer marca, modelo ou ano e oferece assistência 24h, cobertura nacional e contratação descomplicada. A escolha ideal para quem está começando a pilotar e quer andar com tranquilidade.

Segurança vem com prática e preparo

Neste guia, você conheceu as principais dicas para andar de moto e descobriu que pilotar com segurança vai além de ter habilitação. Precisa de atenção constante, uso correto dos equipamentos, domínio da moto e respeito às regras de trânsito.

E, claro, proteger seu patrimônio desde o primeiro dia. Com o seguro da Suhai, você conta com cobertura contra furto e roubo, assistência 24 horas e aceitação para qualquer marca, modelo ou ano. Tudo isso com um dos menores preços do mercado.

Quer pilotar com tranquilidade? Faça agora mesmo uma simulação com a Suhai.

O que as pessoas também perguntam sobre dicas para andar de moto

Aqui estão algumas das principais dúvidas de quem está começando:

Qual é o jeito certo de andar de moto?

Comece com calma, mantenha a postura correta, olhe para onde quer ir e pilote com atenção redobrada. Equipamentos adequados e prática em locais tranquilos também fazem diferença.

Qual a ordem das marchas da moto?

Na maioria das motos, a ordem das marchas é: 1ª para baixo, ponto morto entre a 1ª e a 2ª, e as demais (2ª, 3ª, 4ª, 5ª) para cima. Mas isso pode variar — leia o manual da sua moto.

Quanto tempo leva para aprender a andar de moto?

Depende da prática e da confiança do piloto. Algumas pessoas se adaptam em poucas semanas, outras precisam de meses. O importante é respeitar seu tempo e não pular etapas.

Afinal, moto pode andar no corredor? Tire suas dúvidas aqui

Você já deve ter se perguntado: afinal, moto pode andar no corredor?

Sabemos que uma das várias soluções que poderiam ser aplicadas para ajudar no descongestionamento das grandes cidades é encorajar o uso dos veículos de duas rodas. 

E quando falamos de longas distâncias, as motos costumam ser a escolha ideal, por ocuparem menos espaço e ainda conseguirem escapar do trânsito por entre os carros. Mas será que isso é correto? 

Vamos entender tudo aqui. 

É permitido a moto andar no corredor?

A resposta amparada pela lei é: sim, o motoqueiro pode andar no corredor. E a justificativa é até um pouco óbvia. O grande trunfo da motocicleta é a agilidade, a capacidade de, em um trecho parado, dar adeus ao congestionamento e ir para o começo da faixa.

Essa é a teoria. Andar no corredor é permitido, mas a prática desse deslocamento não é tão simples e pode facilmente se tornar uma manobra arriscada se não for executada da maneira correta.

Antes de mais nada, é importante esclarecer o que se entende por “corredor”. Trata-se basicamente daquela faixa entre um rolamento e outro. É o espaço intermediário entre os carros, conveniente para o tráfego das motos. 

Para as motocicletas, esse corredor representa tanto uma oportunidade quanto um desafio. De um lado, há a chance de reduzir o tempo de deslocamento e, do outro, os riscos de dividir a rua com veículos de diferentes dimensões e velocidades.

Mas o que diz a lei sobre moto no corredor?

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) permite, desde 1997, a passagem das motos por entre os carros. Até então, o artigo 56 restringia o uso destes veículos no corredor.

As exceções ficam apenas para a circulação em estradas, o que pode configurar ultrapassagem, e para os ciclomotores (até 50 cilindradas), que estão proibidos de andar entre os carros em vias de trânsito rápido, em função de suas limitações de velocidade e de estrutura.

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), por sua vez, não tem nenhuma resolução específica sobre o assunto. A lei, entretanto, destaca que o uso do corredor não é proibido “desde que se respeite a distância de segurança lateral”

Portanto, a moto pode passar no corredor, o problema é que não há uma medida específica que defina a distância correta entre carros e motos neste local. 

Além disso, não está na lei, mas já é senso comum: andar no corredor em alta velocidade é praticamente pedir para se envolver em acidente.

Qual o valor da multa por andar no corredor de moto?

Como vimos, a moto pode andar no corredor, mas não em estradas. Nesse caso, o condutor pode incorrer em infração gravíssima, de ultrapassagem indevida. O valor da multa é de R$ 1.467,35 além de 7 pontos na carteira

Caso você receba uma multa injustamente, é possível recorrer a partir de uma Defesa Prévia. Para isso, basta acessar o site do Detran e anexar os documentos necessários.

O corredor é liberado para motos?

A legislação de trânsito permite que as motos transitem pelo corredor. Entretanto, o que acontece nas ruas é resultado de uma combinação entre regras escritas e a realidade da má fiscalização.

Em qual faixa o motociclista deve andar?

Em geral, recomenda-se que o piloto escolha faixas que tenham maior visibilidade e uma distância segura dos veículos maiores. Já nas rodovias, onde a velocidade tende a ser maior, a escolha da faixa deve levar em conta não só a visibilidade, mas também a estabilidade do veículo. 

Estados e cidades com faixa exclusiva para motos

Algumas cidades têm buscado alternativas inovadoras para organizar o trânsito. E, nesse cenário, as faixas exclusivas para motos vêm ganhando destaque

São iniciativas que se espalham gradativamente e demonstram o potencial de melhorar a mobilidade urbana, com benefícios tanto para motociclistas, quanto para os demais usuários das vias.

Um exemplo é a cidade de São Paulo, que criou faixas exclusivas no corredor para motos — as faixas azuis. 

Essa experiência tem servido de modelo para outras capitais (como Rio de Janeiro, Santa Catarina e Salvador), que analisam a possibilidade de adotar medidas semelhantes. 

Qual a velocidade segura para andar de moto em um corredor?

A questão da velocidade segura dentro do corredor é importante para a segurança dos motociclistas. Especialistas recomendam que a velocidade seja compatível com as condições da via e o fluxo do trânsito

Além disso, o uso de equipamentos de segurança é indispensável para minimizar os riscos. Capacetes, luvas, jaquetas e botas são seus aliados em caso de imprevistos. 

Outro ponto que merece destaque é a importância de uma condução consciente, pensando nos carros e nos pedestres. 

Dicas de segurança ao pilotar no corredor

Por estar dentro da lei e por saber que, mais cedo ou mais tarde, o motociclista irá circular por entre os carros, confira 10 dicas de como realizar essa manobra da maneira mais segura possível.

1. Ao entrar no corredor de moto, lembre-se: não é uma faixa

A moto pode transitar no corredor, mas circule por ele apenas quando os carros estão parados ou andando muito devagar

Quando o tráfego está normal, mantenha-se na faixa. E se uma pista começou a andar em uma velocidade razoável, volte para a fila de automóveis, pois há enormes chances de que os carros queiram passar para a faixa que está se movimentando.

2. Ponto cego existe e, no corredor, é bem comum

Evite rodar bem ao lado dos carros para não cair no ponto cego do veículo (áreas em que a visão do motorista é bloqueada pelas colunas do carro).

Essa prática evita acidentes graves, como quedas ou atropelamento.

3. Corredor de moto é permitido, entretanto não é pista de corrida

O trânsito parou, mas o limite da via é de 80km/h. Será que é uma boa ideia andar de moto no corredor a esta velocidade? 

A resposta é um pouco óbvia: não! Pense assim: você já está deixando os carros para trás, conseguindo circular enquanto todos estão parados. Então não precisa se arriscar, correto?

4. Olha a água!

Em grandes avenidas congestionadas, é comum encontrar ambulantes e artistas de rua tentando ganhar a vida. Se você circular devagar e com cuidado, terá tempo para reagir caso alguém surja na sua frente.

5. Esqueça a direita

Moto não pode ultrapassar pela direita, então dá para andar no corredor, mas sempre atento a isso. Se o trânsito parou ou está lento, a lei segue em vigor!

6. Ao andar no corredor, o “inimigo” não é só o carro

O trânsito parou e você pensa logo em escapar pelo corredor, certo? Você e todos os outros motociclistas! Antes de passar por entre os carros, tenha a certeza de que não vem nenhuma outra moto atrás

“E se eu não tiver certeza?”. Então não passe!

7. Uso correto dos retrovisores

Quem circula nos corredores entre os carros precisa ter os retrovisores como aliados. Pense neles como os “olhos extras” que ajudam sua visão a detectar riscos antes que eles se tornem problemas.

Aqui vão três dicas:

  • Veja se os retrovisores estão configurados para facilitar a visualização completa dos lados do veículo;
  • Faça ajustes sempre que necessário, pois mesmo uma pequena mudança pode ampliar o campo de visão e reduzir pontos cegos;
  • Não deixe de olhar para os retrovisores com frequência. Mesmo que a concentração esteja voltada para a via à frente, esse hábito pode alertar algum veículo se aproximando ou mudanças bruscas no trânsito.

8. Não vai colar, hein! Deixe uma distância segura dos carros

Manter a distância ideal dos demais veículos é segurança básica. Afinal, como você já sabe, a distância correta oferece tempo para reagir, seja para frear ou para desviar de um imprevisto.

9. Apareça para outros motoristas

Ser visto é tão importante quanto ver. Em meio ao fluxo de carros, ser notado pelos demais motoristas pode evitar situações de risco e garantir que você tenha espaço para manobrar quando necessário.

Pense bem no posicionamento, na iluminação e na sinalização e até no seu vestuário, principalmente à noite.

10. Use sempre os equipamentos de segurança 

A segurança não se resume apenas à postura no trânsito; ela também depende dos equipamentos que você utiliza. 

Sendo assim, o motociclista deve investir em equipamentos que protejam sua integridade física, como:

  • Capacete;
  • Luvas;
  • Jaquetas;
  • Botas;
  • Calças.

Conte com a Suhai para pilotar com segurança!

Sim, moto pode andar no corredor, mas é importante estar sempre seguro. Como vimos, é preciso seguir boas práticas, ter sensibilidade com relação à velocidade dos outros veículos e ter cuidado com os retrovisores. 

Isso porque acidentes com motos infelizmente são muito frequentes. Até pequenas batidas podem ser uma dor de cabeça terrível, principalmente para quem não tem um bom seguro.

A Suhai Seguradora é especialista em seguro de furto e roubo. Oferecemos preços até 80% mais barato que o seguro completo. Aceitamos motos de todos os modelos, marcas e anos, e ainda proporcionamos assistência 24h em todo o Brasil.

Com a Suhai, você passa menos tempo preocupado e mais tempo vivendo feliz para fazer coisas que te dão prazer.

Peça uma cotação personalizada ainda hoje com seu corretor de confiança ou solicite um em nosso site.

Outras dúvidas sobre corredor de moto

A seguir, apresentamos respostas resumidas para algumas dúvidas frequentes sobre o uso do corredor por motos:

O que diz a lei sobre moto no corredor? 

A legislação autoriza a circulação de motos no corredor, observando normas de segurança e sinalização.

É permitido circular no corredor? 

Sim, a lei autoriza que motos circulem no corredor, mas com cuidados específicos.

O que diz o artigo 192 do CTB? 

O artigo 192 do CTB estabelece as regras para ultrapassagem, priorizando a manobra pelo lado esquerdo.

Qual lado o motoqueiro pode ultrapassar? 

O motoqueiro não pode ultrapassar pela direita, deve realizar ultrapassagens pelo lado esquerdo, salvo sinalização em contrário.

Com quantos anos criança pode andar de moto? Entenda

Se você é do time dos papais ou mamães motociclistas, certamente já passou pela sua cabeça perguntas como: com quantos anos a criança pode andar de moto? Tem uma idade mínima para andar de moto?

E sim, existe uma idade mínima para andar de moto na garupa. E é extremamente importante que você, enquanto condutor e responsável pela criança, esteja por dentro do assunto. Tanto para garantir a sua segurança e a do passageiro, quanto para evitar multas.

Continue a leitura para entender tudo sobre o que a legislação determina sobre o assunto! 

Qual a idade mínima para andar de moto?

Em abril de 2021, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 244 da Lei n° 14.07, definiu que a idade mínima para andar de moto na garupa é a partir dos 10 anos.

Anteriormente, a idade mínima para o transporte infantil em motos era 7 anos. A mudança na legislação de trânsito veio para aumentar a segurança nas ruas e proteger a integridade de crianças pequenas, sob a penalidade de multa em caso de descumprimento.

Além disso, segundo a legislação vigente, crianças maiores de 10 anos que não tenham condições de cuidar da própria segurança também ficam proibidas de andar de moto. Ou seja, caso a criança apresente alguma das seguintes condições, ela não poderá ser transportada:

  • Não possuir altura para alcançar a pedaleira;
  • Não usar roupas apropriadas para moto;
  • Estar com um braço engessado.

É proibido transportar crianças com menos de 7 anos?

Sim! Crianças que possuem menos de 7 anos são proibidas de serem transportadas segundo as mais recentes leis de trânsito. É comum que muitas pessoas tenham essa dúvida porque antes da alteração em 2021, o CTB determinava que crianças de 7 anos poderiam ser transportadas em motocicletas. 

Porém, com a nova Lei nº 14.071, o artigo 244 foi modificado, ampliando a idade mínima que uma criança pode andar de moto para 10 anos. O objetivo é garantir um transporte que aumente a segurança infantil.

Caso a legislação seja descumprida, poderão ser aplicadas multas para motociclistas e outras penalidades de trânsito, como: infração gravíssima para quem conduz a moto, multa de R$ 293,47 e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, a moto fica retida até a regularização da situação.

Qual a altura da criança para andar de moto?

Além da restrição em relação a idade mínima, os requisitos físicos devem ser respeitados. Caso a criança não possua altura para alcançar a pedaleira da moto, ela não poderá ser transportada.

Isso precisa ser considerado, pois para que a criança possa se manter equilibrada durante o trajeto, ela precisa alcançar os pedais e manter uma postura correta, o que demanda certa altura (a altura exata dependo do modelo da moto).

Além disso, assim como os adultos, os pequenos também devem utilizar equipamentos obrigatórios. O capacete infantil é indispensável e precisa ser compatível com o diâmetro da cabeça da criança. Caso o passageiro não o utilize, o piloto recebe multa (infração gravíssima).

Outro ponto importante que precisa ser considerado é: a motocicleta deve ter um assento seguro para o transporte da criança. Caso contrário, ela pode ficar instável, ter dificuldade para segurar o corpo, além de não ter proteção em caso de frenagem brusca, podendo resultar em um acidente.

De acordo com o Artigo 244 do CTB, transportar uma criança em um assento inadequado é uma infração gravíssima, o que resulta em multa de R$ 293,47 e a moto pode ser apreendida pelas autoridades de trânsito.

Por que “de menor” não pode andar de moto?

Não é atoa que existem restrições para o transporte de crianças em motocicletas. O aumento da idade mínima de 7 para 10 anos e a exigência de equipamentos adequados previsto na Lei nº 14.071, vieram para aumentar a segurança dos pequenos passageiros.

É importante destacar que o transporte da criança na garupa, por si só, já representa um grande risco, principalmente pela:

  • Dificuldade de manter o equilíbrio;
  • Alta possibilidade de distração no percurso (podendo perder a postura correta ou se mover repentinamente);
  • Risco de queda em caso de frenagem brusca.

A imaturidade do condutor ao não se atentar aos pilares de uma pilotagem segura e uma direção responsável, vai muito além de trazer prejuízos legais, pode colocar a criança em risco de vida. 

Além disso, a ausência de assento adequado, capacete, altura inadequada e a postura incorreta podem resultar em sérias lesões ou até morte em caso de acidente.

E, indo um pouco mais a fundo, quando essa imaturidade está no próprio condutor que não tem idade para ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a situação fica ainda pior, principalmente pela falta de experiência, falta de habilidade na condução, pouca capacidade de decisão e baixa percepção de risco.

Ao contrário de dirigir um carro, por exemplo, que tem mais estabilidade, tecnologias de segurança (airbags e cinto de segurança), o que oferece uma maior proteção ao condutor, pilotar uma motocicleta significa estar exposto a um risco de lesões graves muito maior, principalmente devido à falta de proteção e estabilidade.

Qual é a multa por andar com uma criança na moto?

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o descumprimento do artigo 244 da Lei n° 14.07 (que definiu como 10 anos a idade mínima que uma criança pode andar de moto), é uma infração de trânsito gravíssima, resulta em 7 pontos na CNH e uma multa de R$ 293,47.

E não é só isso: a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor será suspensa e a moto ficará retida até a regularização da situação.

Quem realiza a fiscalização de motociclistas é o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), de forma direta (blitz, operações de fiscalização e abordagens por agentes de trânsito) ou indireta (câmeras de segurança, fiscalização eletrônica e denúncias feitas pelos cidadãos).

5 Dicas para levar criança em moto com segurança

Embora muitas pessoas se sintam mais seguras em levar crianças sentadas no tanque da moto, essa é uma péssima opção. Afinal, além de dificultar a pilotagem, a criança pode ser projetada para frente em uma frenagem ocasionando um sério acidente.

Confira 5 dicas para transportar uma criança em segurança na moto:

1. O condutor deve se organizar na moto antes da criança subir 

Apenas quando tudo estiver pronto, a criança pode subir. Abra as pedaleiras, pare perto da calçada, abrace o tanque com as pernas e use o freio dianteiro para estabilizar a moto. Atenção: a criança nunca deve tirar os pés da pedaleira, mesmo com a moto parada.

2. Oriente a criança a manter uma posição reta e firme na garupa 

O peso extra muda o equilíbrio da pilotagem e o comportamento da moto, o que pode interferir na segurança da pilotagem.

Lembre-se: o condutor deve acelerar e frear de maneira suave. É possível sentir se a pilotagem está muito brusca pela força da criança ao se segurar também pelo contato do capacete com o seu corpo. Uma boa dica para frenagem é dar um toque no freio traseiro primeiro, seguido pelo dianteiro.

3. Pilote em velocidade reduzida e faça curvas menos inclinadas 

É importante ensinar a criança a “seguir o mestre” nas curvas, isto é, olhar para o lado que o condutor está virando e acompanhar os movimentos do seu corpo.

4. Utilize equipamentos de segurança

Criança e moto exigem atenção redobrada! É preciso usar um capacete infantil que não fique folgado na cabeça, além de vestimenta adequada, como jaqueta, calça, botas (ou sapatos fechados) e luvas. 

Lembre-se: para uma direção segura, além de respeitar a idade mínima para andar de moto, certifique-se de que a criança esteja usando todos os equipamentos necessários.

5. Faça o planejamento da viagem considerando a criança

Em viagens mais longas, por exemplo, é preciso se atentar a certas questões para a proteção infantil. Algumas delas: 

  • O capacete precisa ser confortável para suportar o longo período de viagem;
  • É importante que a criança esteja bem vestida com roupas que protegem a pele e calçados fechados;
  • Mantenha uma velocidade constante e moderada e evite acelerações bruscas e mudanças repentinas de direção;
  • Faça paradas frequentes para descansar, hidratar e garantir o conforto da criança;
  • Escolha rotas mais seguras, prefira estradas e vias bem pavimentadas e, sempre que possível, evite rodovias de grande movimento.

Alternativas seguras para transporte de crianças em motos 

Existem alternativas seguras para o transporte infantil em motocicletas, como sidecar, triciclos e motos adaptadas para esse objetivo.

O sidecar (ou “carro lateral”) é um dispositivo com uma roda que, acoplado a uma motocicleta, forma um veículo de três rodas. Essa é uma boa alternativa para transportar uma criança com mais segurança.

Algumas vantagens do sidecar:

  • Maior estabilidade ao fazer curvas e em terrenos irregulares;
  • Maior proteção e menor exposição ao vento, poeira, ruídos, por exemplo, já que a criança fica em um compartimento protegido ao lado do piloto;
  • Maior conforto e menor cansaço, pois a criança fica sentada de maneira mais estável e relaxada;
  • Facilidade para conversar e interagir com a criança, o que pode traz mais segurança emocional, além de facilitar a comunicação para garantir que ela esteja confortável.

Porém, é preciso considerar também algumas desvantagens do sidecar:

  • Equilíbrio afetado e aumento da complexidade no controle da moto, podendo ficar mais difícil de manobrar, especialmente em curvas e durante acelerações ou frenagens bruscas;
  • Aumento do peso e da resistência ao vento, o que pode reduzir o desempenho da motocicleta, especialmente em subidas ou altas velocidades, e causar mais vibrações, que podem ser desconfortáveis para a criança;
  • Risco de desestabilização se o o sidecar estiver mal ajustado ou em condições ruins, principalmente em curvas muito fechadas ou em situações de ventos fortes. 

Existem, ainda, soluções alternativas para deixar mais seguro o trajeto com criança. O cinto de segurança para a criança, por exemplo, bastante popular em países asiáticos, é uma opção. Trata-se de um colete ajustável para prender o menor ao corpo do adulto que está conduzindo o veículo.

Além disso, algumas marcas oferecem motos elétricas ou scooters projetadas para crianças ou até motocicletas de pequeno porte.

Tenha proteção para você pilotar com segurança

Agora que você já sabe com quantos anos criança pode andar de moto, não nos restam dúvidas sobre a importância de seguir a legislação, não só para evitar penalidades, mas também para garantir a segurança de todos.

Tão importante quanto ter segurança ao levar uma criança é também ter um seguro para moto confiável!

Na Suhai Seguradora, você encontra um dos melhores atendimentos do Brasil e sua moto tem assistência 24 horas em todo o território nacional.

Além disso, você também pode ampliar sua proteção com nossa cobertura opcional de perda total por colisão/danos.

Contrate o nosso seguro essencial de roubo e furto por um ótimo custo-benefício ou acesse nosso site e faça sua cotação gratuita.

Não fique com nenhuma dúvida sobre levar criança na moto

Aqui estão mais algumas dúvidas relacionadas ao assunto: a partir de que idade criança pode andar de moto.

Pode levar uma criança de 4 anos na moto?

Não, a idade mínima para transportar uma criança em uma moto é de 10 anos.

Qual a idade mínima para levar crianças em uma motocicleta?

Segundo definiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em abril de 2021, no artigo 244 da Lei n° 14.07, a idade mínima para andar de moto na garupa é de 10 anos.

Pode andar três pessoas na moto?

A lei não permite transportar mais do que uma pessoa na garupa (no total, duas pessoas), exceto em algumas situações específicas, como: motos projetadas para transportar mais de uma pessoa; motos com sidecar.

Quanto custa uma mini moto de trilha?

O preço de uma mini moto de trilha pode variar bastante, indo de R$ 1.500,00 em modelos de entrada (com motor de até 50cc) a R$12.000,00, ou mais, em modelos avançados (com motor de até 150cc ou mais).

Como transferir moto: passo a passo detalhado

Entender como transferir uma moto é muito importante para se manter regularizado e evitar problemas com o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e com o vendedor. Tenha atenção a todos os passos: essa é uma etapa imprescindível na compra de uma moto usada. 

É muito comum que compradores ou vendedores negligenciem essa questão, a fim de tornar o processo de compra mais prático, mas é um erro muito grave. 

Até porque a transferência de propriedade não é um processo excessivamente caro ou difícil. Com apenas alguns passos, você já consegue transferir a moto para seu nome, até mesmo online.

O que é preciso para fazer transferência de moto?

Para começar, vale a pena conhecer a documentação necessária para transferência de moto usada. Vejamos:

  • Documento pessoal com foto (original e cópia);
  • CPF (original e cópia);
  • Comprovante de residência atualizada (original e cópia);
  • Certificado de Registro de Veículo (CRV) original, assinado e com reconhecimento de firma das assinaturas de comprador e vendedor;
  • Formulário do Renavam;
  • Comprovante de pagamento das taxas referentes à transferência.

Nesse caso, o processo mais burocrático é ir a um cartório reconhecer firma das assinaturas, pois precisa envolver disponibilidade de ambas as partes. No mais, é simples. 

Leia também | Confira 5 cuidados essenciais ao procurar motos usadas à venda

Quanto custa para fazer uma transferência de uma moto?

o valor da transferência em si, que varia de estado para estado. Não existe um padrão para todos os estados brasileiros, uma vez que cada DETRAN é independente e tem suas próprias regras

A seguir, confira os valores em alguns estados em 2024:

EstadoValor
BahiaR$ 276,97
São PauloR$ 272,27
Minas GeraisR$ 258,71
Rio de JaneiroR$ 183,24
PernambucoR$ 129,40
ParáR$ 247,78
GoiásR$ 303,38
Rio Grande do SulR$ 182,87

Além disso, outro custo envolvido é o da vistoria. Como cada DETRAN organiza a sua vistoria, é preciso entender como as coisas são feitas em cada estado e os valores. 

Vale também mencionar que não é possível transferir uma moto (ou um carro) sem quitar os débitos pendentes. Então, multas ou dívidas precisarão ser pagas. 

Leia também | Vai comprar uma moto nova? Não faça isso antes de conferir as nossas dicas

Tem como transferir uma moto pela internet?

Sim, transferir uma moto pela internet é possível em diversos estados do Brasil, graças à digitalização dos serviços do DETRAN. Para isso, é essencial atender a alguns requisitos e seguir um processo específico. 

Requisitos para transferência online

Antes de começar, você precisa ter uma conta no portal Gov.br com nível prata ou ouro. 

Essa conta oferece a segurança necessária para acessar serviços como a emissão da Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo (ATPV-e). Além disso:

  • A moto deve estar registrada em um estado que ofereça a opção de transferência de propriedade de veículo online;
  • A moto precisa ter sido transferida ou fabricada depois de janeiro de 2021;
  • Não pode haver débitos pendentes, como multas, taxa de transferência veicular ou IPVA.

Nos estados que disponibilizam o serviço, como São Paulo e Paraná, o processo digital facilita bastante. Consiste em:

  • Faça login no app Carteira Digital de Trânsito com sua conta Gov.br;
  • No app, clique em “veículos”;
  • Depois, clique em “iniciar venda digital”;
  • Faça as assinaturas de vendedor e comprador, de acordo com o sistema eletrônico do Gov.

Após iniciar a solicitação no site ou aplicativo do DETRAN, você deve agendar a vistoria veicular, necessária para confirmar as condições do veículo.

Esse avanço traz agilidade, reduzindo a necessidade de visitas presenciais e eliminando burocracias. Afinal, transferir um veículo nunca foi tão acessível, seja para transferir a moto para o seu nome online ou para outro proprietário, caso você seja o vendedor.

Leia também | Capacete de moto: tudo o que você precisa saber

O que é exigido na vistoria de uma moto?

A vistoria veicular é um dos passos mais importantes para a transferência de propriedade de veículo, pois visa assegurar que a moto está em conformidade com as normas de trânsito e segura para circular.

Durante a vistoria, são analisados aspectos técnicos e legais, como:

  • Numeração do chassi e do motor: deve estar legível e sem sinais de adulteração;
  • Equipamentos obrigatórios: é verificado se itens como retrovisores, faróis, setas, buzina e pneus estão em boas condições;
  • Alterações e personalizações não autorizadas: modificações como escapamento esportivo ou rebaixamento sem registro podem levar à reprovação;
  • Conformidade com o CRV: o estado da moto deve condizer com os dados no Certificado de Registro de Veículo.

Esse processo é fundamental para garantir a segurança de quem adquire a moto e evitar problemas futuros, como multas por irregularidades. Uma moto aprovada na vistoria está apta para ser transferida com tranquilidade.

O que reprova na vistoria de transferência?

Alguns problemas podem impedir a aprovação na vistoria e, consequentemente, atrasar a transferência de documento de moto. Veja os principais motivos:

  • Numeração do chassi ilegível ou adulterada;
  • Alterações não registradas, como escapamentos ou pintura fora do padrão original;
  • Equipamentos obrigatórios fora de condições, como pneus carecas, setas quebradas ou faróis não funcionais;
  • Débitos pendentes, incluindo a taxa de transferência veicular.

Antes de agendar a vistoria, é recomendável realizar uma prévia análise para evitar surpresas e agilizar o processo.

Conclusão

Realizar a transferência de propriedade de veículo é essencial para garantir a legalidade e segurança do novo proprietário. Com a opção de fazer isso online em alguns estados, o processo ficou mais rápido e menos burocrático

Ainda assim, a vistoria continua sendo presencial, como uma etapa fundamental para verificar a conformidade da moto com as normas.

Seguir todos os procedimentos corretamente evita problemas, como a multa por atraso na transferência

E para proteger ainda mais o seu investimento, é hora de pensar em segurança. Solicite uma cotação de seguro com a Suhai e garanta a tranquilidade de rodar na sua moto sem preocupações.

Perguntas frequentes

Neste tópico, vamos fornecer respostas rápidas para algumas das dúvidas principais sobre o tema. Confira. 

Qual é o prazo para transferir a moto após a compra?

O prazo para realizar a transferência de veículo é de 30 dias após a assinatura da ATPV-e. Ultrapassar esse período pode gerar multa e pontos na CNH.

É necessário reconhecer firma no cartório?

Sim, o reconhecimento de firma das assinaturas no documento de venda é obrigatório para validar a transação. Só é dispensável no caso de transferência online.

Posso circular com a moto antes de completar a transferência?

Sim, desde que esteja dentro do prazo de 30 dias. Após isso, circular sem a transferência pode resultar em multa de R$ 130,16.

Cheiro de gasolina na moto: entenda as possíveis causas e o que fazer

Cheiro de gasolina na moto é uma reclamação recorrente em oficinas mecânicas especializadas neste tipo de veículo. 

E corrigir o problema é importante para garantir a segurança do condutor e o bom funcionamento da moto, evitando riscos de incêndio, por exemplo, e mantendo a eficiência do motor. 

Entenda as principais causas do cheiro de gasolina na moto e saiba o que fazer para solucionar a questão.

Cheiro de gasolina na moto: quando é normal e quando é um problema? 

O cheiro de gasolina na moto é normal, de forma geral, em apenas duas situações: 

  • Abastecimento: ao acabar de abastecer a moto, pode haver um leve cheiro de gasolina por um curto período, especialmente se algum respingo ou transbordamento ocorrer.
  • Partida fria: em algumas motos, ao ligar o motor após um período de inatividade, um cheiro leve de gasolina pode ser normal devido à mistura inicial mais rica de combustível.

No entanto, o cheiro de gasolina nessas duas situações é temporário, passa em alguns minutos. 

Já quando o odor forte do combustível não some com o tempo, é preciso ficar alerta e buscar descobrir rapidamente o que pode estar acontecendo com a moto. 

Afinal, sabendo a causa do problema fica fácil resolvê-lo e voltar a pilotar com segurança e sem o cheiro forte de gasolina. 

5 possíveis causas para o cheiro de gasolina na moto

Sentir cheiro de gasolina na moto pode ser um sinal de problema que requer atenção. As cinco principais causas para isso são: 

1. Fissuras no tanque e vazamento de combustível

Vazamento no sistema de combustível é uma das causas mais comuns para o cheiro de gasolina persistente na moto. 

Ele pode ocorrer nas mangueiras, no tanque ou em conexões no caso de existir qualquer fissura em um dos componentes. 

Até mesmo um pequeno vazamento pode produzir um cheiro forte e incômodo de combustível na moto. 

2. Mangueiras ressecadas ou danificadas

Mangueiras de combustível ressecadas ou danificadas podem permitir que o combustível escape e produza um cheiro perceptível.

Essas peças são responsáveis pela circulação da gasolina, por isso qualquer ponto de ressecamento pode causar o vazamento que gera o cheiro de gasolina na moto. 

Se sua moto for carburada (não contar com sistemas de injeção eletrônica), fique de olho na mangueira do suspiro do carburador. Muitas vezes é nela que está o vazamento. 

3. Tampa do tanque mal vedada ou com vedação corrompida

A tampa do tanque de combustível deve funcionar como um pote hermético, daqueles utilizados na cozinha da sua casa. 

Se a borracha responsável por travar o tanque estiver ressecada e rachada ou se a tampa não estiver bem encaixada, o tanque pode apresentar problema na vedação e, por isso, o cheiro de gasolina irá acompanhar constantemente o piloto. 

Certifique-se de que a tampa está bem fechada e em bom estado e que a borracha de vedação da tampa não está corrompida. 

4. Agulha do carburador 

Além de rachaduras na mangueira do respiro do carburador, o próprio carburador também pode ser a causa do cheiro de gasolina na moto. 

Isso porque, dentro dele, existe uma agulha que verifica o nível de combustível. E, se ela der problema, ele pode encher demais e a gasolina sair pelo ladrão, ocasionando o odor. 

Além disso, as juntas do carburador também podem ressecar e assim deixar a moto cheirando à gasolina. 

5. Bicos injetores

Motos mais modernas, com injeção eletrônica, também não estão ilesas em relação ao cheiro de gasolina. 

Se os bicos injetores estiverem sujos ou danificados, eles podem injetar uma quantidade errada de combustível e ocasionar o problema. 

Sente cheiro de gasolina na sua moto? O que fazer? 

Ao perceber um cheiro persistente de gasolina na sua moto, é fundamental verificar o veículo imediatamente para evitar vazamentos de combustível, que geram risco de incêndio, e danos ao motor. 

Além disso, corrigir o problema preserva a saúde do condutor, já que inalar gasolina constantemente pode causar sintomas como dores de cabeça, tontura e até mesmo infecções pulmonares ou danos neurológicos.  

Portanto, se essa situação está acontecendo com sua moto é recomendável levar o veículo a um profissional mecânico de sua confiança para que uma inspeção detalhada e correção dos problemas seja feita. 

Fazer a manutenção periódica da moto é também fundamental para evitar que este tipo de situação aconteça. 

Agora que você já sabe os principais motivos que causam cheiro de gasolina na moto, confira outros conteúdos sobre o universo dos motores no blog da Suhai

Bateria da moto descarregou do nada? Saiba como ligar o veículo e possíveis causas

Você já passou pela situação na qual a bateria da moto descarregou completamente e não ligou nem no tranco? 

Neste conteúdo, vamos trazer algumas possibilidades para resolver o problema, suas causas mais comuns e como preveni-lo da melhor forma. Vem conferir! 

Bateria da moto descarregou: o que fazer?

Nesses momentos, caso você esteja longe de uma oficina, uma primeira alternativa pode ser tentar dar a partida usando o empurrão.

Neste caso, siga o seguinte passo a passo:

  1. Certifique-se de que o veículo esteja em um local seguro;
  2. Coloque-o em uma marcha baixa, normalmente a segunda;
  3. Empurre-o mantendo a embreagem pressionada;
  4. Quando atingir uma velocidade razoável, solte a embreagem lentamente e acelere.

Trata-se de um método que funciona na maioria dos casos, mas tenha cuidado, especialmente se você não tiver muita experiência. Na hora que a moto voltar a funcionar, leve-a imediatamente a um local especializado para efetuar a troca da bateria. 

Outra possibilidade é usar um carregador. Atualmente, existem recursos portáteis específicos para esse tipo de veículo. Se você tiver um, conecte-o e carregue a bateria por algumas horas até que ela recupere energia suficiente para dar partida. 

Agora, caso nenhuma dessas saídas seja viável, o mais indicado é acionar o seguro da sua moto para que você possa receber o suporte necessário o mais rápido possível. 

Quais são as principais causas que geram o descarregamento da bateria? 

É importante entender que as baterias de moto podem descarregar por diversos motivos, sendo que a maioria está relacionada ao uso ou à manutenção inadequada.

As causas mais comuns que vale a pena conhecer incluem: 

Uso irregular ou pouco frequente do veículo

Se o veículo fica parado por longos períodos, é possível que a bateria comece a perder a carga lentamente. A explicação é que, mesmo desligada, a moto consome uma pequena quantidade de energia para manter suas funções mínimas, como o relógio ou o sistema de alarme. 

Problemas no sistema de carga

O alternador e o regulador de voltagem são responsáveis por carregar a bateria enquanto o veículo está em funcionamento. Se um deles não estiver funcionando corretamente, ela pode não carregar o suficiente ou carregar de forma inadequada.

Curtos-circuitos ou problemas elétricos

Essas questões podem levar ao consumo excessivo de energia, descarregando a bateria mais rapidamente do que seria normal.

Consumo excessivo de energia por acessórios

Você sabia que a instalação de itens como luzes de LED, alarme, GPS e som podem sobrecarregar o sistema elétrico da moto? Assim, se esses acessórios estiverem ligados mesmo com o veículo desligado, isso pode consumir a energia da bateria e fazer com que ela descarregue mais rapidamente. 

Bateria envelhecida

Da mesma forma que outros elementos elétricos, as baterias possuem uma vida útil limitada, já que, com o tempo, perdem a capacidade de reter carga.

Normalmente, elas duram entre dois a quatro anos, dependendo do uso e da manutenção, sendo necessária a sua reposição após esse período ou dentro do recomendado pelo fabricante. 

Desligamento incompleto

Este é um alerta importante: esquecer de desligar totalmente o veículo (deixando as luzes acesas ou o alarme ativado, por exemplo) pode causar um esgotamento rápido da bateria.

Problemas com o estator

Este componente é parte fundamental do sistema de carregamento da moto, convertendo a energia mecânica em elétrica. Portanto, se ele estiver com defeito, pode não estar gerando eletricidade suficiente para carregar a bateria.

Clima extremo

Tanto temperaturas extremamente frias quanto muito quentes podem afetar o desempenho e a capacidade da bateria. O frio, especialmente, pode fazer com que ela perca carga mais rapidamente ou tenha dificuldade em dar partida.

Condução em baixa rotação

Andar com a moto constantemente em trânsito, por exemplo, pode não permitir que o alternador gere energia suficiente para carregar a bateria, especialmente em modelos menores.

Manutenção inadequada

Finalmente, a falta de cuidados específicos, como não verificar os níveis de fluido ou não checar o estado dos terminais da bateria, pode contribuir para falhas no funcionamento e descarga prematura.

Concluindo: caso a sua bateria esteja descarregando com bastante frequência, é fundamental identificar o motivo que está causando esse problema e solicitar suporte especializado para prolongar a vida útil do seu veículo.

Como evitar o descarregamento da bateria da sua moto em momentos inapropriados? 

Para evitar que você precise encarar esse tipo de imprevisto, é essencial seguir algumas dicas básicas, que incluem:

  1. Use a moto regularmente ou ligue-a de tempos em tempos para manter a bateria carregada; 
  2. Verifique o sistema elétrico para garantir que o alternador e o regulador de voltagem estejam funcionando corretamente; 
  3. Evite deixar luzes e acessórios ligados com o veículo desligado, pois eles consomem a bateria; 
  4. Faça a manutenção adequada, incluindo a checagem dos terminais e, se aplicável, dos níveis de fluido da bateria; 
  5. Use um carregador de manutenção se a moto ficar parada por longos períodos.

Além disso, vale a pena entender junto ao seu seguro qual o procedimento deve ser seguido para solicitar ajuda caso a bateria do seu veículo venha a falhar em algum momento. 

Ter esse passo a passo na cabeça contribui, e muito, para que você não passe nervoso na hora que a moto não pega e você precise resolver o problema o quanto antes. 

Achou este conteúdo importante?

Então não se esqueça de compartilhá-lo com outros motoristas para que mais pessoas saibam o que fazer caso passem por esse tipo de imprevisto. 

Tudo que você precisa saber sobre seguro obrigatório

carro azul com para-choque amassado por batida

Mesmo criado por lei vigente desde a década de 70, o seguro obrigatório ainda não é bem conhecido dos motoristas. Algumas pessoas já ouviram falar, outras pagam sem saber para o que serve e alguns chegam até mesmo a confundir o seguro obrigatório DPVAT com o seguro privado comercializado pelas seguradoras. Você sabe o que é o seguro obrigatório, quais seus benefícios, como ele funciona e o que acontece se ele não for pago? Se a reposta para estas perguntas for negativa, não deixe de conferir nosso post de hoje!

O que é o seguro obrigatório?

Este seguro que deve ser pago obrigatoriamente todos os anos é chamado de DPVAT, sigla para “Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre”. Assim como o nome sugere, ele se trata de uma indenização que é paga às vítimas de acidentes que envolvam veículos que circulam por terra e asfalto, independentemente da questão de quem é o culpado pelo ocorrido. Vale ressaltar também que este seguro pode ser pago não somente aos passageiros que se envolveram em algum tipo de acidente, mas também aos pedestres que sofreram um atropelamento.

Seguro obrigatório 2021 não teve seu fim, como muitos acreditaram que teria. Leia mais sobre o assunto em nosso artigo: é o fim do DPVAT?

Seguro obrigatório 2021

Somente este ano, de 2021, o DPVAT não será cobrado devido à pandemia. Mas, ele não deixou de existir, sendo assim pessoas que se envolveram em acidente de trânsito podem solicitar a indenização.

Como consultar seguro obrigatório

Tanto a abertura quanto a tudo que diz respeito ao DPVAT, é tratado pela Seguradora Líder. Despachantes e advogados podem tratar do assunto para a vítima (ou família) caso precisem ou achem mais cômodo/ necessário.

Quais são os benefícios e o valor do seguro obrigatório?

Como mencionado no tópico anterior, o DPVAT indeniza vítimas de acidentes, mas o valor desta indenização varia de acordo com a gravidade do acidente e com as consequências por ele provocadas. Para os casos em que há comprovação de necessidade de despesas médicas, por exemplo, a vítima tem direito a receber até 8 vezes o valor do salário mínimo vigente no país. Já para os casos de invalidez, a vítima terá o direito de receber até 40 vezes o salário mínimo vigente, variando de acordo com o tipo de invalidez, onde o teto é pago àqueles que ficam inválidos permanentemente. Por fim, também deverá ser paga indenização no valor de 40 salários mínimos nos casos e que ocorram vítimas fatais, mas nestes casos, obviamente, a indenização é paga aos familiares da vítima.

Como funciona?

O seguro obrigatório pode ser solicitado junto a uma das seguradoras conveniadas pela própria vítima, por um parente de primeiro grau ou pelo conjugue, seja ela motorista, pedestre, passageiro, brasileiro ou não. Devem ser apresentados documentos pessoais, boletim de ocorrência policial, comprovantes de despesas médicas, exames médicos entre outros documentos, variando sempre de acordo com a gravidade do acidente. Por fim, vítima possui até 3 anos para solicitar o pagamento da indenização, que será pago em até 30 dias após a data de solicitação da mesma.

Acontece algo se não pagar o seguro obrigatório?

Por fim, vale ressaltar que o não pagamento do seguro obrigatório DPVAT impede a emissão do documento de licenciamento anual do veículo, o CRLV, que, por sua vez, é necessário para que o mesmo esteja apto a trafegar pelas vias públicas. Além disto, caso alguém que se encontre inadimplente com o seguro obrigatório se envolva em algum acidente de trânsito, esta pessoa poderá ser obrigada a arcar sozinha com as despesas necessárias.

 

Tem cobertura de seguro nova no pedaço. Conheça todos os tipos de seguro da Suhai

tipo de cobertura de seguro

Cobertura de seguro geralmente dá dor de cabeça, né? É difícil entender ou é preciso consultar várias seguradoras para achar uma boa para o que se precisa. Aqui na Suhai nós temos 3 coberturas diferentes, onde você escolhe qual a que mais faz sentido para seu momento de vida, assim você economiza em seu seguro, adquirindo somente aquilo que quer.

Toda cobertura Suhai contempla Assistência 24 horas

Contratando qualquer um dos 4 tipos de seguros da Suhai, você terá Assistência 24 horas em qualquer local do Brasil e reembolso por despesas em alguns países da América Latina tendo o registro da ocorrência. Na Assistência 24 horas, você poderá contar com:

  • Guincho/reboque – quando houver avarias por acidente ou pane e não tiver como consertar o veículo no local, ele será levado para a oficina mais próxima;
  • Troca de pneus – um profissional será enviado até o local para realizar a troca. Em caso de motos ou se não for possível realizar o serviço no local, o veículo será rebocado até o borracheiro mais próximo;
  • Transporte domiciliar – quando houver roubo/furto o segurado e acompanhante serão levados até o domicílio ou destino final;
  • Táxi – em caso de acidente ou pane, será solicitado um táxi para levar segurado até a oficina ou domicílio;
  • Chaveiro – quando houver perda, esquecimento ou quebra da chave no veículo, um profissional irá até o local para abri-lo;
  • Auxílio mecânico – para casos de pane elétrica ou mecânica, um profissional será enviado ao local. Caso não seja possível o conserto no ponto do ocorrido, o veículo será rebocado.

Para mais detalhes sobre cada tipo de Assistência 24h da Suhai, clique aqui.

Conheça todos os tipos de cobertura de seguro da Suhai

Número 1 Roubo ou furto + Assistência 24 horas

A cobertura roubo e furto da Suhai permite que o valor do seguro seja muito mais em conta do que seguros tradicionais. Este seguro foi pensado nas pessoas que se preocupam em ter o veículo roubado ou furtado. Ele te dá a tranquilidade de ter seu veículo de volta se for localizado, ou receber a indenização de acordo com a tabela FIPE contratada. Além disso, o segurado por contar com a cobertura 24 horas.

Número 2 Roubo ou furto + Assistência 24 horas + perda total por colisão/danos ao veículo

Os clientes da Suhai podem contratar opcionalmente a cobertura de Perda Total, se já possuírem o Seguro de Furto e Roubo. Portanto ela tem a mesma cobertura de furto e roubo com o acréscimo da indenização integral de Perda Total. Essa condição é caracterizada quando o valor de reparos dos danos no veículo (causados por colisão, incêndio, alagamento ou outras causas externas) têm um valor igual ou superior a 75% do valor segurado.

  • A indenização será paga nos seguintes casos:
  • Colisão com outro veículo;
  • Colisão em postes;
  • Capotamento;
  • Alagamento/enchente;
  • Incêndio;
  • Queda de barrancos;
  • Pedras sobre o veículo;
  • Outros acidentes de causa externa que ocasionarem danos ao veículo.

Número 3  Lança Confetes NOVA COBERTURA DE SEGURO SUHAI! Lança Confetes Roubo ou furto + Assistência 24 horas + cobertura de terceiros*

A cobertura a terceiros se trata de uma proteção aos danos que o veículo segurado pode causar a outra pessoa (ou ao bem da mesma) no trânsito. Sendo assim, nessas situações, o segurado receberá reembolso da indenização para arcar com os danos a terceiros. Um exemplo bem prático, é a batida no trânsito, onde o segurado é responsável pelo ocorrido e precisará arcar com os custos do reparo do veículo do terceiro. O valor do reembolso/indenização está limitado ao valor contratado para a cobertura na apólice de seguro.

Na cobertura a terceiros, o segurado poderá contratar as seguintes opções:

  • Danos materiais – essa opção permite que haja o reembolso dos valores reclamados pelo terceiro em bens materiais;
  • Danos corporais – abrange danos físicos causados à outras pessoas, desde despesa médica à falecimento;
  • Danos morais – quando houver despesas judiciais ou extrajudiciais relacionados à condenação de pagamento por danos estéticos ou morais, o segurado receberá esta cobertura complementar.

Número 4  Lança Confetes NOVA COBERTURA DE SEGURO! Lança Confetes Roubo ou furto + Assistência 24 horas + perda total por colisão/danos ao veículo + cobertura de terceiros*

Tenha todas as opções acima em um só tipo de seguro da Suhai! Com esta cobertura você pode contar com todos os serviços oferecidos pela Suhai, desde a Assistência 24 horas, o seguro roubo e furto até a perda total por colisão ou danos ao veículo e a nova cobertura de terceiros.

*No momento, a Suhai está disponibilizando a cobertura de terceiros somente para pessoas que residem no estado de São Paulo. Mas se você reside em outra região do país e tem interesse em cobertura para terceiros, deixe seu contato no link abaixo para podermos agilizar o melhor tipo de seguro na Suhai para você, do jeito que você deseja.

Eu quero! Como consigo contratar?

É muito fácil fazer o seguro Suhai, você não precisa sair de casa! Todo o processo é feito online. Comece agora clicando aqui para pedir a cotação do melhor seguro para você!

 

É possível encontrar um seguro mais barato? Confira 4 dicas para reduzir o custo de um seguro

seguro de veiculo barato

Para quem já tem um carro ou está pensando em comprar um, aqui vai uma dica de ouro: atente-se para as cotações do seguro, assim você garante um seguro mais barato. Entre as coberturas que existem, podemos citar as contra roubos e furtos, colisões, serviços de guincho e até ações mais simples, como a troca de um pneu.

No entanto, devido ao crescimento do índice de violência nas cidades e o aumento de roubos de carros, os preços de contratação estão cada vez mais altos. Por isso, é preciso conhecer algumas maneiras para baratear os custos, sem deixar a prevenção lado. Veja algumas alternativas que te ajudam a encontrar um seguro bom e barato.

Dicas para um seguro mais barato

Para um seguro de veículo barato, aumente as medidas de segurança

As suas informações pessoais são de extrema importância na hora de pedir um orçamento e pesquisar por seguros automotivos mais baratos. As empresas levam em consideração todas as possibilidades que signifiquem aumento de risco para roubos, por exemplo. Perguntas referentes à necessidade de uso do veículo para trabalhar ou se a garagem possui portão eletrônico são feitas com frequência. Por isso, quanto mais medidas de segurança forem tomadas pelo próprio segurado, mais chances ele tem de reduzir o valor do seguro.

Vale lembrar que não é indicada a omissão de informações na hora do cadastro, pois em casos de sinistro, qualquer inconsistência nos dados pode impedir o pagamento de indenização. Então, ao procurar um seguro de veículo mais barato, seja honesto com suas informações para poder receber tudo que você contrata sem nenhum problema.

Leia também em nosso blog: como fazer o seguro online sem problemas!

Faça uma pesquisa profunda para encontrar um seguro veicular barato

Procure conhecer a maior quantidade de empresas seguradoras possíveis e faça uma lista de todos os benefícios oferecidos por cada uma. Um seguro auto barato e bom precisa atender tudo que é importante para você. Tente entender a importância das coberturas disponíveis e veja se elas estão de acordo com as suas reais necessidades. Isso inclui o percentual que você deseja receber da tabela Fipe em caso de roubo, a quilometragem de cobertura para guincho e até mesmo a relação entre valor total do seguro x franquia.

A franquia se refere ao valor a ser gasto em caso se avarias no veículo e já é predeterminada em contrato. Quando os gastos com conserto são menores do que o valor estipulado do prêmio, é o segurado o responsável por arcar com estas despesas. Normalmente, quanto menor for o valor definido de franquia, maior será o valor de contratação do seguro.

Veja com o corretor qual seguro mais barato e que tenha o que você precisa

Faça do seu corretor o seu melhor amigo e conselheiro no momento da contratação. Leia o contrato quantas vezes for preciso, faça simulações com ou sem determinadas coberturas e estude com ele quais as melhores opções. Por exemplo, verifique se a sua necessidade requer uma franquia elevada, ou seja, se a maior preocupação é em relação a roubo. A partir daí, vale a pena fazer um contrato com o valor de prêmio reduzido (custo do seguro).

Evitar carros visados ajuda a encontrar mais fácil um seguro em conta

O índice de roubos de determinados modelos de carros influenciam para quem quer um seguro automotivo barato. Pesquise antes contratar o seguro, mas também antes de comprar o carro. Além disso, avalie a disponibilidade das peças do seu carro em caso de necessidade de reposição, pois isso também é avaliado pela empresa seguradora. E lembre-se: um seguro veicular mais barato depende da veracidade de suas informações e de como você guarda e cuida de seu veículo.

Dica extra: conheça a Suhai

O seguro da Suhai não possui franquia. Um motorista prudente consegue evitar riscos de colisão, mas não pode se prevenir quanto as situações de furto e roubo que podem ocorrer a qualquer momento, em qualquer lugar e em qualquer situação.

Motos, caminhões e carros usados com seguro mais barato é possível sim na Suhai! Aqui não tem distinção de modelo, marca ou ano do veículo, você é sempre bem-vindo.

O seguro parcial custa até 80% mais barato que o seguro compreensivo, conta com a cobertura em todo o território nacional, possui uma boa assistência técnica, faz a indenização integral conforme FIPE contratada e tem grandes chances de recuperação do veículo, se a comunicação do sinistro for rápida.

 

Confira 5 ideias incríveis para personalizar moto

personalização de moto

Os motociclistas mais apaixonados não conseguem ter uma moto comum, precisam transformá-la num modelo único, cheio de estilo. Personalizar moto é um dos prazeres e desejos de quase todo motociclista. Costumam colocar acessórios exclusivos, peças cromadas, coloridas, luzes. As opções não acabam. Umas das mais famosas são os adesivos. Geralmente, eles vão parar nos para-lamas, na balança, na bengala, na capa do banco e até na aleta do tanque de combustível.

Mas antes de começar, fique esperto!

Não é possível sair modificando a moto como bem quiser sem prestar atenção se a customização está dentro da lei. Como fazer para saber se está tudo certo? Leve seu projeto até o DETRAN para receber o certificado de segurança veicular, só assim você estará realmente liberado para fazer as alterações sem dores de cabeça.

Leia mais em nosso blog sobre as regras para as motos tunadas.

O que é possível fazer para quem quer personalizar moto?

Acessórios indispensáveis para todo motociclista na personalização de moto

A gente já vai avisando: depois que começar a customizar a moto, fica difícil parar. A dica é colocar um teto de gastos e levar um bom tempo em pesquisas para comparar preços. Manoplas, pedaleiras, retrovisores e aros de pneu estão entre os acessórios mais modificados nas motos brasileiras. Fique de olho se as peças funcionam no modelo da sua moto e tome cuidado com compras feitas pela internet.

1 – Troca das manoplas:

São inúmeras opções e materiais disponíveis. Os modelos ergonômicos possuem muitas cores para suas escolhe, existem também as manoplas em gel, de metal ou esportivas para quem quer mudar a cara da moto.

2 – Adesivos para personalizar moto

A adesivação é uma ótima opção para quem busca customização mais econômica. Ela pode ser feita numa loja especializada ou por conta própria, se for algo simples. Passe um pano com álcool para limpar a área de aplicação e cole o adesivo do centro para as extremidades. Use uma espátula para tirar as bolhas e um secador de cabelo para ajudar a amolecer o adesivo. O acabamento é feito com estilete.

 3 – Personalização de motos com mudança de retrovisores

Com a grande variedade de retrovisores disponíveis, a única dica que nos resta aqui é a de prestar muita atenção ao tamanho do modelo escolhido, retrovisores pequenos te deixarão com a visão muito limitada.

Além destes pontos, você também pode:

4 – Mudar o escapamento para personalizar a moto

O escapamento pode deixar o ruído da moto muito mais suave e ainda aumentar o seu desempenho. Lembrando que não é proibido modificar o escapamento, o que não pode é colocar um produto que faça ruído maior do que os decibéis permitidos por Lei.

5 – Alteração dos piscas

Só fuja dos modelos muito pequenos que podem passar desapercebidos por motoristas no trânsito e assim causar acidentes.

Proteção para sua moto

Depois de gastar tanto tempo e dinheiro para deixar a moto do jeitinho que você sonhou, não dá nem para imaginar algo dando errado. Além dos cuidados para conservação do novo visual, é bom ter uma proteção de roubo e furto. Afinal, sua moto customizada vai chamar muita atenção. Faça uma cotação de seguro na Suhai, a maior seguradora de moto do Brasil tem seguros de até 80% mais baratos que da concorrência tradicional.