Skip to main content

5 vantagens da manutenção preventiva e como fazer a do seu veículo

Entender as vantagens da manutenção preventiva é essencial para qualquer pessoa que tenha um veículo próprio, seja ele novo ou usado.

Estamos falando de um conjunto de cuidados periódicos que garantem não só o bom funcionamento, mas a segurança dos carros, caminhões e das motos, evitando que os motoristas enfrentem imprevistos importantes no seu dia a dia. 

Pensando nisso, neste conteúdo, vamos falar sobre alguns dos principais benefícios de se fazer essa manutenção dentro do período indicado pela fábrica ou pelo seu mecânico de confiança. Confira a seguir! 

Antes de tudo: o que é manutenção preventiva?

Muitas pessoas já enfrentaram a situação de seus veículos apresentarem falhas ou defeitos enquanto estão em uso e precisarem buscar ajuda especializada o quanto antes.

Nestes casos, temos a chamada manutenção corretiva, ou seja, aquela que é feita após um problema com o objetivo de reparar os danos e fazer com que uma região ou peça volte a funcionar.

Por sua vez, a manutenção preventiva é uma forma de justamente prevenir esse tipo de problema antes que ele se torne mais grave ou mesmo comprometa a segurança do motorista e demais ocupantes do veículo.

Assim, quando são realizadas essas revisões periódicas, é possível garantir que o carro, caminhão ou a moto esteja sempre em boas condições de uso, evitando surpresas desagradáveis. 

Sem falar que esse tipo de cuidado contribui, e muito, para a valorização do veículo no mercado caso você queira vendê-lo em algum momento, garantindo que ele esteja dentro das normas técnicas e ambientais. 

Leia também | Vistoria de transferência de veículo: tudo o que você precisa saber para fazer corretamente

Cinco vantagens da manutenção preventiva que vale a pena conhecer

Agora que abordamos o conceito de manutenção preventiva, chegou a hora de entender as principais vantagens de levar seu veículo para essas revisões periódicas dentro do período indicado:

1. Aumento da segurança

Certamente um dos principais benefícios dessa manutenção é a possibilidade de identificar e corrigir falhas antes que elas se tornem mais sérias, reduzindo o risco de acidentes e garantindo que o carro, caminhão ou a moto esteja sempre em boas condições para rodar. 

Em outras palavras, ao verificar regularmente itens essenciais, como pneus, freios, luzes, cintos de segurança, airbags e outros sistemas de proteção, você diminui as chances de imprevistos causadas por falhas mecânicas ou elétricas. 

Leia também | Equipamentos de segurança em veículos: saiba quais são obrigatórios

Sem falar, é claro, que você consegue evitar multas e penalidades por infrações relacionadas à falta de manutenção. 

2. Economia financeira

Também vale saber que reparos preventivos costumam ter um custo muito menor do que os corretivos. 

Portanto, realizar esse investimento de tempos em tempos acaba sendo muito mais interessante do que esperar algum defeito grande aparecer e precisar desembolsar uma quantia muito mais alta para corrigi-lo. 

3. Melhor desempenho

Não há dúvidas de que um veículo bem cuidado ganha mais eficiência, como maior economia de combustível e melhor resposta do motor e dos freios. 

Isso permite que a sua experiência com ele seja muito mais positiva e completa, seja no dia a dia de uso ou em viagens mais longas, por exemplo. 

4. Vida útil prolongada

Manutenções regulares ajudam a preservar componentes importantes do carro, caminhão ou da moto, adiando a necessidade de substituição e prolongando sua durabilidade geral.

5. Maior valor de revenda

Por fim, conforme pontuamos, veículos com histórico de manutenção preventiva costumam ser mais valorizados no mercado, pois transmitem confiança aos compradores.

O que é necessário verificar na manutenção preventiva?

Ao levar seu carro, caminhão ou sua moto para uma avaliação, é importante que você saiba quais pontos precisam ser verificados pelo mecânico responsável. Isso contribui para que você entenda o que está acontecendo com seu veículo e não precise gastar mais ou menos do que é necessário nesse processo. 

Portanto, aqui está uma lista de todos os itens que precisam ser checados nessa revisão: 

Motor e transmissão:

  • Nível e qualidade do óleo do motor, que lubrifica as peças internas, reduzindo o atrito e o desgaste; 
  • Filtro de óleo, que retém as impurezas, garantindo sua eficiência; 
  • Filtro de ar, que permite a entrada de ar limpo para a combustão, otimizando o desempenho do motor; 
  • Correias dentada e auxiliar, que transmitem movimento para diversos componentes do motor e devem ser trocadas conforme a recomendação do fabricante; 
  • Velas de ignição, responsáveis por gerar a faísca que inflama a mistura ar-combustível; 
  • Fluido de transmissão, que lubrifica os componentes da transmissão, permitindo a troca suave das marchas.

Sistema de freios:

  • Pastilhas e discos de freio, que se desgastam com o uso e precisam ser substituídos quando atingem o limite de espessura;
  • Fluido de freio, que garante a frenagem eficiente; 
  • Mangueiras e tubulações.

Sistema de direção:

  • Velas de direção, responsáveis pela estabilidade do veículo em curvas; 
  • Alinhamento e balanceamento, que permitem o correto funcionamento desse sistema e prolongam a vida útil dos pneus.

Sistema elétrico:

  • Bateria; 
  • Alternador, responsável por carregar a bateria enquanto o motor está ligado;
  • Faróis, lanternas e luzes de sinalização; 
  • Limpadores de pára-brisa, incluindo o estado das borrachas.

Sistema de arrefecimento:

  • Nível e qualidade do líquido, evitando o superaquecimento do motor; 
  • Bomba d’água. 

Outros itens:

  • Suspensão, sendo interessante verificar a presença de folgas e vazamentos; 
  • Pneus, conferindo a pressão, o desgaste e o alinhamento;
  • Filtros de combustível e de ar-condicionado, que precisam ser trocados conforme a recomendação da fábrica.

Também vale saber que a frequência da manutenção preventiva varia de acordo com o modelo do veículo, as condições de uso e as recomendações do fabricante. 

Na dúvida, consulte o manual do proprietário para obter informações mais precisas sobre esses intervalos e para descobrir quando realizar a troca de peças e fluidos.

Se você gostou do conteúdo e quer saber mais sobre o universo dos veículos, convidamos você a continuar no blog da Suhai. Por aqui, estamos sempre compartilhando curiosidades e posts como este.

Até a próxima!

Equipamentos de segurança em veículos: saiba quais são obrigatórios

Um dos pontos mais importantes que qualquer motorista precisa saber é quais os equipamentos de segurança em veículos que são obrigatórios para que se possa dirigir por grandes e pequenas distâncias com o máximo de proteção possível. 

Aqui, você poderá conferir uma lista completa com esses itens que fazem toda a diferença quando o assunto é direção segura. Boa leitura! 

Equipamentos de segurança em veículos: descubra a lista completa de itens obrigatórios 

Você sabia que os veículos fabricados no Brasil ou importados devem conter pelo menos dez equipamentos de segurança obrigatórios?

Inclusive, a falta de um ou mais itens dessa lista pode gerar multas, perda de pontos na carteira de habilitação e até mesmo apreensão do carro, moto ou caminhão. 

Por aqui, o órgão responsável por estabelecer essa obrigatoriedade é o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que ressalta a importância de seguir as normas para garantir a segurança dos ocupantes e dos outros usuários da via.

Isso significa que os equipamentos citados a seguir são essenciais para reduzir o risco de lesões graves e fatais em caso de acidentes. Confira o manual completo que preparamos: : 

1. Cintos de segurança

Atualmente, o uso desses cintos é obrigatório para todos os ocupantes de veículos automotores, em todo o território nacional, conforme estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Esse componente básico ajuda a manter o motorista e as demais pessoas em seus assentos, evitando que sejam arremessados para fora do veículo ou que sofram impactos contra o interior em casos de colisão. 

2. Freios

São responsáveis por reduzir a velocidade e também por parar por completo os carros, motos e caminhões. Dessa forma, eles desempenham um papel fundamental em diversas situações, incluindo:

  • Parada segura, evitando colisões e acidentes;
  • Redução da velocidade, ajustando-a conforme a necessidade, condições da via e do trânsito;
  • Manobras de emergência, permitindo que o motorista escape de obstáculos. 

Vale pontuar que a legislação de trânsito exige que os veículos estejam equipados com freios em perfeito estado de funcionamento justamente por reconhecer a importância desse item para a segurança.

Portanto, é fundamental realizar a manutenção preventiva com frequência, garantindo que eles estejam sempre em boas condições de uso. 

Leia também | Barulho no freio do carro: o que pode ser, quais são os riscos e como resolver?

3. Luzes e farol

Nesta categoria enquadram-se os elementos de iluminação, incluindo faróis, setas, luz de ré e lanterna de freio. 

Estar com esses equipamentos em dia permite que o motorista sinalize aos outros o que está acontecendo com o seu próprio carro. Além disso, eles servem como instrumentos de visualização em condições ruins, como neblina e chuva. 

4. Pneus

Pneus em boas condições estão, sem dúvida, entre os itens mais importantes de um veículo. Eles são obrigatórios por diversos motivos relacionados à segurança, já que possibilitam a aderência do veículo à pista, contribuem para a sua estabilidade, absorvem impactos e aumentam a eficiência dos freios. 

E, para garantir que estejam sempre funcionando da melhor forma possível, assim como os freios, é importante realizar a manutenção preventiva, verificando: 

  • Pressão correta para permitir a aderência e a durabilidade; 
  • Desgaste da banda de rodagem, sendo que a profundidade dos sulcos da deve estar dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante;
  • Alinhamento e balanceamento, que garantem que os pneus girem de forma correta, reduzindo o desgaste irregular e aumentando a sua vida útil.

Na dúvida, sempre procure orientação do seu mecânico de confiança.

5. Limpadores de para-brisa

Tanto os limpadores quanto os lavadores são itens que permitem a visibilidade, principalmente em dias de chuva. Portanto, não deixe de fazer a troca desses equipamentos com frequência.

6. Espelhos

Tanto o espelho retrovisor interno quanto os que ficam localizados ao lado das portas dianteiras são itens de segurança que permitem a visualização do que acontece atrás do veículo. 

Então, mantenha-os ajustados e nunca dirija com algum deles quebrado, nem mesmo em curtas distâncias. 

7. Airbag

Obrigatório em veículos de fábrica desde o ano de 2014, o airbag é composto por bolsas de ar programadas para inflar em casos de colisão, ajudando a minimizar o impacto causado nos ocupantes.

8. Barras de proteção laterais

Elas são instaladas na parte interna da carroceria, na região das portas e na altura do torso dos ocupantes do veículo. 

Seu objetivo é oferecer um elemento a mais de proteção em momentos de batidas em T – ou seja, quando a frente de um carro se choca com a lateral do outro.

9. Sistemas EBD e BAS

Sistemas eletrônicos que possuem as seguintes funções:

  • EBD: auxilia na distribuição da força de frenagem entre os eixos;
  • BAS: também assiste na frenagem, mas, em casos de emergência, potencializa o esforço usado no pedal de freio.

Ambos precisam estar funcionando corretamente para aumentar a segurança do veículo. 

10. Ferramentas de segurança obrigatórias

Por fim, vale a pena conhecer esses objetos que precisam estar sempre à mão do motorista, principalmente em casos de viagens mais longas. São eles: 

  • Estepe ou pneu reserva;
  • Chave de roda, necessária para substituir um pneu que está com problema pelo estepe;
  • Macaco automotivo, feito para erguer o veículo na altura ideal para substituir o pneu com defeito ou murcho pelo estepe; 
  • Triângulo, um instrumento de sinalização luminoso e refletor utilizado para avisar outras pessoas de que houve um problema com seu veículo.

Leia também | Proteção no carro: confira os tipos de cadeirinhas recomendados para cada idade

Com todos esses equipamentos instalados e em bom funcionamento, você garante uma experiência muito mais tranquila enquanto estiver dirigindo em ruas e estradas, evitando acidentes para você e outras pessoas. 

Agora que entendemos como manter você e os demais ocupantes em segurança, é hora de também deixar o seu veículo seguro com as soluções disponíveis na Suhai Seguradora. Que tal conhecer as coberturas disponíveis e fazer uma cotação para o seu veículo sem pagar nada?  

Até a próxima!

Recibo de compra e venda de veículo: como fazer e preencher + modelo pronto

O recibo de compra e venda de veículo é o principal documento para a transferência de propriedade de um veículo. Ele garante que tanto o comprador quanto o vendedor tenham seus direitos preservados, evitando problemas futuros.

Imagine que você comprou um veículo usado, porém ele ainda estava com uma multa pendente, que o antigo proprietário não havia mencionado. 

Sem o recibo de compra e venda devidamente preenchido e autenticado em cartório, fica difícil comprovar que a responsabilidade por essa infração não é sua. Por esse e outros motivos, ele é tão importante.

Além disso, desde 4 de Janeiro de 2021, o antigo Documento Único de Transferência (DUT) foi substituído pela Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo Eletrônico (ATPV-e).

Mas como emitir e como fazer o recibo de compra e venda de veículo? Essas e outras dúvidas você vai tirar ao longo do conteúdo. 

Como obter o recibo de compra e venda de veículo?

O recibo de compra e venda de veículo deve ser emitido diretamente pelo app da Carteira Digital de Trânsito (CDT).

Veja abaixo como obter e como preencher o recibo de compra e venda de veículo:

  • Baixe o aplicativo CDT, disponível para iOS e Android;
  • Faça login com seu CPF e senha (se não tiver, é necessário criar);
  • Procure pela opção “veículos”;
  • Clique na opção “transferência”;
  • Insira os dados necessários, como nome do comprador e CPF;
  • Inclua o valor da venda;
  • Confirme as informações e solicite a emissão do documento.

Após a emissão do documento, a pessoa que está vendendo o veículo precisa aguardar o aceite de quem está comprando.

Além disso, o comprador também deve baixar o aplicativo CDT, ir na opção “veículos”, clicar no veículo que ele está comprando e assinar a intenção de venda.

Como vimos acima, desde 4 de janeiro de 2021, o DUT foi substituído pela ATPV-e, que é um documento eletrônico, e o motivo dessa substituição foi, principalmente, reduzir burocracias.

Se o veículo foi registrado antes dessa data, o antigo DUT ainda será válido e poderá ser usado para a transferência. Porém, para veículos registrados a partir de 2021, o ATPV-e é obrigatório

Qual documento substitui o recibo de compra e venda?

O recibo de compra e venda de veículo foi oficialmente substituído pela Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo Eletrônico (ATPV-e). 

Ou seja, se você quer comprar um veículo, esse é o documento utilizado para registrar a transferência de propriedade e garantir que essa mudança seja válida legalmente.

Como tirar o CRV pela internet?

Para obter o CRV digital, você pode acessar o portal do Detran ou o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT). 

O CRV eletrônico foi implementado para veículos registrados após janeiro de 2021 e contém todas as informações em um formato digital. Você pode tirar o CRV pela internet seguindo o passo a passo abaixo:

  • Acesse o portal do Detran ou o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito;
  • Faça login com seu CPF e senha;
  • Localize e clique na opção “Emissão do CRV”;
  • Insira os dados do veículo, como o número do Renavam e a placa;
  • Verifique se todas as informações estão corretas;
  • Confirme os dados e finalize o processo;
  • Baixe o CRV digital diretamente no portal ou aplicativo.

Como fazer um recibo de compra de um veículo?

O preenchimento do ATPV-e deve ser feito com atenção para evitar erros, mas fique tranquilo pois não é tão complicado quanto parece.

O documento exige as seguintes informações:

  • Dados do comprador e do vendedor: nome completo, CPF ou CNPJ e endereço;
  • Informações do veículo: placa, Renavam, marca, modelo e ano;
  • Valor da transação: especifique o valor negociado entre as partes;
  • Assinaturas: devem ser reconhecidas em cartório, tanto do comprador quanto do vendedor, exceto nos casos em que o processo ocorre no aplicativo, já que segurança nessa transação é confirmada pela autenticação no gov.br e biometria.

Confira abaixo um exemplo de modelo de recibo de compra e venda de veículo:

DADOS DO VEÍCULO
Marca / modelo do carro:Ford Ka, 1.0
Placa:XXX0I00
Renavam:00000000000000
Cor:Branco
Ano:2013
DADOS DO VENDEDOR
Nome completo:João Pereira
CPF:000-000-000-00
RG:0000000000
Endereço:Rua, número, bairro, cidade e estado.
DADOS DO COMPRADOR
Nome completo:Maria Salvador
CPF:000-000-000-00
RG:0000000000
Endereço:Rua, número, bairro, cidade e estado.
VALOR DA TRANSAÇÃO
Valor acordado:R$ 32.000,00

É necessário ter o recibo de compra e venda?

Sim, esse documento é obrigatório para formalizar a transferência de propriedade de veículos, e por isso é importante entender como fazer um recibo de compra e venda de veículo.

Sem ele, não é possível concluir o processo de registro no Detran, o que pode gerar multas, pendências legais e problemas em caso de acidentes ou infrações cometidas pelo novo proprietário antes da regularização.

Como legalizar um carro sem recibo?

Caso o recibo de compra e venda tenha sido perdido, não se preocupe, pois é totalmente possível regularizar a situação solicitando uma segunda via do CRV no Detran.

Para isso, é necessário apresentar os seguintes documentos:

  • Documento de identidade e CPF do proprietário;
  • Comprovante de endereço;
  • Boletim de ocorrência registrando a perda;
  • Pagamento das taxas de transferência.

Em alguns casos, o Detran pode pedir o agendamento de uma vistoria veicular para confirmar as condições do veículo.

O que fazer quando perde o recibo de compra e venda do veículo?

Quando o recibo é perdido, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência informando a perda do documento. 

O segundo passo é procurar o Detran do estado onde o veículo está registrado para solicitar a segunda via. 

Além do BO, será preciso apresentar documentos pessoais, comprovante de residência e o número do Renavam.

Após pagar as taxas necessárias, o proprietário deverá seguir as orientações do Detran, que normalmente pede o agendamento de uma vistoria técnica.

Quanto custa para fazer um novo recibo de compra e venda?

Não existe custo para emitir uma nova ATPV-e, mas, para segunda via do CRV, o valor varia de acordo com o estado, e a média das taxas fica entre R$ 250 a R$ 350.

Você pode entender mais sobre o valor da segunda via do CRV, formas de pagamento e isenção de cobrança do recibo de compra e venda de veículo no site do Detran do seu estado.

Sem dúvidas, as mudanças recentes nos processos de transferência de veículos trouxeram mais praticidade. Porém, a atenção e cuidado no preenchimento das informações continua sendo tão essencial quanto antes. 

Dessa forma, estar atualizado sobre as regras e garantir a documentação correta é o primeiro passo para evitar problemas no futuro.

Aproveite e veja nossas dicas práticas para comprar um carro usado e não cair em ciladas.

Perguntas frequentes

Confira abaixo algumas das principais dúvidas de pessoas que estão comprando ou vendendo um veículo.

Como emitir o ATPV-e para transferência de veículo?

Acesse o portal do Detran do estado do veículo ou o aplicativo da Carteira Digital de Trânsito, faça login, clique em veículos, selecione o veículo desejado e preencha as informações solicitadas do ATPV-e.

Quais documentos são necessários para a transferência de propriedade veicular?

É necessário apresentar um ATPV-e preenchido, assinado e autenticado em cartório, documento de identidade, CPF, comprovante de endereço e comprovante de pagamento das taxas.

É possível realizar a transferência de veículo totalmente online?

Sim, nos estados que já adotaram a digitalização total dos processos, a transferência pode ser feita online pelo Detran ou CDT, desde que todos os documentos estejam disponíveis no dia.

Vistoria de transferência de veículo: tudo o que você precisa saber para fazer corretamente

A vistoria de transferência de veículo é um passo obrigatório antes de comprar um carro usado e mudar, oficialmente, o dono. Essa vistoria tem como intuito atestar que o carro é autêntico, está em condições de uso e está de acordo com a legislação.

Por isso, recomendamos que você entenda o que é feito nesse processo de análise e o que pode contar para a reprovação. Da mesma forma, vale se aprofundar mais sobre o processo de transferência como um todo, os documentos necessários e as principais etapas envolvidas.

O que é feito na vistoria de transferência?

Na vistoria de transferência de veículo, o departamento de trânsito (Detran) analisa o veículo antes da mudança de propriedade. Esse processo avaliativo é obrigatório. São analisados vários fatores, como:

  • Autenticidade do carro: a numeração de registro do chassi é um importante marcador de um carro, pois atesta onde ele foi produzido, sua marca e dá outras informações. Logo, a vistoria verifica se o chassi está em conformidade ou se foi adulterado;
  • Vidros e pneus: em alguns casos, a análise passa pela checagem de estado dos vidros e visibilidade deles, bem como estado dos pneus;
  • Presença de itens obrigatórios de segurança veicular: há também avaliação para conferir se os itens obrigatórios constam no veículo, tais como cintos de segurança, chave de roda, macaco, faróis e lanternas;
  • Suspensão: outro fator verificado é a suspensão, para checar se está de acordo com o padrão recomendado ou se apresenta alguma irregularidade. 

Leia também | 5 carros clássicos mais em conta para você ter na sua garagem

O que reprova na vistoria de transferência de veículo?

A reprovação na vistoria é um cenário pelo qual ninguém deseja passar na hora de vender, mas que pode ser uma realidade, a depender do estado do carro. Vejamos, então, o que pode ser determinante para um resultado negativo: 

  • Chassi adulterado ou com visibilidade comprometida: se o chassi foi adulterado ou está pouco visível, o carro não pode ser validado como autêntico e, então, é reprovado;
  • Suspensão irregular: um carro rebaixado sem a devida aprovação do Detran, por exemplo, não passa por uma vistoria de venda. Afinal, isso configura uma alteração ilegal das características do veículo;
  • Pneus fora do padrão: da mesma forma, pneus que estiverem muito fora do padrão recomendado, como acontece quando estão fora da largura ideal;
  • Falta de itens de segurança obrigatórios: se o carro não tem macaco, triângulo, chave de roda ou os recursos de iluminação estão ruins, há o risco iminente de reprovação;
  • Insulfilm fora do padrão: outra questão é o insulfilm dos vidros, que deve estar dentro dos padrões do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e com a devida visibilidade. O ideal, vale lembrar, é ter transparência mínima de 70% em parabrisas e vidros laterais e de 28% em vidros traseiros.

O que fazer primeiro, vistoria ou transferência?

A resposta é simples: a vistoria deve ser realizada antes. Esse passo inicial é obrigatório e fundamental, pois somente com a vistoria aprovada o carro estará liberado para o processo de transferência de titularidade.

Para realizar a vistoria, é necessário agendar um horário em centros de inspeção autorizados vinculados ao Detran de cada estado. 

Com o devido agendamento, fica mais fácil organizar o processo e evitar imprevistos, para que o veículo seja examinado com calma. 

Uma vez que a vistoria esteja concluída e aprovada, o proprietário poderá reunir a documentação de transferência e seguir com o processo.

A vistoria e a transferência são apenas parte do processo de compra de um carro usado. Outra parte é o pagamento, que pode ser à vista, com carta de crédito ou com financiamento.

No caso do financiamento, é preciso esperar aprovação e submeter o carro a outros processos — inclusive uma pequena vistoria para o próprio banco. 

Leia também | Quais são os 10 carros com os seguros mais baratos do Brasil?

O que é necessário para fazer a vistoria do veículo?

Para garantir que a vistoria aconteça de maneira rápida, é importante ter em mãos toda a documentação de transferência de veículo. Esse conjunto de documentos inclui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e um comprovante de residência atualizado e o Certificado de Registro de Veículo (CRV), que comprova a posse do veículo, junto com um documento de identificação e o comprovante de pagamento das taxas exigidas pelo Detran.

Uma das taxas é justamente o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que deve ser pago antes do processo de avaliação.

Leia também | 4 dicas de como calcular desgaste de veículo por km rodado

Conclusão

Realizar a vistoria de transferência corretamente é um passo essencial para garantir que o veículo está em plena conformidade com a lei e apto para a nova etapa de propriedade. 

Esse processo, embora burocrático, é de muita importância para proteger tanto quem compra quanto quem vende, evitando uma série de problemas futuros. 

Afinal, um veículo que passou por todas as inspeções é um veículo que oferece mais segurança, algo que não tem preço.

Se você já concluiu a vistoria e está com tudo pronto para a transferência, o próximo passo é garantir a tranquilidade com o seguro certo, especialmente se ele é usado. 

Para isso, você pode contar com a Suhai, uma seguradora que diz SIM para veículos usados e oferece uma proteção completa. Faça uma cotação agora mesmo

Perguntas frequentes

Veja as principais perguntas e respostas sobre o assunto. 

O que acontece se o carro não passar na vistoria de transferência?

Caso o veículo seja reprovado na vistoria de transferência, o proprietário precisará resolver os problemas identificados e realizar uma nova vistoria em 30 dias.

Quais documentos são obrigatórios para a vistoria?

Os documentos básicos exigidos para a vistoria incluem a CNH do proprietário, um comprovante de residência atualizado, o CRV do veículo e o comprovante de pagamento das taxas de vistoria. 

Como posso agendar uma vistoria de transferência?

O agendamento da vistoria pode ser feito diretamente no local de inspeção ou em sites. É preciso checar o caso em cada Detran.

Como fazer chupeta em bateria com segurança em 6 passos

Não são incomuns situações em que o motor do carro não liga ao dar partida. Nessas horas, é importante saber como fazer chupeta em bateria do carro ou moto.

Dependendo de onde você estiver, pode ser que um profissional especializado demore muito para chegar, por isso, conhecer o passo a passo ajuda bastante nos casos em que a bateria descarrega e é preciso realizar a chupeta.

Leia este conteúdo até o final e confira as nossas recomendações para fazer o procedimento com segurança.

O que significa fazer chupeta em bateria de carro?

A chupeta nada mais é do que uma técnica que transfere a carga de um veículo com funcionamento adequado para outro que está com a bateria descarregada. Em poucos minutos já é possível ligar o automóvel.

Em casos assim, é sempre recomendado acionar o seguro ou, assim que ligar o carro ou moto, levá-lo a uma oficina. Somente um profissional capacitado pode identificar a causa da descarga da bateria e determinar se é preciso realizar a troca da peça.

A chupeta na bateria, no entanto, é um procedimento rápido e simples, que pode ajudar bastante em situações inconvenientes em que esperar pela ajuda não é uma possibilidade.

Pontos de atenção antes de fazer a chupeta

A chupeta deve ser realizada com atenção e cuidado a fim de evitar problemas maiores. Por isso, se atente e evite realizar o processo próximo de objetos inflamáveis e, caso identifique sinais de vazamento, danos na bateria ou corrosão, espere pelo suporte profissional.

É preciso somente de um segundo carro com a bateria funcionando e, normalmente, dois cabos de transmissão para a carga, um vermelho e um preto, que costumam ser encontrados em postos de gasolina ou lojas de autopeças.

Como fazer chupeta em bateria de carro ou moto?

O passo a passo é simples, basta prestar atenção em cada etapa para garantir a segurança e conseguir ligar o carro ou moto novamente. Confira:

  1. Certifique-se de que os equipamentos eletrônicos de ambos os carros, como rádio e faróis, estejam desligados;
  2. Abra os capôs e localize as baterias;
  3. Conecte o cabo preto (negativo) e conecte-o no mesmo polo negativo (-) da bateria de cada veículo;
  4. Conecte o cabo vermelho ao polo positivo (+) de cada bateria;
  5. Dê partida no carro que está com a bateria em bom funcionamento, espere alguns minutos e tente ligar o carro que está com a bateria ruim;
  6. Se o carro pegar, espere alguns minutos e retire os cabos, um de cada vez.

Durante o processo, tome cuidado para que os bicos dos cabos fiquem bem firmes e não encostem em partes metálicas da bateria, pois isso é capaz de provocar faíscas.

O que fazer depois de realizar a chupeta?

Agora que você já sabe como fazer chupeta em bateria, é importante ter em mente que se trata de um procedimento de emergência.

Há várias razões pelas quais uma bateria pode descarregar, como tempo de uso, problemas no conectar, luzes ou equipamentos eletroeletrônicos, como rádio e faróis ligados mesmo com o carro desligado, entre outros.

Caso a chupeta não funcione, pode ser o indício de que há algum problema na parte elétrica do veículo ou que é hora de trocar a bateria, que costuma ter uma vida útil de 2 a 3 anos.

Um especialista pode utilizar um multímetro para verificar a tensão da peça e o nível de carga da bateria: normalmente o leitor mostra entre 12,3 V e 12,8 V com o carro desligado. Caso o leitor mostre 12,2 ou menos, significa que a bateria está descarregada e é preciso trocá-la.

Por fim, ao dar partida no automóvel, uma bateria em boas condições não permite que a voltagem caia para menos de 9 V.

Tire outras dúvidas sobre como fazer chupeta em bateria

Além de conferir o passo a passo, é importante conferir outras dúvidas frequentes relacionadas ao procedimento, entre elas:

Fazer chupeta pode estragar a bateria?

Não, a ligação direta não estraga a bateria, mas o carro que fornece a carga pode ser prejudicado, por isso, é importante se atentar à conexão dos polos da bateria e manter o veículo ligado durante o processo.

Como retirar os cabos das baterias?

Evite tirar os cabos de qualquer jeito, pois isso pode prejudicar a segurança e a bateria do carro, assim como de quem está realizando o passo a passo.

Siga a sequência ao tirar:

  • O cabo negativo da bateria auxiliar;
  • O cabo negativo da bateria com problema;
  • O cabo positivo da bateria auxiliar;
  • O cabo positivo da bateria com problema.

Os cabos devem ficar conectados por quanto tempo?

Depende. Se a bateria não estiver com problemas muito graves, a conexão já é o suficiente para dar partida no carro e normalizar a situação.

Porém, em alguns contextos é preciso esperar uns cinco minutos para que as cargas se normalizem e evitar que o carro morra logo em seguida. Já se for o caso de uma bateria muito descarregada, é recomendado ligar o carro que está fornecendo a carga e acelerar um pouco antes de dar a partida no outro.

A chupeta pode ser realizada na chuva?

Sim, a chupeta pode ser feita na chuva, porém, é preciso tomar cuidados básicos que são pontos de atenção na hora de manusear qualquer equipamento elétrico nessas condições.

Isso significa evitar água sobre o conectar ou porta de recarga da bateria.

Lembre-se de que, em caso de dúvidas, é sempre melhor esperar o suporte especializado para evitar danos maiores ao veículo e à sua segurança.

Gostou do conteúdo? Agora você já sabe como fazer chupeta em bateria. E no blog da Suhai, você encontra muitas outras dicas sobre cuidados e a manutenção de veículos.

Chave automotiva codificada: o que é e como funciona?

As chaves de um veículo não são todas iguais. Sabia que a chave automotiva codificada já é muito mais moderna e segura do que modelos convencionais, que têm somente um segredo mecânico e uma lâmina metálica?

Se você se interessa pelo mundo automotivo e utiliza o seu carro com frequência, seja para ir ao trabalho ou como transporte de lazer, está no lugar certo para tirar as suas dúvidas sobre as chaves codificadas. Continue a leitura e confira tudo o que precisa saber sobre o assunto!

O que é uma chave automotiva codificada?

Uma chave codificada é como a impressão digital do seu automóvel, pois possui um chip com um código eletrônico único que se conecta com a central de segurança. 

Ou seja: quando você utiliza a chave, ela autoriza a abertura da porta ou a partida do veículo porque há uma comunicação eletrônica entre ela e o sistema interno do carro.

Para entender melhor, é importante ficar claro que as chaves convencionais, por sua vez, funcionam de outra forma: o motor é acionado por meio de um segredo mecânico que é esculpido em uma lâmina metálica.

Como funcionam as chaves codificadas?

Uma chave automotiva codificada tem um chip (transponder) que armazena o código eletrônico. Quando ela é inserida na ignição, é emitido um sinal para a central de segurança que se localiza dentro do automóvel.

O motor só é acionado de maneira correta se a central receber a mensagem codificada programada previamente. Isso significa que o carro só liga quando há conexão entre a codificação da chave e da central, caso contrário, é acionada uma luz de alerta no painel e o veículo dá partida.

Quais são as vantagens e desvantagens desse tipo de chave?

Uma das vantagens mais atrativas da chave automotiva codificada é a segurança e a prevenção contra roubos e furtos, afinal, o carro só liga com o código criptografado.

Porém, há um lado negativo também que, nesse caso, é o seu custo elevado, seja para aquisição ou manutenção. Além disso, o tempo para realizar uma cópia também costuma ser bem mais longo do que de uma chave comum.

Quanto custa codificar uma chave?

Quando se adquire um veículo zero quilômetro que vem com uma chave codificada, o consumidor recebe a original e uma cópia virgem. No entanto, quando é feita uma compra de carro seminovo ou usado, nem sempre isso acontece.

Devido a toda a tecnologia envolvida, a perda de uma chave codificada gera uma dor de cabeça um pouco maior do que as chaves convencionais. 

Para solicitar uma cópia, é necessário saber qual é o código do veículo — caso tenha perdido ou se esquecido, é possível solicitá-lo à concessionária. E tenha em mente que, dependendo do modelo do carro, o valor para reparar essa perda pode chegar em torno de R$ 800,00.

Quais cuidados você precisa ter com a sua chave automotiva codificada?

Como esse modelo de chave é bastante caro, é importante redobrar a atenção para evitar perdas ou danos. Aqui vão algumas dicas:

  • Evitar quedas de grande impacto que podem corromper o chip da chave;
  • Não deixá-la próxima de eletrônicos, como celulares, tablets, computadores ou outras chaves que podem afetar sua funcionalidade e comunicação com a central devido ao campo magnético;
  • Não utilizar álcool em gel para limpar a chave.

Se por algum motivo a sua chave não funcionar, é recomendado ir até a concessionária ou a um mecânico de confiança para solucionar o problema da melhor forma possível.

Os 4 problemas mais comuns das chaves codificadas

Apesar das vantagens relacionadas à segurança, a chave automotiva codificada também pode sofrer com alguns problemas. Os principais são:

1. Perda do código da chave

Não é incomum o chip perder a codificação, o que pode ser resultado da perda da chave em si ou de alguma interferência de dispositivos próximos. Também pode ocorrer a decodificação no chip que está na ignição do carro.

O problema costuma ser resolvido com o suporte da concessionária ou de um mecânico, que irá incluir o código do automóvel mais uma vez.

2. Falhas no circuito eletrônico do carro

Outro ponto de atenção é o fato de que instalações equivocadas de equipamentos do campo elétrico do carro, como som, travas e vidros, são capazes de gerar problemas na chave.

Isso acontece porque estamos nos referindo a um sistema de segurança eletrônico e, portanto, a chave codificada precisa ser instalada em um carro com a parte elétrica em perfeito funcionamento.

Leia também | Carro automático não quer ligar? Confira possíveis causas e o que fazer 

3. Chip danificado

Se a chave sofre algum tipo de forte impacto, como uma queda, isso pode danificar o chip e impedir o seu uso.

4. Bateria fraca

A bateria de uma chave codificada tem um período de validade e, se estiver descarregada, é normal que pare de funcionar e não seja possível destravar o carro. Nesses casos, a solução é simples: basta trocar por uma nova.

Com todas estas informações, você já conhece os diferenciais da chave codificada e o que fazer em caso de perda ou danos.

Gostou do conteúdo? No blog da Suhai, você encontra muitas outras dicas sobre os cuidados e a manutenção de veículos. Que tal conferir, agora, algumas dicas sobre produtos de limpeza para carros

Até a próxima!

Bebê conforto, cadeirinha e assento: quais são as diferenças e qual é o mais seguro para transportar crianças?

Bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação: entre essas opções, qual é a mais segura para transportar bebês e crianças? 

Está aí uma dúvida frequente, principalmente para famílias que irão ter um bebê pela primeira vez e ainda não conhecem os dispositivos de retenção para o transporte de crianças (DRC) que existem no mercado. 

Neste conteúdo, entenda a resposta para essa questão e saiba tudo sobre o transporte seguro de bebês e crianças em veículos.  

Bebê conforto, cadeirinha e assento: qual é o mais seguro? 

Indo direto ao ponto: todos esses dispositivos são seguros para o transporte de crianças e bebês em veículos. Isso mesmo! 

E a verdade é que você irá utilizar em seu veículo, ao longo da primeira infância do seu filho, todos estes tipos de cadeirinha, de acordo com a idade e o peso da criança. 

Afinal, de acordo com o artigo 64 do Código de Trânsito Brasileiro, crianças com idade menor que 10 anos e com altura inferior a 1,45 m devem ser sempre transportadas no banco traseiro do veículo utilizando equipamento de segurança, seguindo as normas estabelecidas pela Resolução nº 819 do Contran, a famosa Lei da Cadeirinha.

Portanto, não é preciso escolher um desses dispositivos para utilizar, bebê conforto ou cadeirinha ou assento. Na hora certa, todos serão usados. 

A escolha que vai existir é entre a infinidade de marcas e modelos que existem, para cada um desses dispositivos, com preços e tecnologias variadas.

Mas qual é a diferença entre bebê conforto, cadeirinha e assento? 

Cada dispositivo de retenção tem suas particularidades. Entenda, abaixo, o que é,  para que serve cada um deles e qual é a idade recomendada para uso:

Bebê conforto

O bebê conforto para carros é um dispositivo de retenção para o transporte de crianças que tem formato de concha. Deve ser utilizado assim que o bebê sai da maternidade e até que ele complete o primeiro aniversário. 

O bebê conforto deve ser instalado no veículo, no banco traseiro, de costas para a frente, em um ângulo de inclinação de 45º.  

É interessante aos motoristas instalar também um espelho retrovisor infantil no encosto do banco traseiro do carro, para conseguir enxergar o rostinho do bebê enquanto dirige, verificando sempre se o pequeno está bem ao longo do passeio de carro.  

Cadeirinha 

A cadeirinha deve ser utilizada por crianças de 1 a 4 anos de idade ou com peso de 9 a 18 kg, conforme o limite estabelecido pelo fabricante do dispositivo.

Geralmente, as cadeirinhas possuem estrutura vertical e devem sempre ser instaladas de frente para o sentido de deslocamento do carro.

Elas contam com cintos de segurança integrados de cinco pontos, que distribuem melhor a energia do impacto ao corpo da criança em caso de colisão. 

Como a cadeirinha é utilizada por vários anos, a dica é investir em um dispositivo que conte com redutores que possam ser retirados conforme o crescimento da criança, mantendo-a confortável e segura, sem precisar comprar novos dispositivos até a chegada da nova fase. 

Assento (assento de elevação ou booster)

O assento, também conhecido como assento de elevação ou booster, serve para crianças com idade superior a 4 anos e até 7 anos e meio de idade, ou com até 1,45 metro de altura e peso de 15 a 36 kg, conforme o limite estabelecido pelo fabricante do dispositivo.

Trata-se de um dispositivo bem menor e mais simples, quando comparado à cadeirinha ou ao bebê conforto e que não conta com cinto próprio. Por isso, é utilizado o próprio cinto do carro para prender o dispositivo ao banco e a criança ao dispositivo.

Para quem precisa de mais espaço no banco traseiro, muitas vezes por ter outra criança menor, é interessante aderir ao assento assim que possível, já que ele é um dispositivo muito mais compacto. 

Cinto de segurança do carro

A criança a partir dos 7 anos e meio e com altura superior a 1,45 metro de altura, que já consegue apoiar as costas no encosto e dobrar os joelhos na extremidade do assento do carro, pode abandonar o booster e utilizar o cinto de segurança do próprio carro (no banco traseiro). 

E quando a criança pode ser transportada no banco da frente do veículo? 

O transporte de crianças no banco da frente, com o cinto do carro, só é permitido para crianças com idade superior a 10 anos e com mais de 1,45 m de altura. 

Crianças com menos de 10 anos podem utilizar o banco dianteiro do veículo, com o uso do dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura, nas seguintes situações: 

  • quando o veículo for dotado exclusivamente do banco dianteiro (picapes, por exemplo); 
  • quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro;
  • quando o veículo for dotado originalmente de cintos de segurança subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros. 

Precisa de bebê conforto, cadeirinha e assento ao utilizar táxis ou carros de aplicativos?

Taxistas e motoristas de aplicativo, mesmo que transportem crianças, não são obrigados a levar junto ao carro  bebê conforto, cadeirinha e assento. 

Isso porque os automóveis dessa categoria foram unidos, na nova legislação, aos carros de aluguel e de transporte coletivo, que são veículos que podem dispensar a necessidade de trafegar com os dispositivos de retenção infantil.

Por isso, o ideal é levar a própria cadeirinha, assento ou booster sempre que for chamar um transporte particular. 

Qual a multa para quem não utiliza bebê conforto, cadeirinha e assento?

A multa para quem não utiliza o dispositivo de retenção para crianças adequado para cada idade está prevista no Artigo 168 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). 

A infração, de natureza gravíssima, tem valor de R$ 293,47 e soma sete pontos na CNH do motorista. E como medida administrativa, o veículo flagrado sem a cadeirinha pode ser retido até que a irregularidade seja sanada. 

Isso quer dizer que a viagem só pode continuar se alguém levar o dispositivo correto para a criança e colocar no carro ou, ainda, se alguém, dirigindo outro veículo com o dispositivo adequado, transportar a criança para o condutor autuado.

Como escolher o bebê conforto, a cadeirinha e o assento ideal? 

É preciso considerar, em primeiro lugar, se os equipamentos contam com o selo do Inmetro. Isso garante que o produto foi produzido dentro de todas as normas necessárias para a segurança da criança. 

Outro fator importante a considerar é o sistema de fixação existente no carro. Alguns veículos  contam com sistemas diferenciados (isofix e latch), que são mais práticos e mais seguros. Mas não adianta comprar um dispositivo com esse sistema se seu carro não permite a utilização dele. 

Mais um ponto de atenção é em relação ao material que o dispositivo é produzido. Algumas cadeirinhas, por exemplo, são menos acolchoadas, mais duras. 

E por mais que essa característica não diminua a segurança do equipamento (se contar com o selo do Inmetro), pode gerar desconforto físico para a criança (e criança irritada, chorando, pode desviar a atenção do condutor e gerar acidentes). 

Para cadeirinhas, que são usadas por um longo período (de 1 a 4 anos, no mínimo), pode valer a pena investir em produtos mais sofisticados, que contam com almofadas redutoras, apoios para a cabeça e diferentes graus de inclinação. 

Inclusive, mesmo que a criança complete 4 anos, algumas dessas cadeirinhas podem ser apropriadas para pequenos de até 36 kilos. Ou seja, é possível seguir com a cadeirinha para além dos 4 anos e não precisar aderir ao assento de elevação em nenhum momento. 

Agora você já sabe as diferenças entre bebê conforto, cadeirinha e assento. Aproveite para acessar outros conteúdos sobre o universo dos motores no NA RUA com a Suhai, nosso canal de informações no YouTube. 

Leia também | Proteção no carro: confira os tipos de cadeirinhas recomendados para cada idade

Shampoo automotivo: como escolher a melhor opção para o seu veículo?

O shampoo automotivo é um produto que vai ajudar muito na lavagem e também na proteção da pintura do seu carro. 

Mas, para preservar a aparência, o visual impecável e a durabilidade, você precisará escolher o shampoo certo. 

No mercado, você encontrará uma grande variedade de opções, desde produtos com cera que proporcionam um brilho extra até desengraxantes que removem impurezas mais pesadas. E pode até achar quem ensine como fazer shampoo automotivo!

E aí: como saber se pode confiar nas dicas que você vê por aí?

Neste conteúdo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

O que é shampoo automotivo?

O shampoo automotivo é um produto formulado especialmente para a limpeza de veículos, projetado para remover sujeira, poeira e contaminantes sem danificar a pintura

Além de sua função principal de limpeza, ele também pode oferecer proteção adicional, dependendo de sua formulação. 

Confira algumas opções disponíveis no mercado:

  • Shampoo neutro: ideal para uso regular, pois é suave e não contém substâncias abrasivas. Sua fórmula é conhecida por ser mais balanceada, o que significa que não altera o pH da pintura do carro, tornando-o seguro para a lavagem frequente;
  • Shampoo automotivo com cera: combina a limpeza com a aplicação de cera, proporcionando um brilho adicional e uma camada de proteção da pintura contra alguns agentes externos, como sol excessivo e chuva;
  • Shampoo desengraxante: formulado para remover sujeiras mais pesadas, como graxas e óleos, sendo ideal para veículos que demandam uma limpeza mais profunda, como off-road ou aqueles que circulam em ambientes industriais.

Qual é o melhor shampoo automotivo?

Entre os melhores shampoos para carros, algumas marcas se destacam pela qualidade e confiabilidade. A 3M, Turtle Wax, Vonder, Luxcar, Vonixx e Proauto estão entre as alternativas mais buscadas pelo consumidor.

Qual a diferença entre shampoo e detergente? 

Shampoos automotivos de qualidade são desenvolvidos para cuidar da pintura, com ingredientes que limpam sem agredir. Já os detergentes comuns, apesar de removerem resíduos de alimentos e graxas, usam componentes como ácido sulfônico e soda cáustica, que podem ser muito agressivos para a pintura do carro. 

Shampoos para carros removem sujeiras complexas, como resinas, resíduos de árvores, aves e insetos, poeira de construção, entre outros, preservando a cera e os selantes aplicados no veículo.

Já no caso de detergentes, formulados com o foco em reduzir custos de produção para tornar o produto mais acessível, podem corroer o verniz e remover a cera protetora do carro, resultando em manchas e danos irreversíveis à pintura.

Então, embora seja tentador (e até parecer uma boa ideia) usar produtos de limpeza doméstica para lavar o carro e economizar, o uso desses produtos pode reduzir drasticamente a vida útil da pintura e a proteção do veículo.

Pode usar shampoo para lavar carros?

Sim, os shampoos são ideais para a lavagem de veículos, desde que sejam produtos automotivos. Eles são especificamente formulados para proporcionar uma limpeza automotiva eficiente, removendo sujeira e contaminantes sem danificar a pintura. 

Uma das orientações mais importantes é a diluição correta do produto, caso seja um shampoo automotivo concentrado. Cada tipo pode ter recomendações diferentes quanto à proporção de diluição, e utilizar a quantidade errada pode comprometer tanto a eficácia da limpeza quanto a segurança da pintura. 

Portanto, para obter os melhores resultados na lavagem do seu carro, siga as instruções do fabricante sobre como diluir o shampoo automotivo e aplicá-lo corretamente. 

Qual o melhor sabão para lavar carros?

O melhor sabão para lavar carros é, na verdade, um bom shampoo automotivo. Uma das principais características é o pH neutro, que assegura que o produto não danificará o acabamento e a proteção da pintura. 

Além disso, sempre que puder, opte por shampoos que contenham ingredientes biodegradáveis, pois esses produtos não só mantêm a qualidade pintura, como também são mais amigáveis ao meio ambiente. 

Comparados a produtos domésticos, como sabões líquidos comuns ou cosméticos, os shampoos automotivos são superiores por serem especificamente formulados para as necessidades dos veículos. 

Qual é o produto pode ser usado para lavar o carro?

Ao considerar qual produto pode ser usado para lavar o carro, há diferentes opções além do shampoo automotivo tradicional, como a alternativa de lavagem a seco e os shampoos desengraxantes. 

A lavagem a seco utiliza produtos em spray que contêm agentes lubrificantes. Essa alternativa é prática para limpezas rápidas e é particularmente útil em locais onde o acesso à água é limitado. Contudo, não é indicada para veículos muito sujos.

Já os shampoos desengraxantes removem sujeiras mais difíceis, como graxas e óleos, mas devem ser usados com cautela para não prejudicar a proteção da pintura automotiva.

No caso de limpezas mais profundas, também é interessante contar com o acessório conhecido como Snow Foam ou canhão de espuma.

Esse equipamento é indicado para remover sujeira acumulada e pode ser uma “mão na roda”! Mas lembre-se: você deve usar apenas shampoo neutro, e não o shampoo com cera, dentro do Snow Foam. 

Conclusão

A escolha do shampoo automotivo adequado é muito importante para garantir uma lavagem automotiva eficiente, prática e segura. Optar por produtos com pH neutro pode ajudar a proteger a pintura do seu veículo, enquanto shampoos que contêm cera proporcionam um brilho extra e uma camada adicional de proteção. 

Investir em um bom shampoo automotivo é, então, uma boa escolha para valorizar e prolongar a vida útil do seu veículo, assegurando que ele permaneça sempre bonito e bem cuidado!

Perguntas frequentes

Confira as respostas para as principais dúvidas sobre shampoo automotivo:

Como escolher o melhor shampoo para carros?

Escolha um shampoo automotivo com pH neutro para proteger a pintura, preferindo aqueles que oferecem cera para brilho e proteção extra.

Shampoo com cera é melhor que o neutro?

O shampoo com cera proporciona um brilho adicional e proteção, enquanto o neutro é ideal para uso frequente sem remover a cera existente; a escolha depende das necessidades específicas de manutenção do veículo e orçamento disponível.

É seguro usar produtos de limpeza doméstica no carro?

Não, produtos de limpeza doméstica podem ser agressivos e remover a cera, danificando a pintura e comprometendo a proteção do veículo.

Quando trocar o disco de freio? Saiba como identificar os sinais de desgaste

A manutenção adequada de um veículo passa por saber quando trocar o disco de freio. Isso garante segurança e evita diversos riscos durante o uso do carro ou da moto.

Saber identificar os sinais de que está na hora de realizar essa troca é fundamental. Por aqui, explicamos a função do disco de freio e trazemos detalhes importantes sobre os cuidados envolvendo esta peça do veículo e todo o sistema de frenagem. Confira!

O que é o disco de freio e qual é a sua função?

O disco de freio é uma peça que faz parte do sistema de segurança de um carro ou moto, sendo responsável pela conversão de energia cinética em calor para frear ou parar o automóvel.

Quando esta peça não está em condições adequadas, significa que o sistema de freios como um todo está inseguro e vulnerável a riscos. 

Os discos de freio garantem mais aderência do pneu com a superfície, principalmente em pistas molhadas. Portanto, é inegociável que a manutenção adequada seja realizada de tempos em tempos.

Quais são os riscos de não trocar o disco de freio?

A negligência na manutenção do disco de freio pode acarretar em consequências graves para vida do motorista e passageiros. Os principais riscos incluem:

  • Aumento na distância de frenagem, ou seja, resposta mais lenta do sistema que aumenta o tempo para parar o veículo;
  • Superaquecimento, causando comprometimento da estrutura;
  • Redução da eficiência, sendo que em alguns casos o sistema de freio pode nem funcionar;
  • Barulhos e ruídos mais constantes ao dirigir;
  • Aumento do índice de acidentes.

Quando trocar o disco de freio de carros e motos?

Para saber quando trocar o disco de freio, é preciso ficar atento aos sinais de que algo está errado no seu veículo. Preste atenção no seguinte para evitar consequências mais graves:

1. Dificuldade para frear

Este é um dos principais problemas que sinalizam quando trocar o disco de freio.

A dificuldade para frear significa que a peça está desgastada e, ao pisar no freio, o motorista tem a sensação de que o veículo não está reduzindo a velocidade. 

As respostas lentas para desacelerar são um risco ao dirigir e, diante dessa percepção, é preciso levar o carro ou moto para a manutenção.

2. Pedal de freio mais duro 

Outro ponto de atenção é o pedal de freio mais rígido do que o normal, exigindo uma força maior para desacelerar o carro. Esse sinal é importante porque deixa claro que a resposta do carro para frear está menos eficiente.

3. Vibrações na frenagem

Se, ao pisar no freio, você notar vibrações no volante ou no próprio pedal, é mais um indício de desgaste no disco de freio.

4. Cheiro de queimado

Caso sinta um cheiro de queimado após utilizar os freios do veículo, também pode ser um sinal de superaquecimento dos discos de freio.

5. Pouca resistência no freio

Ao mesmo tempo que a rigidez excessiva no pedal do freio é um problema, a baixa resistência também não é um bom sinal que indica a necessidade de verificar todo o sistema de frenagem.

6. Luz de freio acesa no painel

Se o painel do veículo está com a luz de freio acesa, é importante buscar ajuda profissional porque normalmente este é um sinal de desgaste excessivo de pastilhas e discos.

Qual é a vida útil de um disco de freio?

Quando estamos falando sobre quando trocar o disco de freio, é preciso entender sua vida útil.

A substituição costuma ser realizada próxima aos 40 mil quilômetros rodados, porém, é sempre recomendado verificar todo o sistema de freios nas revisões periódicas a cada 10 mil quilômetros.

A vida útil é determinada de acordo com a espessura mínima da peça, que costuma estar gravada no próprio disco ou no manual do fabricante. A medição da espessura é realizada com o micrômetro para obter uma leitura precisa.

Além disso, o mecânico também costuma fazer uma verificação visual, buscando sinais de desgaste em excesso, por exemplo, sulcos profundos, irregularidades ou trincas. A substituição é sempre necessária quando a espessura mínima for ultrapassada.

O que influencia o desgaste do disco de freio?

Você já sabe quando trocar o disco de freio, então agora é bom compreender também os fatores de influência no desgaste desta peça.

A deterioração do disco de freio acontece naturalmente, conforme o veículo é utilizado, e não há como evitar isso. Quanto maior a quilometragem, mais próximo você está de precisar realizar a troca.

Além disso, as pastilhas têm vida útil menor e são uma peça-chave importante para acionar o disco, ou seja, é fundamental cuidar da manutenção desta peça também, porque uma pastilha inadequada ou muito velha pode ocasionar maior desgaste do disco de freio.

Outro fator de influência é o superaquecimento. Os discos de freio podem alcançar altas temperaturas e se dilatar, o que provoca danos estruturais quando não são resfriados da maneira correta. Por isso, choques térmicos acabam aumentando os riscos de desgaste.

Pronto! Você já sabe quando trocar o disco de freio e tem conhecimento sobre os sinais de que é preciso prestar mais atenção ao sistema de frenagem do seu veículo. Dessa forma, você garante mais segurança no trânsito e evita acidentes.

Gostou do conteúdo? No blog da Suhai, você encontra muitas outras dicas de manutenção de veículos.

Até a próxima!

Bateria: qual é a melhor e como escolher a opção ideal para o seu veículo?

Saber qual bateria é a melhor para o seu veículo é muito importante para evitar prejuízos na hora de fazer essa escolha.

Afinal, todo investimento para o seu carro, moto ou caminhão deve ser muito bem estudado e planejado. Assim, você garante maior durabilidade e conserva o seu automóvel por muito mais tempo.

Mais importante do que saber qual é a melhor marca, é fundamental ter clareza sobre quais pontos precisam ser avaliados. Ao longo deste conteúdo, você pode tirar as suas dúvidas e conferir as nossas dicas. Leia até o final!

Como escolher a melhor bateria para o seu carro?

Mesmo a bateria tendo uma função essencial para o funcionamento adequado do veículo, a maioria das pessoas não sabe o que considerar na hora de fazer essa compra. É muito comum só se atentar à marca e ao modelo da bateria na hora em que é preciso trocá-la.

Mas, atenção, pois nem todos os tipos de bateria são compatíveis com o seu veículo. Por isso, é importante avaliar o seguinte:

1. Verifique as informações do manual

Para evitar problemas, a recomendação inicial é consultar o manual do proprietário, no qual você encontra informações sobre as especificações técnicas da bateria recomendada pelo fabricante do veículo.

2. Confira a data de fabricação

Nem todo mundo sabe, mas as baterias, mesmo quando não são utilizadas, têm uma vida útil limitada. 

Por isso é tão importante conferir a data de fabricação antes de realizar a aquisição da mesma, afinal, as baterias muito antigas não irão funcionar conforme o esperado.

3. Escolha um modelo com capacidade de corrente de partida adequada

Outro ponto importante para se analisar é a capacidade de corrente de partida (CCA), que representa a quantidade de corrente elétrica que a bateria é capaz de fornecer em um ambiente mais frio. 

Ou seja: é um fator essencial para garantir que o carro dê partida mesmo em contextos de baixas temperaturas.

Portanto, é necessário optar por uma bateria com uma classificação de CCA ideal considerando as condições climáticas do local onde o veículo vai circular.

4. Certifique-se de que o tamanho é correto

As baterias têm tamanhos e formatos diferentes e, a fim de garantir o encaixe adequado no compartimento do automóvel, é necessário verificar as suas dimensões, seja consultando a bateria antiga ou por meio do manual.

5. Verifique o selo do Inmetro

Todas as baterias automotivas precisam vir com certificação. A comercialização, seja de uma bateria importada ou produzida no Brasil, só pode ocorrer com o selo do Inmetro. Esta é uma garantia de qualidade e vida útil do produto.

6. Consulte a garantia e a reputação da marca

Além de todos os aspectos técnicos, também é recomendado analisar a reputação da marca no segmento automotivo e, é claro, se é oferecida garantia para a bateria. Estes são indicativos importantes de confiança.

7. Busque um especialista para a instalação

De nada adianta ter escolhido uma excelente bateria para o seu veículo se você fizer a instalação de forma equivocada.

Caso você não tenha nenhum conhecimento técnico sobre como instalar uma bateria, é fundamental contar com o suporte de um profissional especialista. Afinal, caso você cometa algum erro, poderá comprometer o funcionamento e a segurança, o que pode acabar acarretando em prejuízos futuros.

Bateria para motos: qual é a melhor e o que levar em consideração para escolher?

Assim como os carros, também é preciso tomar cuidado na hora de escolher uma bateria para a sua moto. Essa decisão depende de diversos fatores, como o tipo de uso da motocicleta e o seu tamanho.

Motos pequenas e de uso diário, por exemplo, acabam utilizando baterias de chumbo-carbono por serem acessíveis e contemplarem as principais necessidades. 

Já as motocicletas maiores e que são utilizadas com maior frequência podem se beneficiar de uma bateria AGM, que tem maior capacidade e vida útil mais longa.

Por fim, para as motos de alta performance uma boa opção é a bateria de lítio, que é durável, leve e com bastante energia.

Afinal, qual é a melhor bateria para o seu veículo?

Tenha em mente que é impossível chegar a uma resposta universal sobre qual bateria é a melhor, afinal, como vimos neste conteúdo, a resposta pode mudar de acordo com o modelo do seu veículo e as particularidades de uso.

No entanto, é importante analisar a reputação da marca e, a partir das necessidades e especificações do seu veículo, escolher o modelo que melhor atende às suas necessidades e, é claro, que tenha um bom custo-benefício.

As 5 baterias de carro com melhor reputação no Reclame Aqui

Além da popularidade das marcas, a experiência de outros consumidores pode ser uma boa referência para escolher a bateria ideal para o seu veículo. Segundo a Revista Fullpower, com base no índice de reputação do Reclame Aqui, estas são as cinco marcas de bateria mais bem avaliadas em 2024:

1. Baterias Pioneiro – Nota 9,0

Com uma nota de 9,0, a Baterias Pioneiro lidera o ranking de satisfação no Reclame Aqui. A marca é frequentemente elogiada pela confiabilidade de seus produtos e pelo atendimento ao cliente. Dos consumidores que registraram reclamações, 87,5% afirmaram que voltariam a adquirir produtos da marca.

2. Baterias Heliar – Nota 8,7

A Heliar também é bem avaliada, com nota 8,7. Reconhecida pela durabilidade de suas baterias e pelo suporte ao cliente, a marca mantém um bom índice de satisfação, com 83,8% dos consumidores dispostos a fazer uma nova compra.

3. Tudor Baterias – Nota 8,7

Empatada com a Heliar, a Tudor Baterias obteve uma nota de 8,7 no Reclame Aqui. Além da qualidade de seus produtos, a marca é mencionada positivamente pelo atendimento ao consumidor, com 78,6% dos clientes avaliando que comprariam novamente da empresa.

4. Baterias Zetta – Nota 7,9

A Baterias Zetta, com nota 7,9, é uma opção voltada para veículos que exigem menor demanda de energia. Apesar de sua linha de produtos ser mais limitada, a marca recebe boa aceitação em seu nicho, com 81,8% dos consumidores afirmando que voltariam a comprá-la.

5. Baterias Cral – Nota 6,5

A Baterias Cral fecha o ranking com uma nota de 6,5. Apesar de ser conhecida por oferecer uma ampla variedade de opções a preços mais acessíveis, a durabilidade de suas baterias é um aspecto frequentemente mencionado nas reclamações. Cerca de 55% dos consumidores declararam que fariam uma nova compra da marca.

Com estas informações, fica mais fácil escolher a bateria mais adequada para o seu automóvel, não é mesmo? Quer mais uma dica? Continue navegando pelo blog da Suhai para conferir mais conteúdos sobre segurança e manutenção de veículos.

Até a próxima!